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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
CONCLUSÃO DO PROCESSO

Natura conclui incorporação da Avon; ações disparam e ficam no topo das altas do Ibovespa

A conclusão do processo de incorporação é mais um passo na estratégia internacional da companhia brasileira, que comprou a australiana Aespo, em 2012, e a britância The Body Shop, quatro anos depois. Com a Avon, a companhia estará presente em diferentes nichos do mercado

Bruna Furlani
Bruna Furlani
3 de janeiro de 2020
15:21 - atualizado às 19:44
Fachada de uma loja da Natura
Fachada de uma loja da Natura - Imagem: Divulgação

A recém-criada holding Natura & Co (NTCO3) anunciou hoje (3) ao mercado a conclusão da incorporação da Avon Products Inc. A notícia animou os investidores. Os papéis da companhia encerram o pregão desta sexta-feira no topo das altas do Ibovespa no dia, com expansão de 6,97%, cotados em R$ 41,00.

Segundo o acordo anunciado pela empresa, a relação de troca dos papéis se dará da seguinte forma: 0,6 ação ordinária da Natura & Co por cada ação ordinária da Nectarine Merguer Sub I, subsidiária da Natura & Co que incorporou a Avon em uma reestruturação anunciada em outubro.

Por conta da aquisição, a Natura & Co confirmou também um aumento de capital no valor de R$ 10,3 bilhões (exatamente R$ 10.376.920.792,08). A empresa detalhou que o montante de R$ 3,4 bilhões (R$ 3.397.745.863,76) será destinado ao capital social e que os quase R$ 7 bilhões restantes (R$ 6.979.174.928,32) serão destinados à reserva de capital da Natura & Co.

Em maio de 2019, a Natura comprou a Avon, incorporando a companhia à Natura & Co. A americana foi avaliada em US$ 3,7 bilhões (R$ 15 bilhões) na transação - os negócios combinados valem cerca de US$ 11 bilhões (R$ 44,5 bilhões).

A conclusão do processo de incorporação é mais um passo na estratégia internacional da companhia brasileira, que comprou a australiana Aespo, em 2012, e a britância The Body Shop, quatro anos depois. Com a Avon, a companhia estará presente em diferentes nichos do mercado.

A expectativa do setor é de que a combinação dos negócios dê origem ao quarto maior grupo do setor de beleza no mundo.

Nova diretoria

Além de confirmar a aquisição, a companhia anunciou hoje (3) pela manhã a sua nova diretoria. Roberto Marques, presidente executivo do conselho de administração da Natura & Co desde 2017, será o principal executivo da companhia.

Marques ajudou a Natura em sua expansão global e capitaneou a aquisição da The Body Shop e da Avon.

Os negócios da Natura & Co estão organizados em quatro unidades operacionais, que compreendem as principais frentes e marcas da companhia: Natura & Co América Latina, Avon (fora da América Latina), The Body Shop e Aesop.

O novo CEO da América Latina será João Paulo Ferreira. Angela Cretu foi nomeada CEO da Avon e fica responsável pelas operações fora da AL. David Boynton e Mochael O'Keeffe continuam nos cargos que ocupavam, CEO da The Body Shop e CEO da Aesop, respectivamente.

A implementação da estrutura de administração ainda está sujeita à aprovações das alterações sobre o estatuto social da Natura & Co em assembleia realizada após a consumação da incorporação da Avon.

Negociação de ADRs

Ontem (2), a companhia informou que conseguiu as aprovações necessárias pela SEC, equivalente à CVM no Brasil, e da New York Stock Exchange (Nyse) para começar a negociar os American Depositary Shares (ADSs) no mercado de ações norte-americano.

O código usado nas transações será o NTCO. Na operação, cada ADS representará duas ações ON da Natura. A companhia espera que as negociações na Nyse comecem na próxima segunda-feira, 6.

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