🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

entrevista exclusiva

Reformas podem voltar à pauta do Congresso em até dois meses, diz Sachsida

Em entrevista ao Seu Dinheiro, o Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia conta que o governo pretende retomar agenda pró-mercado “fraterna” no pós-crise

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
22 de junho de 2020
6:01 - atualizado às 15:04
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida - Imagem: Gustavo Raniere/ME

O momento de retomar a agenda de reformas está próximo, e a tendência é que em no máximo em dois meses esses projetos voltem a ser pautados no Congresso Nacional. A afirmação é do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, em entrevista ao Seu Dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A volta da discussão sobre as reformas depende, contudo, do prolongamento da crise de saúde pública provocada pela pandemia do coronavírus. “Hoje, a prioridade é salvar vidas”, disse Sachsida.

Citando os exemplos da experiência internacional, o secretário do ministro Paulo Guedes avalia que a fase mais aguda da pandemia de covid-19 deve chegar ao fim no Brasil em junho ou julho, o que permitiria um avanço nesses projetos.

A essa agenda, segundo ele, se juntarão novas propostas para remodelar a assistência social e a política de empregos, além de uma nova lei de falência — o que faz o secretário reforçar o que chama de "fraternidade" do liberalismo.

Sachsida disse que, em razão dos impactos da pandemia, é natural que o governo se endivide mais e deva adicionar esses tópicos à pauta econômica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, disse que o governo não deixará de realizar privatizações e continuará com a responsabilidade fiscal como guia do crescimento econômico. “O país tem que parar de cometer os mesmos erros de sempre”, afirmou.

Leia Também

Confira os principais trechos da entrevista:

O mercado financeiro ficou um pouco tenso após o anúncio da saída do secretário Mansueto. A saída do secretário altera a dinâmica de trabalho da equipe econômica? 

Este é um governo eleito com a pauta liberal. E é natural que quando um quadro da qualidade do Mansueto saia você lamente. Não só é um quadro técnico excelente, como é uma pessoa acostumada a trabalhar em equipe. Tem muita credibilidade, muita experiência, é com certeza um técnico que seria bom ter no seu time. 

Reforço que seria ótimo se pudéssemos continuar contando com o Mansueto. É natural, no entanto, que você queira tentar coisas novas e continue com outros desafios. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o que o senhor acha do Bruno Funchal?

É um quadro experiente, experimentado. Já foi secretário do Tesouro do Espírito Santo, técnico qualificado, vai ter sucesso com o desafio. Confio nele.

O senhor escreveu recentemente em sua conta oficial no Twitter sobre a importância da agenda pró-mercado. Mas ao mesmo tempo o governo precisou adotar uma série de políticas de Estado para conter os efeitos do coronavírus na economia. O governo estuda, por exemplo, o renda Brasil. Qual vai ser o saldo disso no pós-crise?

De maneira alguma o governo deixará a agenda de lado. A agenda após a pandemia continua a mesma de antes. Agora, é importante ressaltar a frase do ministro Paulo Guedes: não existe liberalismo sem fraternidade. Esse é um lema da nossa equipe desde a época da campanha. Quando você fala em grandes liberais clássicos, como Friedman e Hayek, ambos defendiam programas de transferência de renda. Falar de Chicago é falar de Heckman, que defende programas de primeira infância. 

“O liberalismo embute, dentro dele, a fraternidade. É natural que, tão logo passe a pandemia, retomemos, sim, a agenda pró-mercado, mas a agenda pró-mercado tem que ser fraterna. Não há problema nessa fraternidade”

Na perspectiva do governo, qual é a prioridade dessa agenda pró-mercado para o período pós-covid-19?

Tão logo passe a pandemia, a agenda que nós já tínhamos retorna. Só que além dessa agenda, outras prioridades aparecem em decorrência da pandemia. Sobre a agenda que já tínhamos, nós temos que avançar no PL do saneamento básico, que hoje é o mais encaminhado e deve ser votado neste mês. A privatização da Eletrobras, a abertura econômica, a reforma tributária a independência do Banco Central também são outras medidas. O Brasil e o mundo vão sair mais pobres e mais endividados desta pandemia. Em decorrência disso, novos tópicos surgem com muita força. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quais seriam os outros tópicos?

