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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

No 0 a 0

Credit Suisse reduz previsão de PIB do Brasil para zero em 2020

Instituição prevê agora que o país terá uma recessão no primeiro semestre do ano, com contração de 0,1% no primeiro trimestre do ano e de 1,6% no segundo

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
17 de março de 2020
17:13 - atualizado às 17:16
Gráfico indicando queda
Gráfico indicando queda - Imagem: Shutterstock

O Credit Suisse cortou a projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2020 de 1,4% para 0,0%, de acordo com relatório divulgado pelo banco. A instituição prevê agora que o país terá uma recessão no primeiro semestre do ano, com contração de 0,1% no primeiro trimestre do ano e de 1,6% no segundo — ambos comparados com o trimestre imediatamente anterior.

Segundo o banco, o desempenho da economia brasileira nos primeiros três meses do ano foi menos afetado pelo impacto do surto do novo coronavírus, já que o país foi um dos últimos a apresentar a propagação da doença.

"Consequentemente, o impacto do coronavírus nos indicadores econômicos não foi relevante entre janeiro e fevereiro, mostrando os primeiros sinais negativos apenas na primeira quinzena de março", diz o banco suíço.

O Credit Suisse supõe uma recuperação econômica do país no segundo semestre do ano, com acelerações nos dois últimos trimestres. No entanto, ainda assim não se pode descartar uma contração mais significativa do produto, informa o banco, citando o tempo que o governo levará para conter o impacto do vírus.

"A resposta da política econômica anticíclica deve ser mais restrita agora
do que na Crise Financeira Global de 2008", diz o Credit, mencionando que naquela ocasião o governo empregou a política monetária e fiscal para reagir aos efeitos do choque. O momento atual, no entanto, indica capacidade limitada de usar ambas as ferramentas.

"O juro da política monetária já está em nível expansionista
limitando o espaço para fortes estímulos monetários", diz o banco.

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Por causa da deterioração das contas fiscais, o governo, segundo o Credit Suisse, se concentra em antecipar pagamentos ao setor privado e adiar pagamentos de impostos do setor privado ao governo. Como resultado, a grosso dessas medidas não representa "novos gastos".

Apesar do menor espaço para estímulos fiscais e monetários em comparação com o última crise global, o banco vê as instituições privadas do setor não-financeiro com um sólido balanço patrimonial e um sistema financeiro capitalizado, o que deve reduzir a probabilidade de contágio do setor financeiro.

O banco também prevê agora contração de 1,5% no PIB da América Latina em 2020, considerando o distanciamento social para brecar a pandemia do novo coronavírus e o declínio acentuado nos preços de algumas commodities. Seria o pior nível de crescimento desde 2009, quando o PIB regional encolheu 2%.

Os países que mais sofrerão com os choques são aqueles com as economias mais abertas, ou seja, México — cuja projeção de PIB passou de avanço de 0,7% para queda de 4% — e Chile — cuja previsão foi de crescimento de 1,8% para contração de 1,5% —, segundo o Credit Suisse.

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