BCs, Davos e feriados pautam os negócios na semana
Enquanto líderes mundiais viajam para o Fórum Econômico de Davos, os investidores aguardam novidades dos BCs e da atividade doméstica. Feriados diminuem a liquidez dos negócios
A semana começa menos movimentada, com as bolsas americanas fechadas devido ao feriado do dia de Martin Luther King e a expectativa para o Ano Novo Lunar, que fecha o mercado na China na sexta-feira.
Nesse meio tempo, os investidores ficam de olho na agenda doméstica e nos acontecimentos do Fórum Econômico de Davos, que começa hoje e vai até o fim da semana. O evento reúne todos os anos os maiores líderes mundiais, especialistas e investidores.
Novas atuações dos bancos centrais também estão no radar.
Confira também as ações de dois setores que prometem uma semana intensa pela frente.
BCs nos holofotes
Nesta semana, os bancos centrais voltam a estar no centro do palco.
Começando pelo Banco Central da China, o PBoC, que decidiu não alterar suas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos pelo segundo mês consecutivo.
Amanhã é a vez do Banco do Japão. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu volta ao radar. Hoje, Christine Lagarde, presidente do BCE, discursa. Nenhuma mudança significativa é esperada das instituições.
Pausa no voo
Os indicadores econômicos positivos tanto nos Estados Unidos como na China e a assinatura do acordo comercial de primeira fase impulsionaram mais um dia de recorde triplo em Wall Street, o sexto deste ano.
De olho nos BCs e nos balanços corporativos, as bolsas na Ásia fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira. Já na Europa, atenta aos mesmos indicadores, o sentimento que predomina na abertura é a de cautela.
Novos recordes na bolsa americana terão que esperar. Hoje não há pregão no país por conta do feriado de Martin Luther King.
A pausa nas bolsas americanas tende a diminuir a liquidez do mercado. A bolsa brasileira, que fechou a semana passada com uma alta de 2,58%, deve seguir o noticiário local.
Na sexta-feira, será a vez das bolsas chinesas pararem para a comemoração do Ano Novo Lunar.
Agenda
A semana reserva a prévia da inflação oficial de janeiro (IPCA-15), na quinta-feira. O indicador é importante para calibrar as expectativas do mercado sobre a atuação do Banco Central e a possibilidade de um novo corte na Selic.
Além das expectativas para a inflação, o mercado doméstico também conhece os relatório mensal da dívida pública de dezembro e a prévia do IGP-M.
Lá fora, entramos na segunda semana da divulgação dos balanços corporativos, com resultados da Netflix, na terça-feira, e da Intel, na quinta.
Subindo a montanha
Os investidores também estão de olho em tudo o que é dito no Forúm Mundial Econômico em Davos. O evento reúne todos os anos os principais nomes da política e economia mundial. Donald Trump é um dos convidados deste ano e o mercado estará atento.
O ministro da Economia Paulo Guedes também viaja ao evento e tenta conquistar os investimentos estrangeiros para o país. Mas o momento é delicado e o trabalho do ministro do Fórum Econômico Mundial será complicado.
A fala do ex-secretário especial de Cultura, Roberto Alvim , correu o mundo inteiro e teve forte repúdio internacional.
Além dos fracos dados da economia doméstica, a polêmica não melhora o ambiente. O objetivo do governo é mostrar um primeiro ano bem sucedido, com reformas que melhoraram a situação fiscal do país e o ambiente de negócios.
Fique de olho
- Petrobras deu ínicio à fase vinculante da venda de sua participação de 10% na TAG e 100% das ações detidas pela subsidiária Pusai na Petrobras Uruguay.
- Conselho da Eneva aprovou a emissão de R$ 600 milhões em debêntures simples. A remuneração será calculada com base no IPCA + 4,7742% ao ano.
- A TIM antecipou o pagamento de juro sobre capital próprio para o dia 29.
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