Primeiro, vamos precisar de programas sociais mais robustos. O nível de pobreza deve se elevar após a pandemia, e temos que preservar o pilar macrofiscal. Como melhorar política social mantendo o teto de gastos? Vamos remanejar recursos dentro do orçamento. Vamos tirar recursos de programas ineficientes para programas comprovadamente eficientes no combate à pobreza.

Vamos precisar de políticas de emprego mais eficientes. Infelizmente, pela magnitude da pandemia, taxa de desemprego vai aumentar. Terceiro ponto, vamos precisar de uma lei de falências mais eficiente, porque a força da pandemia fará muitas empresas, principalmente microempresas, fecharem. Não podemos permitir que o estoque de capital dessas empresas fique se depreciando em uma disputa judicial por 5, 6 anos. Por fim, precisaremos de um mercado de crédito, de capitais e de garantias mais eficiente.

Quando o governo pretende retomar a agenda de reformas? Existe algum mês que o governo pôs como meta para retomar esses projetos?

Hoje, dependemos de uma questão associada à saúde. Agora, o que a experiência internacional mostra é que parece que em julho, agosto nós já poderemos avançar nas reformas. Creio eu que em junho, julho, é o final da pandemia. Mas hoje a prioridade absoluta é salvar vidas. Toda a agenda econômica agora está tentando manter a base produtiva funcionando, para salvar vidas, empregos e empresas.

Existe adesão no Congresso em meio ao momento atual, no contexto de pandemia, para aprovar as pautas da agenda de reformas?

Eu tenho certeza disso. O Congresso Nacional tem sido um parceiro da pauta econômica. Ano passado aprovamos a maior reforma estrutural da história da Previdência e do FGTS, aprovamos o maior leilão de cessão onerosa da história. Então, na pauta econômica, o Congresso tem sido o grande parceiro da equipe econômica. Tenho certeza que a pauta pró-mercado e de consolidação fiscal vão avançar muito bem no Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que acha do esforço do governo de constituir uma base política no Congresso, se aproximando do chamado Centrão?

O Brasil é uma democracia vibrante. É natural que você tenha aliados em pautas importantes para a população brasileira. 

E com toda a incerteza no setor privado com a pandemia, dado o que já vimos de volatilidade no mercado financeiro, o senhor acha que há apetite para se comprar ativos da União?

Vamos olhar o passado. Em 1994, nós tínhamos metade das localidades brasileiras sem telefone. Em 1998, havia ambiente mundial com crise do México, crise da Rússia e crise dos Tigres Asiáticos. E o governo fez a privatização da Telebras, e foi um tremendo sucesso. Se em 1998, no meio dessas crises, você fez essas privatizações e foi bem-sucedido, e ajudou a população, tenho certeza que o resultado vai ser igualmente positivo agora.

Entre as privatizações, a prioridade é a Eletrobras, correto? O senhor enxerga possibilidade de outras empresas sendo privatizadas?

É, eu digo a Eletrobras porque já está madura, está bem encaminhada. O governo Jair Bolsonaro foi eleito com a pauta liberal na economia e conservadora nos costumes. Na pauta econômica, a agenda de privatizações e concessões sempre muito presente durante a campanha e neste governo, então, temos que insistir em deixar o Brasil um país cada vez mais amigável à população.

De novo, em 1994 metade das localidades estava sem telefone. Dez anos depois, quase todo mundo estava com telefone. Saneamento básico no Brasil é uma coisa escandalosa. Uma em cada quatro escolas brasileiras não têm água encanada. Uma em cada seis escolas brasileiras não tem banheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Me parece que essa agenda de privatizações melhora o bem-estar da população, melhora a eficiência econômica, com os recursos arrecadados se abate a dívida pública e sobra mais para outros setores da sociedade. Aí podemos nos concentrar onde somos demandados, como saúde e educação.”

O senhor acredita que o Banco do Brasil também seja, como a Eletrobras, um caso de privatização pronto, como disse o ministro da Economia Paulo Guedes na reunião ministerial de 22 de abril, que deveria entrar na agenda de reformas?

Prefiro não dar nomes específicos, porque isso é uma decisão política — mas, de novo, este é um governo que foi eleito com uma pauta pró-mercado.

A previsão oficial de queda do PIB por parte do Ministério da Economia é de 4,7% neste ano em razão da pandemia. Como as medidas de isolamento social se prolongaram para além de 1º de junho, hoje você acredita que a queda do PIB será mais próxima de quanto?

Temos a prerrogativa de revisar a cada dois meses esse dado do PIB, então, a próxima revisão será em julho. Pelas nossas contas, cada semana de isolamento social custa R$ 20 bilhões em produção e 0,3 ponto do PIB. E cada semana aumenta a probabilidade de falência de empresas, de aumento do desemprego, aumenta endividamento de pessoas e empresas. Estamos revendo os dados, se houver necessidade revisaremos a estimativa.

O governo deverá estender o auxílio emergencial por mais dois meses. O senhor tem falado há algum tempo que essas medidas de auxílio têm data para acabar, que elas se encerram neste ano. O prolongamento do auxílio põe em risco um ajuste fiscal “bem feito”?

O teto de gastos é o pilar macrofiscal do país. Se governo gastar mais, o crescimento vai piorar, é o que mostra a literatura. Para garantirmos crescimento sólido, temos que manter o compromisso com a responsabilidade fiscal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas é natural que, diante de uma pandemia, a situação fiscal piore um pouco, que façamos uma série de medidas. E, infelizmente, a duração da pandemia foi maior do que o que foi oficialmente estimado, que era 3 meses. Mas repito: todas essas medidas terminam inevitavelmente no fim deste ano, é o compromisso do governo.

Vejo que o senhor enfatiza a posição liberal da política econômica, mas ouvimos por parte de economistas, gestores e analistas um certo receio com relação a uma possível mudança nessa postura. Nessa visão, o liberalismo econômico cederia ao desenvolvimentismo. Como o senhor responderia a esse temor?

Este governo não cometerá erros passados. O país tem que parar de cometer os mesmos erros de sempre. Foi o desajuste fiscal que gerou a crise de 2015 e 2016. De novo, temos que insistir no que estava dando certo. Se você pegar os dados, no segundo semestre de 2019, tivemos o melhor semestre da economia desde 2013.

Ora, a agenda de consolidação fiscal e de combate à má alocação de recursos estava dando certo. Veio essa pandemia, atrapalhou um pouco… Infelizmente, foi um fenômeno triste, várias vidas foram perdidas. Mas tão logo passe essa pandemia, temos que retornar a agenda que já vinha dando certo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MECANISMO CONTRA GOLPISTAS

BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas

2 de dezembro de 2025 - 14:49

Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro

ECONOMIA DE ATÉ 80%

CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação

2 de dezembro de 2025 - 11:19

Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país

EXAUSTÃO MENTAL

A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje

2 de dezembro de 2025 - 10:38

Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional

PARADA PARA MANUTENÇÃO

Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores

2 de dezembro de 2025 - 7:06

Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania

FORA DO CONSENSO

Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano

1 de dezembro de 2025 - 19:11

No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027

TECNOLOGIA NOS METRÔS

Metrô de São Paulo começa a aceitar pagamento com cartão de crédito e débito direto na catraca; veja como vai funcionar

1 de dezembro de 2025 - 17:00

Passageiros já podem usar cartões de crédito ou débito por aproximação na catraca, mas integração com ônibus continua exclusiva do Bilhete Único

NOVAS REGRAS

CNH sem autoescola: quais são os requisitos para o instrutor autônomo?

