As emoções e os instintos no dólar e na bolsa

Eu deixei de assistir à série House of Cards depois que os roteiristas da política brasileira se mostraram muito mais criativos do que os da Netflix.
Mas eu sempre me lembro de uma frase do maquiavélico protagonista Frank Underwood em momentos de nervos à flor da pele no mercado financeiro:
“Decisões baseadas em emoções não são decisões. São instintos.”
Os instintos dos investidores em todo o mundo estão à flor da pele desde que a epidemia do coronavírus cruzou as fronteiras da China e se espalhou pelo mundo. Aqui no Brasil, o número de casos subiu hoje para 13.
Agir por instinto não é necessariamente ruim. É ele que nos alerta para a necessidade de proteção em momentos de perigo. Não é por acaso que o dólar vem batendo recordes sucessivos. Hoje a moeda até deu um refresco e fechou em queda depois de 12 sessões em alta.
A bolsa, contudo, não teve trégua. O Ibovespa caiu para o menor nível desde 27 de agosto do ano passado e voltou a ficar abaixo dos 100 mil pontos.
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Imagino que muita gente agora esteja num misto de duas emoções: a vontade de vender tudo e a tentação de aproveitar o momento turbulento para comprar ainda mais.
Para quem entrou na crise com uma carteira diversificada, incluindo uma parcela em dólar, acredito que não seja a hora de fazer nem uma coisa nem outra.
Há um certo consenso de que hoje temos grandes barganhas na bolsa. Mas também é fato que as coisas podem piorar ainda mais antes de melhorar.
O Victor Aguiar acompanhou mais um pregão em que o mercado tomou suas decisões com base nas emoções. Ele traz para você tudo o que movimentou a bolsa e o câmbio.
PIB menor (e dólar também)
O Itaú Unibanco engrossou o coro das instituições financeiras que reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira em consequência do surto do coronavírus. A estimativa para o PIB, que era de 2,2%, passou para 1,8%. A surpresa foi a manutenção da projeção para o dólar no fim deste ano em uma cotação bem abaixo dos R$ 4,63 do fechamento de hoje. Conheça todas as estimativas do bancão.
Fundos ainda captam
Apesar da rápida propagação do coronavírus e do aumento das incertezas sobre o cenário global, os fundos de ações registraram captação líquida recorde em fevereiro de R$ 12,8 bilhões, segundo a Anbima. Mesmo com o bom resultado, os fundos de ações não escaparam ilesos da queda de 8,43% do Ibovespa e fecharam o mês com rentabilidade negativa, como mostra a Bruna Furlani.
Troca de cadeiras
Depois de divulgar problemas contábeis nos balanços entre 2015 e 2019, a operadora de viagens CVC decidiu trocar o diretor presidente. Sai Luiz Fernando Fogaça e entra Leonel Andrade, que era diretor-presidente da Smiles. O experiente executivo assume o comando às vésperas da divulgação dos números do quarto trimestre da empresa. Entenda melhor o caso.
Jantar a dois
O presidente Jair Bolsonaro irá se reunir novamente com o colega norte-americano Donald Trump, em um jantar em Mar-a-Lago, resort no sul da Flórida (EUA). Será o terceiro encontro dos dois líderes, que já declararam várias vezes a afinidade mútua. Bolsonaro também vai participar de outras reuniões com integrantes de vários setores. Confira a agenda.
Hora de declarar
O medo do coronavírus atingiu em cheio o mercado e mais uma vez não podia ficar de fora do podcast Touros e Ursos. Na edição desta semana, a Julia Wiltgen e o Victor Aguiar também responderam aos ouvintes e deram dicas importantes na hora de você preencher a declaração do imposto de renda. Aperte o play e solte o som!
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