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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Tensão EUA-China se intensifica, economia chinesa frustra investidores e mercado retoma cautela

Veto inesperado a trecho do novo marco do saneamento pode inaugurar novo capítulo tenso em Brasília. Lá fora, mercado mostra cautela com avanço da covid-19, tensões EUA-China e dados mornos da economia chinesa

Jasmine Olga
Jasmine Olga
16 de julho de 2020
7:52 - atualizado às 9:45
Bandeira da China com gráfico ao fundo
Bandeira da China com gráfico ao fundo - Imagem: Shutterstock

A escalada da tensão entre Estados Unidos e China segue ganhando novos contornos, com a imprensa internacional noticiando que o próximo passo é a proibição da entrada de membros do Partido Comunista chinês nos Estados Unidos. Além disso, dados mistos da economia chinesa e o avanço da covid-19 nos Estados Unidos frustram os investidores, que esperam uma recuperação mais rápida da atividade econômica global.

Na agenda, o destaque do dia fica com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, vendas no varejo de junho nos Estados Unidos e os resultados da temporada de balanços corporativos nos EUA. No Brasil, o clima político em Brasília volta a esquentar.

Na cola da vacina

Ontem, o otimismo com o desenvolvimento de uma vacina para a covid-19 sustentou as bolsas em alta durante o dia.

O Ibovespa subiu 1,34%, aos 101.790,54 pontos. O dólar, no entanto, demonstrou que embora as notícias sejam animadoras, ainda existe uma série de incertezas para serem levadas em conta. A moeda americana também subiu, chegando a R$ 5,3855, após uma valorização de 0,68%.

Pausa na euforia

Uma dessas incertezas no radar é a velocidade da recuperação da economia global. A expectativa do mercado financeiro é que ela seja rápida, em V, mas alguns dados econômicos e o possível recrudescimento de medidas de isolamento nos Estados Unidos colocam essa visão em xeque. Então, qualquer sinal de que as coisas não irão ocorrer como o desejado movimenta o mercado.

Durante a madrugada, as bolsas asiáticas fecharam em queda, após números da economia chinesa inspirarem preocupação. O índice Xangai Composto caiu 4,5% - a maior queda desde fevereiro -, e o Shenzen Composto foi além, despencando 5,2%.

Os números do Produto Interno Bruto (PIB) da China até que superaram as expectativas, com uma expansão de 3,2% no segundo trimestre, e a produção industrial cresceu 4,8% em junho, como esperado, mas as vendas no varejo tiveram uma queda inesperada de 1,8% no mês passado.

Ainda falando em China, as tensões com os Estados Unidos seguem ganhando força. O assunto tem ganhado destaque desde que o governo chinês aprovou uma nova lei de segurança nacional para Hong Kong. Os países entraram em rota de colisão e agora trocam sanções a autoridades e instituições. O governo americano agora estuda proibir que membros do Partido Comunista chinês e suas família viajem para os EUA.

O ritmo de contágio acelerado da covid-19 nos Estados Unidos também segue assustando. Ontem, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), alertou que uma segunda onda de infecções pode trazer novas interrupções da atividade.

Com tantos fatores de incerteza no radar, as bolsas europeias operam em queda nesta manhã. Nos Estados Unidos, os índices futuros também refletem a cautela dos investidores com a situação.

Veto inesperado

No Brasil, a crise política pode voltar a se intensificar. Ao contrário do combinado com o Congresso, o governo Bolsonaro surpreendeu ao vetar o trecho do novo marco do saneamento que garantia a renovação dos contratos das empresas estaduais do setor por mais 30 anos. A medida derrubada pelo veto foi uma das condições que levou as Casas a aprovarem o projeto.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, chegou a cancelar a sessão que estava marcada no Congresso após ameaças de retaliação por parte de deputados e senadores. Alcolumbre deve apoiar a derrubada do veto.

Queda de braço

A nova onda de tensão entre Congresso e governo também esbarra na ideia de uma nova CPMF, defendida por Paulo Guedes, colocando Maia e Alcolumbre em rota de colisão.

Guedes espera que o presidente do Senado o apoie na ideia de um imposto sobre transações financeiras, ideia ignorada por Maia, que prefere pautar a PEC 45 e discutir a reforma tributária já em tramitação na Casa. Alcolumbre ameaçou não votar a pauta caso a Câmara siga com a proposta própria de Reforma Tributária.

Agenda

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) tem decisão de política monetária - a expectativa é de que o cenário atual se mantenha e que a instituição dê um tempo nas medidas de estímulo, para medir o impacto do que já foi feito até aqui.

O número de pedidos semanais de auxílio-desemprego e os dados de vendas no varejo de junho são os destaques nos Estados Unidos. No país, os investidores também seguem atentos aos balanços. Hoje o dia reserva os resultados de Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley e Netflix.

Entre os indicadores locais, IPC-S de julho é o único destaque (8h). O ministro da Economia Paulo Guedes participa do evento Expert XP. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, também tem compromissos virtuais, falando em videoconferência organizada pelo Itaú Unibanco.

Fique de olho

  • Petrobras vendeu dez campos dos polos Pampo e Enchova (Bacia de Campos - RJ) para a Trident Energy do Brasil, por US$ 365,4 milhões e participações nos campos de Ponta do Mel e Redonda (Bacia Potiguar - RN) por US$ 7,2 milhões para Central Resources Brasil.
  • Braskem finalizou acordo para desocupação de imóveis afetados pela produção de sal-gema em Alagoas.
  • JHSF vaptou R$ 433,17 milhões no caixa após follow on ser precificado em R$ 9,75.

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