Cade deve liberar ação conjunta de concorrentes
Será analisada pelo tribunal do órgão a assinatura de um memorando de entendimento entre grandes indústrias de produtos como refrigerantes, bebidas alcoólicas e alimentos em geral

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá firmar nesta quinta-feira, 28, acordo para permitir que empresas concorrentes no setor de bebidas e alimentos atuem de forma conjunta, na tentativa de combater efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Segundo o Estadão/Broadcast apurou, será analisada pelo tribunal do órgão a assinatura de um memorando de entendimento entre grandes indústrias de produtos como refrigerantes, bebidas alcoólicas e alimentos em geral.
A ideia, de acordo com fontes, é que as empresas possam atuar conjuntamente para ajudar pequenos e médios varejistas, que são os maiores responsáveis por fazer seus produtos chegarem aos consumidores.
Uma das ações previstas é o fornecimento de equipamentos de proteção aos varejistas, como álcool em gel e máscaras, para que possam reabrir as portas, em um momento em que muitos Estados estão flexibilizando as regras de isolamento social.
O Cade convocou uma sessão extraordinária para analisar a proposta dada a urgência dos impactos da pandemia no setor. A proposta partiu das empresas e foi submetida ao Cade porque os industriais temiam que essa atuação conjunta pudesse ser vista como uma associação irregular pelo órgão.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em abril, acordos entre empresas concorrentes, que em situação normal podem ser considerados infrações econômicas porque, em tese, são prejudiciais aos clientes, são tolerados e até incentivados pelo governo em momentos de crise, como a atual pandemia do coronavírus.
Leia Também
Na época, o presidente do Cade, Alexandre Barreto, disse ao Estadão/Broadcast que o órgão está vigilante para combater eventuais abusos.
Há exemplos práticos de companhias que deixaram a competição de lado para garantir a oferta de serviços. É o caso da "malha essencial" de voos ofertada pelas companhias aéreas. Em vez de concorrerem entre si em um momento de baixíssima demanda, Gol, Azul e Latam entraram em acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para combinarem as frequências semanais de viagens para as principais cidades do País.
Da mesma forma, os cinco maiores bancos do País fizeram um anúncio conjunto de adiamento de pagamento de parcelas de empréstimos em um movimento alinhado com o governo. Claro, Nextel, Sercomtel, Oi, TIM, Vivo e Algar Telecom se uniram em uma ação coordenada para garantir o atendimento da população.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Mais uma dor de cabeça: Cade barra participação da EMS nas decisões da rival Hypera (HYPE3)
A EMS é negada de participar na eleição de novo conselho da rival após ter oferta de aquisição recusada e considerada hostil pela Hypera
CFO da Gol (GOLL4) renuncia ao cargo em meio ao adiamento do fim do processo de recuperação judicial nos EUA
A renúncia do CFO vem acompanhada do adiamento do processo de RJ da Gol nos EUA, que estava previsto para acabar ainda neste mês
Procuramos independência: Ibovespa tenta se recuperar de queda em dia de IPCA-15, balanços e Haddad
IRB e Vivo divulgam resultados por aqui; lá fora, investidores concentram o foco no balanço da Nvidia
De onde não se espera nada: Ibovespa repercute balanços e entrevista de Haddad depois de surpresa com a Vale
Agenda vazia de indicadores obriga investidores a concentrarem foco em balanços e comentários do ministro da Fazenda
Sinal verde a negócio bilionário: superintendência do Cade aprova aquisição do Novo Atacarejo pelo Grupo Mateus
Negócio foi aprovado sem restrições e tem receita bruta anual estimada em R$ 10 bilhões
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Depois do bombardeio: Ibovespa repercute produção da Petrobras enquanto mundo se recupera do impacto da DeepSeek
Petrobras reporta cumprimento da meta de produção e novo recorde no pré-sal em 2024; Vale divulga relatório hoje
Vai decolar? Desconfiança de aprovação da fusão da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) pelo Cade faz ações caírem nesta manhã; confira
Durante o dia, ações da GOLL4 e da AZUL4 caíram na bolsa. Já no fim do pregão, os papéis da Gol haviam se recuperado, fechando o dia estáveis. As ações da Azul encerraram com queda de 1,15%, a R$ 4,30
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel
CSN (CSNA3) fecha o ano com aquisição de 70% de uma das maiores operadoras logísticas do Brasil por mais de R$ 742 milhões
A operação já era esperada pelo mercado, já que a CSN (CSNA3) havia anunciado proposta vinculante de compra no início de dezembro
Seu pacote chegou! Haddad confirma corte de R$ 70 bilhões, mas isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil deve pesar na bolsa hoje
O feriado do dia de Ação de Graças mantém as bolsas dos Estados Unidos fechadas por hoje e amanhã, o que deve aumentar a volatilidade global
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Dia agitado na bolsa: Ibovespa reage a RTI, Campos Neto, PIB dos EUA, Powell e estímulos na China
Relatório Trimestral de Inflação vem à tona um dia depois de surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro
Operação de R$ 7,5 bilhões entre Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) foi aprovada pelo Cade, mas o órgão receitou alguns ‘remédios’
A negociação da Marfrig e da Minerva já estava no radar do Cade há um ano e envolve 16 ativos na América do Sul – veja como ficou o acordo