1 de dezembro de 2025 - 16:53

Nova resolução do Contran cria o instrutor autônomo e detalha os requisitos para atuar na formação de condutores no modelo da CNH sem autoescola

QUEDA DE 90% NA CARGA HORÁRIA

Contran toma decisão irrevogável sobre o projeto da CNH sem autoescola

1 de dezembro de 2025 - 15:48

Nova resolução do Contran libera a CNH sem autoescola, cria instrutor autônomo, reduz carga horária prática e promete queda de até 80% no custo da habilitação

FLA-FLU DA GRANA

Flamengo torce contra rival para fechar o ano como clube brasileiro com maior arrecadação em 2025

1 de dezembro de 2025 - 13:42

Mesmo com o tetracampeonato da Libertadores 2025 e mais de R$ 177 milhões em premiações, o Flamengo ainda corre atrás de rival na disputa pela maior arrecadação do futebol brasileiro neste ano

NOVO RECORDE

Black Friday 2025 e décimo terceiro levam o Pix a novo recorde de movimentação diária

1 de dezembro de 2025 - 12:00

Transações superam a marca anterior e consolidaram o Pix como principal meio de pagamento digital do país

BOLETIM FOCUS

Mercado corta projeção para inflação de 2025 — de novo —, mas juros continuam estacionados neste ano e no próximo

1 de dezembro de 2025 - 11:42

Economistas consultados pelo BC esperam que tendência de arrefecimento dos preços perdure neste ano, mas siga quase estável no próximo

MEMÓRIA RESGATADA

Essa cidade foi derrubada por uma empresa privada para dar lugar a um reservatório — e o que existe lá hoje é surpreendente

1 de dezembro de 2025 - 11:30

Cidade fluminense destruída para ampliar um reservatório ganha novo significado décadas depois, com parque ecológico

ANOTE NO CALENDÁRIO

Relatório Jolts, discurso de Powell e balança comercial do Brasil são destaques da agenda econômica

1 de dezembro de 2025 - 7:03

Os investidores ainda acompanham divulgação do IPC-Fipe de novembro, além do PIB do 3º trimestre do Brasil e da Zona do Euro

COMUNICADO SOBRE O IR

Imposto de Renda: Lula fará pronunciamento neste domingo (30) sobre medida que altera a tributação 

30 de novembro de 2025 - 14:55

A fala será transmitida às 20h30 e trará como principal anúncio a nova faixa de isenção para R$ 5 mil além de mecionar os descontos extras para rendas intermediárias

BOMBOU NO SD

Plano da Petrobras (PETR4), despencada da Hapvida (HAPV3) e emergentes no radar: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana

30 de novembro de 2025 - 11:31

O anúncio estratégico da estatal, a forte queda da operadora de saúde e a análise do Morgan Stanley com Brasil em destaque; veja o que mais movimentou o SD

NOVO MILIONÁRIO

Ganhador da Mega-Sena 2945 embolsa prêmio de mais de R$ 27 milhões com aposta simples 

30 de novembro de 2025 - 9:22

Não foi só a Mega-Sena que contou com ganhadores na categoria principal: a Lotofácil teve três vencedores, mas nenhum deles ficou milionário

BALANÇO SEMANAL

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: Vamos (VAMO3) lidera ganhos da semana, Hapvida (HAPV3) fecha como pior ação

29 de novembro de 2025 - 14:54

Dólar recua, inflação segue dentro da meta e cenário de juros favorece fluxo de investidores

HABEAS CORPUS CONCEDIDO

Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, é liberado da prisão com medidas cautelares; veja o que acontece agora 

29 de novembro de 2025 - 13:35

A desembargadora Solange Salgado da Silva concedeu o habeas corpus com a justificativa de que os delitos atribuídos ao banqueiro “não envolvem violência ou grave ameaça à pessoa”

RUMO À GLÓRIA ETERNA

Final da Libertadores 2025: veja quando e onde assistir a Palmeiras x Flamengo

29 de novembro de 2025 - 10:47

A Final da Libertadores 2025 coloca Palmeiras x Flamengo frente a frente em Lima; veja horário, onde assistir e detalhes da grande decisão

MAIS DINHEIRO

Olho no prêmio: Mega-Sena acumula e vai pagar R$ 27 milhões

29 de novembro de 2025 - 9:29

Segundo a Caixa, o próximo sorteio acontece neste sábado, dia 29 de novembro, e quem vencer pode levar essa bolada para casa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar