Investidores monitoram relação Guedes-Bolsonaro em dia de altas moderadas no exterior

O ambiente externo é de altas modestas nas principais bolsas nesta manhã de terça-feira, 18. Os índices europeus avançavam, após terem operado em terreno negativo na abertura dos negócios, enquanto os futuros dos índices acionários em Nova York registravam alta, após as bolsas de Wall Street fecharem no azul na segunda, com o S&P perto de seu recorde de fechamento.
Faltam catalisadores para que as bolsas avancem mais. Os participantes do mercado monitoram os últimos capítulos da guerra de tecnologia entre os Estados Unidos e a China. Na segunda-feira, 17, a administração do presidente Donald Trump aumentou ainda mais as restrições à chinesa Huawei. Além disso, investidores ainda aguardam o fim do impasse entre Democratas e Republicanos nos EUA a respeito de um novo pacote de estímulo econômico.
Com esse cenário e também com a influência do avanço de novos casos de Covid-19 na Coreia do Sul, as bolsas asiáticas fecharam mistas nesta terça.
Por aqui, os investidores seguem de olho no ministro da Economia, Paulo Guedes. Na segunda-feira, 17, o temor de que ele deixasse o governo azedou os ânimos em um dia sem indicadores que pudessem mexer com o pregão: o Ibovespa perdeu a marca dos 100 mil pontos e o dólar operou acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde maio.
Na noite de ontem, Guedes tentou acalmar os ânimos. Após conversar com o presidente Jair Bolsonaro, ele falou afirmou: “Existe muita confiança no presidente em mim e minha no presidente".
"Não tive nenhum ato que me sugerisse que não devesse confiar no presidente e não faltei em nenhum momento com a confiança que o presidente depositou em mim", completou o ministro. À CNN Brasil, Bolsonaro afirmou estar muito feliz com Guedes e disse que a saída do ministro nunca foi cogitada. Hoje, veremos se isso terá impacto para acalmar o mercado.
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Balanços
A varejista Magazine Luiza divulgou na segunda-feira, 17, prejuízo líquido de R$ 64,5 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo o lucro de R$ 386,6 milhões visto no mesmo trimestre de 2019. O resultado foi melhor do que o esperado pelo mercado, que antecipava uma perda de R$ 127,7 milhões.
A receita líquida aferida de abril a junho foi de R$ 5,5 bilhões, alta de 29,3% na comparação anual. O dado veio levemente acima das expectativas do mercado, que apostava em receita de R$ 5,16 bilhões.
Na agenda
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga às 10h15 o monitor do PIB de junho, para o qual é esperado alta de 0,7% em relação a maio. A instituição também informa, ainda nesta manhã, dados de inflação medidos pelo IPC-S e pelo IGP-M.
No exterior, os EUA divulgam às 9h30 as construções de novas moradias em julho, para o qual se espera alta.
Fique de olho
Cerca de 100 mil funcionários dos Correios em todos os Estados decidiram entrar em greve a partir das 22h de segunda-feira, 17. A paralisação ocorre por tempo indeterminado, em protesto contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus, informou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect).
Em nota, a federação afirma ter sido surpreendida pela revogação, a partir de 1º de agosto, do atual acordo coletivo, cuja vigência vai até 2021. Segundo a entidade, 70 cláusulas com direitos foram retiradas, como 30% do adicional de risco, vale-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais, além de pagamentos como adicional noturno e horas extras.
De seu lado, os Correios dizem ser impossível atender as demandas dos funcionários e que zelam pelo equilíbrio financeiro da empresa.
O Itaú informou nessa segunda que a sua controlada Rede não fará oferta para adquirir o controle da Linx, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O documento veio à tona após uma notícia publicada no site NeoFeed, dizendo que a Rede faria uma oferta pela Linx.
Nos últimos dias, seis empresas protocolaram pedido para realizar oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na CVM, segundo a Broadcast. Entre as candidatas a abrir o capital está a Lavvi, do grupo Cyrela, que pretende arrecadar mais de R$ 2,1 bilhões. A perspectiva é que o IPO aconteça em 2 de setembro.
Também entraram na lista a empresa de logística Sequoia, a Elfa Medicamentos, a incorporadora EZ In, a varejista Grupo Mateus e a Alphaville, de condomínios de luxo.
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