Onde eu devo investir meu dinheiro agora?
A pergunta do título é talvez a que eu mais ouço de amigos, parentes e colegas por trabalhar na cobertura de finanças e investimentos. Tenho certeza de que não é muito diferente para aqueles que trabalham no mercado financeiro como analistas, operadores e consultores financeiros e de investimentos.
Esteja o profissional credenciado para dar recomendação de investimentos ou não, a verdade é que, por trás dessa pergunta, o que se esconde geralmente não é um desejo genuíno de se montar uma carteira de investimentos equilibrada e com foco no longo prazo, mas sim de descobrir “a grande tacada”, “o investimento do momento” que vai fazer o cara ganhar dinheiro - de preferência, rápido.
Todo mundo quer ficar rico, mas a maioria das pessoas acha que o processo de construção de patrimônio pode ser feito rapidamente, com um ou dois investimentos excepcionais e de uma forma superempolgante. Até pode ser assim, mas essa não é a regra para os investidores de sucesso. Até porque as “grandes tacadas” sozinhas geralmente embutem muito risco.
O processo de construção de riqueza é mais lento e desinteressante do que muita gente gostaria de acreditar - com ou sem grandes tacadas no meio do caminho. Ele é muito mais dependente do ato de se gastar menos do que se ganha e poupar diligentemente, bem como de investir de forma consistente e diversificada, do que de ficar procurando a próxima ação da moda ou o investimento mais inovador do momento.
Na sua coluna de hoje, o Matheus Spiess traz justamente alguns insights sobre a questão da diversificação. Ele mostra o quanto a diversificação bem feita é muito mais determinante para o bom retorno da sua carteira de investimentos e a construção de riqueza do que qualquer outro fator.
Se com a recente disparada da bolsa você anda se perguntando “ok, onde investir agora?”, recomendo muito essa leitura!
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MERCADOS
• O rali continua. O Ibovespa disparou 2,3% hoje, com novas esperanças de vacina no curto prazo e dados animadores da economia da China. O otimismo também pegou no dólar e nos juros, que recuaram com o maior apetite ao risco. Veja tudo que mexeu com os mercados nesta matéria.
• A B3 divulgou a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para o período de janeiro a abril. A operadora da bolsa adicionou quatro ações e não excluiu nenhum papel. Conheça as possíveis estreantes e veja como pode ficar a composição do índice.
• Já a Petrobras voltou ao índice de sustentabilidade (ISE) da B3 após 12 anos. O Vinícius Pinheiro conta quais outras empresas entraram no índice e qual companhia saiu.
• O BTG Pactual iniciou a cobertura da Track&Field, varejista de moda esportiva, recomendando a compra dos papéis. Os analistas do banco estimam que as ações da companhia podem chegar a R$ 16 - o que representaria uma alta de 42%. Entenda a tese dos especialistas.
INVESTIMENTOS
• A CVM abriu hoje uma audiência pública para alterar a regulamentação de fundos de investimento e FIDCs. As mudanças podem tornar mais acessíveis às pessoas físicas os fundos que investem no exterior e os fundos de direitos creditórios.
• A bolsa foi um dos investimentos que mais se destacaram em novembro, enquanto o dólar amargou a maior perda. Quais foram os melhores e piores investimentos do mês e por quê? Foi o que eu e o Vinícius Pinheiro discutimos nessa live.
EMPRESAS
• O que já era grande, ficou ainda maior. A rede Centauro concluiu a compra da operação comercial da Nike do Brasil e com isso dobrou de tamanho. Confira todos os detalhes da negociação nesta matéria.
• O vice-presidente do Banco BMG, Márcio Alaor de Araújo, foi afastado temporariamente do cargo por ordem da Justiça. O banco e o executivo já haviam sofrido busca e apreensão no âmbito de operação da Polícia Federal que apura lavagem de dinheiro e pagamento de propinas.
OPINIÃO
• O Ibovespa pode atingir novamente seu topo histórico em breve? Talvez sim. Mas o que vem depois disso? Onde investir a partir daí? O mundo está muito mudado, e a pandemia só contribuiu para deixar as coisas ainda mais confusas. A forma de avaliar ações está mudando junto, e talvez a projeção de múltiplos cenários se faça mais necessária do que nunca. É isto que explica o Felipe Miranda na sua coluna de hoje.
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