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Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi repórter setorista de Banco Central no Poder360, em Brasília, redator no site EXAME e colaborou com o blog de investimentos Arena do Pavini.

Um panorama completo do mercado

Ibovespa em 150 mil pontos, PIB abaixo de 2% e câmbio estável: as perspectivas da Perservera para 2020

Equipe de analistas divulgou nesta semana um relatório sobre projeções de mercado aos seus clientes. Confira os detalhes

Fernando Pivetti
Fernando Pivetti
16 de janeiro de 2020
5:05 - atualizado às 18:36
Investimentos em 2020
Imagem: Shutterstock

Se em 2019 o cenário de investimentos do Brasil foi de bolsa em alta, crescimento moderado e juros em baixa, em 2020 esse panorama não deve mudar muito. Pelo menos essa é a perspectiva feita pela equipe de analistas da Perservera Asset Management, que divulgou nesta semana um relatório de mercado aos seus clientes.

Perspectivas Persevera para 2020:

  • Ibovespa: 150 mil pontos
  • PIB brasileiro abaixo de 2%
  • Inflação próxima aos 3%
  • Selic próxima dos 3% ao ano
  • Dólar estável

De todas as informações apresentadas no documento, a protagonista sem dúvidas foi aquela relacionada aos investimentos em bolsa. Ostentando mais de 30% de valorização em 2019, o Ibovespa deve ter espaço para subir outros 30%, na visão da asset. O esperado pela Persevera é que o principal índice da B3 deve romper a marca dos 150 mil pontos neste ano e dar ainda mais gás ao rendimento dos investidores de renda variável.

A projeção da Persevera para a bolsa é, no geral, mais otimista do que a média do mercado financeiro. A ideia dos analistas de um Ibovespa em 150 mil pontos se manteve mesmo após a forte alta das ações nas últimas semanas de 2019. Entre os combustíveis para esse otimismo estão o processo de recuperação das margens de lucros das empresas de capital aberto, além de um cenário de desalavancagem financeira e alavancagem operacional dessas companhias.

Motivos para o otimismo na bolsa:

  • Recuperação das margens de lucro das empresas
  • Desalavancagem financeira e alavancagem operacional das companhias

Os analistas justificam tal otimismo pela solidez com que os ativos negociados em bolsa tem crescido. “Mesmo depois de toda a apreciação, o múltiplo preço/lucro do Ibovespa continua próximo da média histórica. Não há uma bolha nos preços das ações brasileiras, de forma geral”.

A Persevera afirma ainda que, embora existam alguns exageros em relação a algumas empresas e ações específicas, as companhias brasileiras de capital aberto estão voltando a ser muito lucrativas, o que abre espaço para acreditar em uma valorização ainda maior do mercado de ações.

PIB brasileiro: nem mais, nem menos

A bolsa pode até estar alçando grandes voos, mas em termos de crescimento da economia brasileira, a previsão da Persevera não sustenta o mesmo otimismo. A equipe de analistas pontuou em relatório que dificilmente o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil rompa a marca de crescimento de 2% em 2020.

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Na conta dessa estimativa menos otimista estão fatores como o alto endividamento de empresas e da população, a prática sustentada de juros altos, o alto custo médio do crédito livre concedido pelo sistema financeiro, mesmo em um cenário de taxa Selic nas mínimas, além da lenta expansão do crédito e da fraca geração de empregos.

Por outro lado, quando o assunto é crescimento econômico para a nova década, a equipe da Perservera sustenta uma posição bastante positiva, com uma projeção de PIB potencial mais alta do que o estimado atualmente pelo mercado. Ocorre que essa retomada deve vir mais lenta do que o esperado, com um início de década ainda turbulento.

Na visão dos analistas, é nesse ponto que o investidor brasileiro mais deve ter paciência, uma vez que o cenário econômico deve seguir desafiador por um tempo.

Sobre o cenário econômico internacional, os analistas afirmam que a visão atual não difere muito daquela apontada para 2019. No radar, um mundo “cheio de riscos e ansiedade, mas que deve apresentar crescimento econômico moderado, sem chances de uma recessão global, inflação ainda muito baixa e, portanto, juros baixos e alta liquidez”. Esse tipo de ambiente externo é visto como benéfico para países que precisam prosseguir em sua rota de modernização e ajustes para o desenvolvimento, como é o caso do Brasil.

Inflação na ‘rédea curta’, câmbio no zero a zero

A inflação é mais um dos assuntos cujo otimismo da Perservera destoa do mercado. De acordo com a Asset, uma inflação em 2020 próxima de 3,0% está longe de ser improvável e, dentro do cenário de inflação muito baixa e atividade crescendo moderadamente, a visão dos analistas é de que o mercado subestima a probabilidade de cortes adicionais de juros no Brasil. Para eles, a Selic pode se aproximar dos 3% ao ano até o fim de 2020, e por lá permanecer por um bom período.

Já em relação ao dólar, a Persevera enxerga um espaço limitado para uma desvalorização do dólar frente ao Real, mesmo em um cenário positivo. “Se por um lado nunca tivemos nenhum temor sobre o risco de o câmbio no Brasil desvalorizar para além do nível de R$ 4,50, por outro não compartilhamos da expectativa de que o dólar poderia cair abaixo do nível de R$ 3,50”.

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