Tempo fechado na política, dia ensolarado na bolsa
Mais um dia normal em Brasília. Foi o que me respondeu um gestor de fundos quando o questionei sobre o episódio político desta quarta-feira.
Logo pela manhã, o ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu uma liminar que suspendeu a posse de Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal.
A justificativa foi a conhecida ligação de Ramagem com a família Bolsonaro e o risco de uma de interferência do presidente nos trabalhos da PF.
Os apoiadores de Bolsonaro logo reclamaram de uma suposta intromissão indevida do STF. A mesma alegação usada pelos petistas quando o mesmo Supremo impediu o ex-presidente Lula de assumir a chefia da Casa Civil no finado governo Dilma.
Deixo para você decidir se ambos estão certos ou errados. O fato é que Bolsonaro desta vez não alimentou a polêmica e simplesmente revogou a nomeação de Ramagem.
Mesmo com o tempo novamente fechado em Brasília, a tempestade formada pela substituição frustrada na PF não chegou ao mercado financeiro. Pelo contrário, tivemos um dia ensolarado e praticamente sem nuvens na bolsa.
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O Ibovespa subiu 2,29% e fechou acima dos 83 mil pontos. Mas o que mais me impressionou foi a forte queda de quase 3% do dólar, para a casa dos R$ 5,35.
Os ventos favoráveis vieram de fora. Como esperado, o Banco Central norte-americano (Fed) manteve as taxas de juros da maior economia do mundo zeradas e sinalizou que pode imprimir mais dinheiro para estimular a economia se necessário.
Mas as bolsas já vinham no positivo mesmo antes da decisão do Fed. O Victor Aguiar traz um panorama completo do dia e da temperatura nos mercados hoje.
As novatas do clube
A Energisa, a CPFL Energia e a Minerva farão parte da carteira do Ibovespa no período entre maio e agosto. O ingresso das empresas de energia e do frigorífico consta da terceira prévia do principal índice acionário da B3, divulgada nesta quarta-feira. Mas uma companhia vai deixar o clube, que terá agora 75 ativos de 72 empresas.
Melhorou, mas continua ruim
O Credit Suisse elevou a recomendação para as ações da Cielo após a divulgação dos resultados do 1º trimestre. Uma boa notícia, certo? Nem tanto. Os analistas só mudaram de opinião porque veem pouco espaço para a coisa piorar depois da forte queda dos papéis da empresa de maquininhas de cartão. Confira o que eles esperam para o futuro da Cielo e o novo preço-alvo das ações.
Seguro caro
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer reduzir a quantidade das reservas internacionais a fim de diminuir a dívida bruta do Brasil. "Foi isso que fizemos no ano passado. E o Banco Central pode fazer mais um pouco", afirmou Guedes, em videoconferência com lideranças do setor varejista. O ministro lembrou ainda a importância de um juro menor para a conta da dívida pública.
O Oráculo no seu computador
Já programou as lives que você vai assistir no feriadão? Pois eu tenho uma ótima sugestão. Diante da pandemia do coronavírus, o tradicional encontro de acionistas da Berkshire Hathaway, o conglomerado do lendário investidor Warren Buffett, será transmitido online. Será uma grande oportunidade para saber o que o “Oráculo de Omaha” espera para os mercados em meio à crise. Confira os detalhes e também como assistir nesta matéria da Larissa Santos.
De monopólio em monopólio...
Passamos anos reclamando (e alguns lucrando) do oligopólio dos grandes bancos. Até que a chegada das fintechs e das plataformas de investimento das corretoras equilibrou mais o jogo. Ou será que não estamos apenas criando uma nova força desproporcional sobre as demais? O nosso colunista Felipe Miranda trata das consequências de um mercado cada vez mais concentrado nas mãos de poucas empresas, no mercado financeiro e na tecnologia.
Uma ótima noite e aquele abraço!
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