Ganhos de três vezes a Selic na renda fixa

Com a redução da taxa básica de juros para o patamar quase inacreditável de 2% ao ano, falar em ganhos de três vezes a Selic pode não parecer muita coisa. Mas um retorno potencial de até 6,5% ao ano no mundo da renda fixa de hoje não é nada trivial.
Nas plataformas de investimento das corretoras, o melhor que você vai encontrar são CDBs de bancos de terceira linha pagando taxas perto de 4% para 12 meses — a maioria com possibilidade de resgate só no vencimento.
A perspectiva de retorno além desse percentual vem de um dos mercados que foram mais abalados pela crise do coronavírus: o de debêntures – os títulos de dívida emitidos por empresas.
Com o temor de um calote generalizado diante da parada súbita da economia, as debêntures chegaram a registrar uma perda de 8% no fatídico mês de março. Mas desde então vêm se recuperando e já ultrapassaram o retorno do CDI no acumulado do ano.
Nos cálculos de Ulisses Nehmi, sócio da gestora Sparta, as debêntures ainda contam com uma boa gordura no rendimento para quem estiver disposto a diversificar sua carteira de renda fixa – e correr alguns riscos. Eu explico para você nesta matéria tudo o que aconteceu nesse mercado e o que esperar daqui para frente.
MERCADOS
• A queda dos juros para 2% ao ano e, principalmente, a sinalização do Banco Central para o rumo da Selic, mexeram com as apostas do mercado financeiro e deram um novo gás para a bolsa e para o dólar. Saiba os detalhes na nossa cobertura.
Leia Também
• A Apple já vale mais do que o Brasil. Não sou eu quem diz, não. É isso que dá para deduzir depois de o valor de mercado da empresa de tecnologia superar o PIB do país. Nesta matéria você fica sabendo dos números da gigante.
• Quer receber comentários diários em áudio da nossa equipe sobre o que movimentou os mercados? Esse é um dos benefícios dos leitores do Seu Dinheiro Premium. Você pode destravar seu acesso aqui.
ECONOMIA
• O desemprego no Brasil subiu para 13,3% no segundo trimestre, informou o IBGE. O número de pessoas ocupadas no país teve redução recorde e o comércio foi o setor mais afetado.
• A Aneel aprovou o edital para realizar leilão de transmissão de energia. Serão vendidas 25 linhas de transmissão e 12 subestações. O leilão terá 11 lotes em nove Estados, com investimentos de R$ 7,3 bilhões.
• O dia dos pais não anima os empresários. Só 19% deles estão otimistas com as vendas do varejo em 2020 na quarta data mais importante para o setor. Os comerciantes apostam no e-commerce para tentar estimular as vendas.
INVESTIMENTOS
• Com a queda da taxa de juros para as mínimas históricas, o investimento que mais ganhou espaço na carteira dos brasileiros foi a… poupança! Como assim? Saiba por que a velha caderneta roubou a cena em meio à crise.
• Devemos carregar nossos ativos seguindo a máxima do resgate de Júlio César, escreve o nosso colunista Rodolfo Amstalden. Ele conta para você a estratégia que pavimentou o caminho para César se tornar o imperador romano.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias