O estranho (e lucrativo) caso das empresas grávidas
As empresas de um modo geral possuem negócios em várias frentes. Veja o caso do Seu Dinheiro. Somos uma publicação que tem receitas em publicidade na sua parte gratuita, além de uma área premium com conteúdos exclusivos para quem quer investir melhor.
Algo semelhante acontece com as companhias que possuem ações listadas na bolsa (em escala bem maior que o SD, é verdade, mas um dia chegamos lá).
Pode ser o caso de uma construtora que atua em vários segmentos ou o de uma rede de faculdades que também vende sistemas de ensino para escolas.
A cotação da ação das empresas na bolsa é definida conforme os resultados da combinação desses “filhotes”. Muitos deles acabam se tornando tão importantes quanto o negócio principal, mas nem sempre são reconhecidos pelo mercado.
Ao observar esse fenômeno, o pessoal dos bancos de investimento teve uma ideia: colocar esses filhos no mundo. Ou seja, separar as áreas que vêm se destacando em novas empresas e fazer uma oferta pública de ações (IPO) na bolsa. Entre o anúncio e a concretização da abertura de capital, a empresa-mãe fica “grávida” da subsidiária.
A “mamãe” mais nova do mercado é o Pão de Açúcar, que pretende separar e depois lançar a rede de atacarejo Assaí na bolsa. A notícia levou a uma disparada de quase 15% das ações do GPA na B3 nesta quinta-feira.
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Mas será que esse é um bom negócio ou seria o famoso “trocar seis por meia dúzia”? O Kaype Abreu traz para você os detalhes da gravidez do Pão de Açúcar e os prós e contras desse tipo de operação.
MERCADOS
• A desconfiança foi embora do mercado? Que nada! A cautela resolveu dar as caras de novo no pregão de hoje. O resultado foi uma queda forte do Ibovespa e uma leve alta do dólar. O Ricardo Gozzi explica o que aflige os investidores.
EMPRESAS
•A Petz atraiu R$ 3 bilhões de investidores, no maior IPO do ano na B3 até agora. O preço das ações da rede de “pet shops” foi definido em R$ 13,75, no meio da faixa indicativa. A estreia da empresa na bolsa está marcada para amanhã.
• A XP está de olho na igualdade de gênero. A corretora lançou hoje um fundo que vai investir em empresas que tenham mulheres em cargos de liderança. O produto passa a ser oferecido amanhã.
ECONOMIA
• Recuperação em “V”? É o que indica o resultado das vendas do varejo. O volume cresceu 5,2% em julho, na comparação com o mês anterior, informou o IBGE. Em relação a fevereiro, o comércio já tem ganhos.
• Outro sinal de melhora da economia veio do dado de pedidos de seguro-desemprego, que caíram 18,7% em relação ao mês de julho. Mas no acumulado de 2020 os pedidos subiram em relação ao ano passado. Confira os números.
• A expectativa para o leilão da tecnologia 5G é compatível com o volume de investimentos que promete. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, falou sobre a previsão da data desse evento esperado.
COLUNISTAS
• A história não é linear, mas acidentada. Isto não impediu, no entanto, ela tivesse o seu fim proclamado por grandes pensadores. Para a história das finanças, o que o mundo de 2020 finaliza? O Rodolfo Amstalden faz uma bela reflexão na coluna de hoje.
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