🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM JUNHO – CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – ASSISTA AGORA

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Entrevista exclusiva

Os planos da NotreDame Intermédica depois das aquisições em série em plena pandemia

Glauco Desiderio, diretor de relações com investidores do Grupo NotreDame Intermédica, disse que a estratégia não é conquistar o país inteiro, mas ter presença nas regiões onde realmente faz diferença

Jasmine Olga
Jasmine Olga
30 de dezembro de 2020
6:01 - atualizado às 16:53
Intermédica
Glauco Desiderio, diretor de Relações com Investidores do Grupo Notre Dame Intermédica - Imagem: Divulgação/GNDI

Se 2020 foi um ano no mínimo intenso para todo mundo, imagine só enfrentar uma das maiores crises sanitárias da história na pele de uma empresa do setor de saúde. E ainda por cima em meio a um agressivo e concorrido processo de aquisições em série — foram 13 só neste ano.

Quando pedi a entrevista com Glauco Desiderio, diretor de Relações com Investidores do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), no começo de dezembro, o meu objetivo era justamente entender até onde a operadora pretende chegar com a estratégia de consolidação.

Desiderio está na companhia há quatro anos e vem acompanhando de perto toda a transformação pela qual a empresa passou, incluindo a preparação para a abertura de capital na B3, em 2018. Neste ano, a companhia entrou com tudo no Sul do país e em Minas Gerais (onde trava uma batalha direta com a Hapvida).

Mas não dá para falar de saúde em 2020 sem antes falar de coronavírus, até porque muitos dos investimentos feitos pela Intermédica foram oportunidades abertas justamente pelo efeito negativo da pandemia em players menores.

O cenário projetado lá no início da pandemia da covid-19 era de catástrofe: queda no número de empregos formais (e consequentemente perda de planos empresariais para as operadoras), aumento da inadimplência e congelamento dos reajustes e permissão de adiamento dos procedimentos eletivos por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Não que tenha sido fácil, mas o que se viu foi um cenário um tanto diferente. Embora os segmentos prestadores de serviços — como hospitais, laboratórios e as farmácias — tenham sofrido o maior baque, as operadoras de saúde continuaram crescendo rapidamente. As verticalizadas (aquelas que possuem uma rede fechada, com hospitais, clínicas e centros de diagnósticos próprios) então, nem se fala...

Leia Também

Paranoia do bem

Para Desiderio, a “paranoia” da empresa na hora de lidar com eventos adversos foi essencial para enfrentar o coronavírus do ponto de vista operacional.

Assim que a coisa começou a ficar feia lá fora, a Intermédica reforçou a compra de materiais de proteção e outros insumos e começou um planejamento com relação aos números de leitos, a reabertura de vagas e a continuidade do tratamento de pacientes crônicos, que não deveriam se expor desnecessariamente ao vírus.

A preparação começou ainda em março e contou com um grande suporte da tecnologia de medicina preventiva, um dos alicerces da companhia, já que as equipes de home care, telemedicina e um call center responsivo absorveram a maior parte das demandas dos beneficiários. E isso, claro, se traduziu em números que Desiderio classifica como 'auspiciosos', mesmo que fortemente afetados pela crise.

No terceiro trimestre, a Intermédica apresentou um balanço com 3,6 milhões de clientes (ou "vidas", no jargão do setor de saúde), um crescimento de 24,8% com relação ao mesmo período do ano passado. A receita foi de R$ 2,7 bilhões, 24,1% maior do que em 2019.

No segundo trimestre, auge da crise do coronavírus, a base de beneficiários cresceu 29,8%. O aumento do uso da tecnologia deve ser uma tendência nos próximos trimestres e, após concluída as sinergias em andamento, o número de vidas deve ultrapassar os 4 milhões.

Na visão do diretor do GNDI, em nenhum momento a crise do coronavírus fez com que o sistema verticalizado ficasse em xeque. Segundo Desiderio, essa foi uma oportunidade de escancarar a diferença entre o sistema público e privado de saúde, o que colocou ter um plano de saúde entre os serviços mais desejados pela população.

Um reflexo disso aparece no fato que a Intermédica cresceu para além das aquisições, mesmo com um aumento do desemprego no país.

“Aqueles que não tinham queriam contratar, aqueles que tinham não deixaram de pagar. Tudo aquilo que no começo era uma preocupação, a leitura que as empresas de saúde estavam danadas, não se materializou” — Glauco Desiderio, NotreDame Intermédica

A segunda onda de casos da covid-19 não assusta o executivo. “Acho que as medidas fizeram com que o grupo conseguisse sair dessa muito mais forte. Ter que enfrentar isso pela segunda vez nos traz muito mais confiança nesse momento.”

Quebra-cabeça

Desde 2018, quando fez sua estreia oficial na B3, a Intermédica já fez quatro outras ofertas de ações para reforçar o caixa e financiar o seu projeto de expansão — a última delas há apenas algumas semanas, mas para a venda de parte das ações do fundo norte-americano Bain Capital.

A pandemia fez com que hospitais prestadores de serviços rodassem por meses com uma taxa de ocupação muito baixa, o que os deixou em maus lençóis. Fortalecido, o GNDI aproveitou oportunidades pontuais de se firmar ainda mais em regiões já estratégicas para a companhia.

Só em 2020 foram 13 empresas. A Hapvida, segue passos semelhantes. As duas operadoras, inclusive, passaram a ter como foco o mercado de Minas Gerais, hoje dominado pela Unimed BH. A região Sul foi outro destaque, com o crescimento no Paraná e Santa Catarina.

Cada movimento é feito quase como se estivéssemos observando uma partida do tradicional jogo de tabuleiro War. No entanto, segundo Desiderio, essa não é uma corrida para conquistar todas as cidades do país. "Mais bonito que chegar para os investidores e falar 'eu estou espalhado no país inteiro' é estar onde realmente faz a diferença no jogo".

O racional é: para oferecer serviços, é preciso ter rede e a expansão é feita de forma concêntrica. O objetivo é criar uma estrutura completa em regiões densamente populadas, chamadas de hubs. O GNDI olha para cidades que estão a até 100 km de distância e monta uma estrutura completa, criando centros de referência regionais e que permitam ganhos de escala.

O diretor justifica a estratégia, que à primeira vista pode não fazer muito sentido para quem vive em grandes centros como São Paulo e não quer se deslocar muito para ter um serviço de qualidade.

“Se você vai para o interior de São Paulo e tem um hospital de referência para, por exemplo, cirurgias cardíacas, tenho certeza de que qualquer beneficiário que esteja em um raio de 60 km não vê como problema o deslocamento para uma cirurgia. Isso facilita muito.”

Na cola das mini-Intermédicas

As aquisições seguem uma lógica geográfica muito simples: consolidar a presença em regiões que concentram a maior parte da população brasileira e, consequentemente, a maior parcela dos empregos formais.

Hoje a paulista Intermédica está presente em cinco estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Juntos, esses estados representam 49% da população brasileira, 61,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e 58% dos beneficiários da saúde privada no Brasil.

A compra de concorrentes pequenos faz parte da estratégia, mas a entrada em uma nova região sempre se dá via aquisição de "mini-Intermédicas" —  que já operam com o modelo verticalizado em uma escala menor. As compras recentes do Grupo Santa Mônica, em Minas Gerais, da Clinipam, no Paraná, e do Hospital São Lucas, em Americana, seguem essa lógica.  

Desiderio explica que isso permite que a Intermédica entre com uma infraestrutura suficiente para oferecer os seus produtos de forma mais completa e depois adquira outros players para fortalecer sua presença.

A empresa procura entrar nesses mercados com uma participação de 4% a 5%. No longo prazo, o objetivo é crescer e consolidar até chegar a 20% nos mercados mais maduros.

“Não dá para chegar em Minas Gerais ou Curitiba comprando um player pequeno de 40 mil vidas e 50 leitos. O esforço de crescimento vai ser tão grande, hercúleo, que irei levar décadas para conseguir chegar onde eu quero. Então, se eu quero ser grande nessa localidade, a nossa ideia é investir nos hubs.”  

