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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
FOI BOM

Gerdau registra maior Ebitda desde 2008 no 3º trimestre

Aumento das vendas no mercado interno e depreciação do real ante o dólar puxa desempenho da siderúrgica para cima

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
28 de outubro de 2020
11:06 - atualizado às 17:42
Galpão da Gerdau
Galpão da Gerdau, uma das maiores empresas de aço do mundo. - Imagem: Divulgação/Gerdau

A Gerdau (GGBR4) fez bonito no terceiro trimestre. Aproveitou o bom momento do mercado interno e o câmbio favorável e registrou o maior lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) em um trimestre desde 2008.

O Ebitda subiu 68%, para R$ 2 bilhões. Em termos ajustados, que excluem itens não recorrentes que afetaram os resultados neste ano e no anterior, ele cresceu 46%, para R$ 2,1 bilhões, e a margem avançou de 14,8% para 17,5%.

A siderúrgica fechou o período de julho a setembro com um lucro líquido de R$ 795 milhões, 2,7 vezes acima do registrado no mesmo período de 2019.

Apesar do recorde trimestral do Ebitda, as ações da Gerdau operam em queda nesta quarta-feira (28), em dia de mau humor generalizado na bolsa. Os papéis fecharam em queda de 5,89%, a R$ 22,22.

A expectativa para o balanço era positiva. Em relatório publicado no final de setembro, o Credit Suisse dizia que a Gerdau aproveitaria uma recuperação da demanda a partir do segundo semestre, criando espaço para realizar novos ajustes nos preços dos produtos.

A Gerdau conseguiu aproveitar o momento. A receita líquida cresceu 23%, para R$ 12,2 bilhões, graças ao aumento de 4% das vendas de aço e de 17% da produção, além da depreciação de 36% do real ante o dólar nos últimos 12 meses, que teve efeito positivo na conversão das receitas das operações na América do Norte.

O bom desempenho operacional resultou em uma geração de fluxo de caixa livre positivo de R$ 2,3 bilhões, acima dos R$ 205 milhões do segundo trimestre e dos R$ 1,9 bilhão do mesmo período de 2019.

Além de todo o aspecto operacional, o lucro da Gerdau se beneficiou da melhora na linha financeira, graças a um ganho com variação cambial. A despesa financeira líquida recuou 46%, para R$ 303 milhões.

Ela também registrou um recuo da dívida líquida em relação ao acumulado do segundo trimestre, de R$ 14,4 bilhões para R$ 12,3 bilhões. O índice de alavancagem financeira – medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda – foi de 2,78 vezes para 2,07 vezes por conta de amortizações de dívida e maior geração de caixa no período.

Dividendos

Em nota separada, a Gerdau anunciou que vai pagar R$ 0,12 por ação em dividendos, com base no resultado apurado no terceiro trimestre.

O valor será pago em 18 de novembro, com base na posição dos acionistas em 6 de novembro.

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