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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
MUITO ESTILO

Arezzo compra Reserva por R$ 715 milhões e entra no mercado de roupas

Aquisição, que envolve pagamento em dinheiro e ações, permite à empresa ampliar em 3,5 vezes seu mercado de atuação

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
23 de outubro de 2020
11:02 - atualizado às 18:04
RESERVA arezzo
Imagem: Shopping Leblon

Diante de sinais de que o mercado moda vai ficar cada vez mais competitivo, a Arezzo (ARZZ3) se mexeu e anunciou nesta sexta-feira (23) a aquisição da marca Reserva por um total de R$ 715 milhões, visando entrar no mercado roupas masculina, feminina e infantil.

A compra agradou os investidores. As ações da Arezzo fecharam o dia em alta de 16,04%, a R$ 61. Acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

Fundada em 2004 pelos amigos de infância Ronny Meisler e Fernando Sigal, a Reserva é uma empresa que desenvolveu linhas de roupas com estilo despojado, produzindo e vendendo desde camisetas até shorts e calçados, conseguindo ao longo dos anos imprimir seu estilo e se tornar referência de lifestyle.

Ela conta atualmente com 78 lojas próprias nas principais capitais do Brasil, 32 franquias e tem presença em mais de 1.400 lojas multimarcas pelo país, além de realizar quase um quarto das vendas pela internet.

Pelos termos acertados entre as partes, os acionistas da Reserva receberão parte do valor em dinheiro e outra em participação na Arezzo, equivalente a 8,7% de seu capital social.

Meisler e Sigal, outros sócios minoritários e os atuais executivos permanecerão na administração da empresa, mas também se envolverão no desenvolvimento de vestuário e produtos de lifestyle para a Arezzo.

A incorporação ainda precisa passar por uma série de aprovações, inclusive do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O que acontece agora?

Com a aquisição, a Arezzo estima que vai ampliar em 3,5 vezes seu mercado de atuação, ao passar a comercializar roupas. O portfólio atual da companhia é concentrado em sapatos e acessórios, com marcas como Schutz e Vans.

“A operação insere-se na estratégia da companhia de complementar seus negócios no setor de moda e varejo, ampliar sua oferta de produtos e expandir seu portfólio de marcas buscando consolidar-se como uma house of brands [dona de marcas próprias], com a inclusão no portfólio do grupo Arezzo&Co (mediante a efetivação da operação) das marcas Reserva, Reserva Mini, Oficina Reserva, Reserva Go, INK e EVA”, diz trecho do comunicado.

A transação fortalece a posição da Arezzo no mercado de moda do país, três meses após o Grupo Soma, dono das grifes Farm, Animale e Maria Filó levantar R$ 1,8 bilhão em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Ter a Reserva em seu portfólio representa uma grande vantagem, uma vez que é uma empresa bastante conhecida e admirada pelos consumidores.

A compra ocorre num momento de transformação do varejo de roupas, bastante prejudicado pela crise da covid-19, que reduziu as compras dos chamados itens discricionários, aqueles produtos que os consumidores podem postergar compras, como é o caso de itens de moda.

Em 2019, a Reserva registrou faturamento de R$ 400 milhões, enquanto a Arezzo registrou uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão. No segundo trimestre, por conta da pandemia, a receita operacional líquida da Arezzo caiu 61%, a R$ 154,4 milhões.

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