Com a pulga atrás da orelha

Embora o mercado costume reagir com euforia ao anúncio de aquisições na maior parte do tempo, alguns analistas questionam a qualidade dessas compras, principalmente quando comparadas aos movimentos feitos pela Hapvida. As ações da empresa (GNDI3), no entanto, refletem o otimismo do mercado com o setor e se valorizaram por volta de 15% em 2020.

Como acompanhei boa parte da reação do mercado aos anúncios e cruzei com esses alertas, questionei o diretor da Intermédica sobre a leitura de que algumas dessas aquisições possuem uma estrutura hospitalar deficiente e um tíquete médio muito baixo.

O executivo diz que esses são questionamentos válidos, mas lembra que são feitos utilizando como base somente os dados públicos disponíveis e que a estratégia da Intermédica é bem delineada.

Para que a decisão de adentrar uma nova região seja tomada, uma série de fatores são levadas em consideração, como o potencial de absorver clientes e até mesmo futuras aquisições que podem reforçar a estrutura verticalizada na região, mas o desenho só vai se consolidando com o passar do tempo.

O plano estratégico de aquisições do Grupo NotreDame Intermédica é guardado a sete chaves, segundo o executivo, mas um questionamento frequente dos analistas foi endereçado. “Posso te garantir o seguinte: regiões onde eu tenho mais vidas do que leitos... Essa questão vai ser resolvida.”

Outro ponto que costuma ser um foco dos analistas do setor de saúde é a capacidade de recuperação da geração de empregos. Como mencionamos anteriormente, é dali que saem os planos empresariais e coletivos, que hoje representam a maioria dos planos contratados no país, cerca de 86%.

A pandemia acelerou um processo que já vinha acontecendo nos últimos anos e o desemprego atinge hoje mais de 14% dos brasileiros. O diretor de RI da Intermédica afirma, no entanto, que essa não é uma preocupação atual da companhia, já que a empresa apresentou crescimento orgânico mesmo durante o auge da crise e destoou da geração de empregos.

A primeira razão é o modelo verticalizado, que consegue entregar qualidade com preço acessível e em um momento macroeconômico tenso, segundo Desiderio. A segunda é a distribuição geográfica do grupo, com o avanço em novos mercados e a criação de novos produtos verticalizados, aumentando a força de venda.

“Se o emprego não estivesse jogando contra, estaríamos crescendo muito mais”

A verticalização é o futuro?

Para Desiderio, a Intermédica e outros players que atuam com escala no mercado de forma verticalizada, como a Hapvida, são bons exemplos de que o sistema funciona e de que essas empresas devem se tornar grandes consolidadoras do setor.

Ele diz, no entanto, que este é um modelo difícil de replicar. Isso porque, segundo ele, para atingir a escala das companhias que já atuam dessa forma, mesmo as operadoras com muito dinheiro, como Amil e SulAmérica, levariam anos para alcançar a penetração e verticalização que hoje tem o GNDI.

"Temos um modelo de negócios onde se o sistema cresce, ou seja, se o número de usuários privados da saúde cresce, eu me beneficio, porque estou em um mercado crescente. Mas, se o mercado de saúde estagna ou cai, a companhia cresce ganhando marketshare dos outros pela sua proposta de valor. É simples assim”. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VALUATION ESTICOU DEMAIS?

É hora de sair da bolsa dos EUA? S&P 500 está caro, alertam BofA e XP — e há riscos (ainda) fora do preço

3 de junho de 2025 - 11:53

Os patamares de múltiplos atuais do S&P 500, o índice de ações mais amplo da bolsa norte-americana, fizeram o Bank of America (BofA) e a XP acenderem a luz de alerta

DESEMPENHO PESOU

Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking

3 de junho de 2025 - 11:18

Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado

BOM PRA CACHORRO

Fusão Petz e Cobasi: Cade aprova negócio sem restrições; veja quais os próximos passos e o que acontece com os acionistas

3 de junho de 2025 - 8:33

A Superintendência-Geral do Cade emitiu parecer favorável à combinação de negócios das gigantes do mercado pet. O que esperar agora?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

ECOR3 AGORA É BUY

De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?

2 de junho de 2025 - 14:27

Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra

DESTAQUES DA BOLSA

Nem só de aço vive a B3: Gerdau brilha, mas alta do petróleo puxa ações de petroleiras no Ibovespa

2 de junho de 2025 - 11:28

O petróleo ganhou força no exterior nesta manhã depois que a Opep+ manteve os aumentos de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores

O GATILHO QUE FALTAVA?

Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG

2 de junho de 2025 - 10:29

Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

VISÃO DO GESTOR

Bradesco Asset aposta em 5 ações para investir na bolsa brasileira no segundo semestre — e uma delas já subiu 35% em 2025

2 de junho de 2025 - 6:34

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro revelou as maiores posições da carteira de ações da gestora, que atualmente administra mais de R$ 940 bilhões em ativos

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Com ‘mundaréu’ de dinheiro gringo chegando à bolsa brasileira, Ibovespa aos 140 mil é só o começo, afirma gestor da Bradesco Asset

2 de junho de 2025 - 6:13

Na avaliação de Rodrigo Santoro Geraldes, head de equities na gestora, o cenário virou completamente para a bolsa brasileira — e nem mesmo a falta de corte de juros deve atrapalhar a valorização das ações locais em 2025

ACABOU O OTIMISMO?

Nem o ‘trade de eleições’ do Banco do Brasil (BBAS3) anima a XP: analistas rebaixam ação e cortam preço-alvo

1 de junho de 2025 - 14:01

Com resultado fraco no 1º trimestre e alerta para inadimplência no agro, XP entra no modo cautela quanto às ações do BB (BBAS3)

POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO

Ação defensiva, com motor de crescimento ligado e boa rentabilidade: Frasle (FRAS3) ganha novo selo de aprovação do Santander

1 de junho de 2025 - 11:36

Para analistas, empresa combina defesa em tempos difíceis com projeções robustas de lucro e expansão internacional

MAIOR UPSIDE

No bater das Azzas: Itaú BBA eleva preço-alvo para AZZA3 após disparada de quase 50% em 2025

31 de maio de 2025 - 15:22

O banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 47 para R$ 53 para o fim de 2025. O que está por trás da tese otimista?

MAIOR OTIMISMO

Favorita da saúde na B3: ação da Rede D’Or (RDOR3) já subiu 50% em 2025, mas Itaú BBA ainda vê espaço para mais

31 de maio de 2025 - 13:38

Analistas elevaram o preço-alvo para R$ 46 para o fim de 2025 e reforçaram o favoritismo da ação no setor de saúde

DESPEDIDA DA B3

Do IPO bilionário ao “au revoir”: Carrefour Brasil (CRFB3) deixa a B3 com valor de mercado 44% menor desde o IPO

31 de maio de 2025 - 11:47

Após oito anos de altos e baixos na bolsa, Carrefour encerra trajetória na B3 com ações em queda de 44% desde o IPO; relembre o que aconteceu com a varejista

OTIMISMO ESTRUTURAL

Ibovespa aos 150 mil pontos: XP prevê turbulência à frente, mas vê bolsa brasileira decolando em 2025

31 de maio de 2025 - 10:29

Mesmo com sinais de realização no horizonte, analistas mantêm visão otimista para a bolsa brasileira; veja as novas ações recomendadas

MAIS UM PASSO

Adeus, recuperação judicial: Ações da Gol (GOLL4) saltam na B3 após sinal verde para novo aumento de capital bilionário

30 de maio de 2025 - 12:30

Os acionistas deram sinal verde em assembleia para o aumento de capital bilionário previsto no plano de reestruturação; saiba os próximos passos

MAKE IN INDIA

Embraer (EMBR3) quer voar ainda mais alto na Índia e cria subsidiária para expandir presença no mercado indiano

30 de maio de 2025 - 10:19

Companhia anunciou nesta sexta-feira (30) o estabelecimento de uma subsidiária no país com sede em Nova Delhi; entenda os objetivos por trás do lançamento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar