Pague pouco, e leve menos ainda: a diferença entre investir no IRB e na Amazon
Eu já perdi as contas de quantas pessoas eu vi quebrar a cara depois de comprar uma ação só porque ela tinha despencado 50%, 70%, ou mais

O objetivo de qualquer investidor é comprar barato e vender caro. Ponto final.
Até aqui, nenhuma novidade, né? Não é preciso ser nenhum Warren Buffett para chegar a essa conclusão.
Mas como definir o que está barato?
Como encontrar um negócio que custa X hoje, mas que tem potencial para valer o dobro daqui a alguns meses?
"Vai subir porque já caiu muito"
Se é baseado no argumento acima que você está pensando em comprar a sua próxima barganha na bolsa, esqueça!
Você tem grande chances de se dar mal.
Leia Também
Eu já perdi as contas de quantas pessoas eu vi quebrar a cara depois de comprar uma ação só porque ela tinha despencado 50%, 70%, ou mais.
Aliás, neste 2020 tão atípico, o que não falta por aí são essas "promoções imperdíveis" na bolsa brasileira. Mas será que o fato de ter despencado é o suficiente para definir que o papel tem um amplo espaço para valorização?
80% de desconto?
Se 2020 foi ruim para muitas companhias, ele fez um verdadeiro estrago nas ações do IRB (IRBR3).
Se não bastassem os impactos da pandemia nos resultados, a companhia ainda se viu envolvida em um esquema de manipulação de dados contábeis para inflar a sua rentabilidade de curto prazo.
Como você já deve ter visto, as ações derreteram e já acumulam cerca de 80% de desvalorização no ano.
Mas e aí? Será que agora ficou barato?
O fundo do poço tem porão
E se eu te disser que as ações do IRB ficaram ainda mais caras do que antes, você acredita?
Parece loucura, eu sei, mas foi exatamente isso o que aconteceu.
Com a saída dos antigos CEO e CFO, o caminho ficou aberto para a companhia "limpar" o balanço e dar a volta por cima, o que é ótima notícia.
Mas os ajustes não vão acontecer do dia para a noite. O prejuízo recorde de quase R$ 700 milhões apresentado na última sexta representa apenas o começo de um longo processo de ajustes de contratos que continuarão afetando os lucros e a rentabilidade por algum tempo.
As ações da companhia se desvalorizaram muito, mas a expectativa é de que os lucros recuem ainda mais nos próximos trimestres.
É por isso que, sob a ótica do múltiplo "preço/lucros", o papel está ainda mais caro do que antes.
É como se fosse uma promoção ao estilo "pague pouco, e leve menos ainda".
Se essa é a sua praia, vai fundo. Eu tô fora!
Nem tudo o que subiu está caro
O mesmo raciocínio vale para o que subiu. Nem todas as ações que sobem estão "sobrevalorizadas".
A pandemia trouxe uma série de dificuldades, principalmente para as companhias que já estavam enfrentando problemas operacionais.
Mas a mesma pandemia ajudou ainda mais algumas empresas que já estavam voando, o que ajudou a aumentar ainda mais a sua distância para as rivais.
A Amazon é um exemplo claro disso. O lockdown não apenas forçou as vendas online, como fez a penetração das vendas no e-commerce aumentar em 8 semanas o que teria demorado pelo menos mais 10 anos.
Isso quer dizer que, apesar da pandemia ter representado um problemão para a maior parte dos setores, para a Amazon, as perspectivas de vendas só melhoraram.
É verdade que o preço das ações da companhia subiu mais de 80% neste ano.
Mas somente no segundo trimestre de 2020 (2T20) o lucro dobrou na comparação com o mesmo período do ano passado. Ou seja, os lucros estão crescendo a uma taxa ainda maior do que o preço das ações, sustentando a alta dos preços.
Separar o joio do trigo
Será que a ação subiu porque fez jus, ou trata-se de uma bolha?
Será que o papel despencou porque mereceu ou será que a queda já foi longe demais?
Essa é a pergunta a se fazer na hora de decidir comprar uma ação, e não "comprar a que caiu mais" ou "vender a que mais subiu".
Se precisar de ajuda para separar o joio do trigo na bolsa, deixo o convite para conhecer a série As Melhores Ações da Bolsa.
Por exemplo, lá você vai encontrar tanto uma companhia de varejo que se valorizou no ano depois de aproveitar a pandemia para aumentar ainda mais o seu poderio, como também uma operadora de shoppings que, depois de cair mais de 40% no ano, já se encontra com amplo espaço para recuperação com a retomada.
Além dessas, o Max Bohm ainda separou mais 15 ações com grande potencial para você investir agora e surfar da melhor maneira a retomada da bolsa brasileira.
Um grande abraço e até a próxima!
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)