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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
O que esperar dos mercados hoje?

Agenda econômica volta a ser destaque com alívio da tensão geopolítica

As bolsas internacionais voltam a apresentar ganhos, mas Ibovespa não consegue manter o mesmo ritmo, refletindo os dados fracos da economia doméstica

Jasmine Olga
Jasmine Olga
10 de janeiro de 2020
7:53 - atualizado às 8:35
Imagem: Shutterstock

No último pregão da semana, a atenção dos investidores se voltam para a agenda recheada de divulgações econômicas.

Aqui no Brasil o destaque é o IPCA de dezembro. Após o resultado decepcionante da produção industrial, os investidores ficam atentos. O resultado, que veio abaixo do esperado, frustrou as expectativas de uma retomada mais robusta da economia.

Se a inflação seguir pelo mesmo caminho, é possível voltar a especular sobre a continuidade do ciclo de cortes na Selic. A prévia do IGP-M também entra no radar.

Nos Estados Unidos o destaque são os dados de emprego de dezembro, o payroll. O país vive uma maré de otimismo com o alívio das tensões no Oriente Médio e a expectativa de assinatura do acordo preliminar com a China no campo comercial.

Pegou mal

O Ibovespa teve mais uma quinta-feira difícil, longe da estreia positiva em 2020. Enquanto o exterior retoma o fôlego após o alívio das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Irã, o índice brasileiro não consegue acompanhar e amargou o quinto pregão seguido no vermelho.

Com queda de 0,26%, aos 115.947,11 pontos, a bolsa brasileira reflete a desanimação local com os resultados da atividade doméstica. Na manhã de ontem, o IBGE divulgou que a produção industrial caiu 1,2% em novembro, número abaixo das estimativas.

O resultado obriga os investidores a diminuirem a animação com relação a retomada da economia e assumirem uma atitude mais cautelosa com os ativos de risco.

Pegou bem

Embora o assunto ainda exija muita cautela e pareça longe de estar finalizado, o alívio na tensão geopolítica envolvendo Estados Unidos e Irã faz as bolsas internacionais respirarem aliviadas e retomarem a rotina de ganhos, com as bolsas americanas, inclusive, registrando mais um recorde triplo.

Com o controle da situação no Oriente Médio, o acordo preliminar entre Estados Unidos e China no campo comercial também volta ao radar. A cerimônia de assinatura está marcada para o dia 15.

O presidente americano Donald Trump também informou ontem que as próximas negociações com a China só devem terminar depois das eleições nos Estados Unidos.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, com somente o índice da China continental apresentando leves perdas. Nos Estados Unidos os índices futuros avançam. Já na Europa, as bolsas operam próximos do zero a zero na abertura, esperando os dados do relatório de emprego americano.

Recuando

O afastamento do fantasma de um conflito armado entre Irã e Estados Unidos também afeta o desempenho do petróleo.

Nesta manhã, os futuros da commodity operavam em baixa, ampliando as perdas e retomando níveis pré-crise. Por volta das 4h30, o petróleo WTI (fevereiro) caía 0,15% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 59,47 o barril. Já o Brent (março) recuava 0,08% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 65,32 o barril.

Com o preço do barril retornando aos patamares anteriores, a pressão que recai sobre a Petrobras e sua política de preços tende a diminuir, mas os investidores seguem de olho nas propostas do governo para o controle de situações futuras.

O ouro, ativo utilizado como proteção em tempos de crise, também recua. Durante o pico da crise a commodity chegou a atingir a sua maior cotação em 7 anos.

Fique de olho

  • Informações de que o Boeing 737 que caiu em Teerã na quarta-geira pode ter sido derrubado acidentalmente pelo Irã fizeram as ações da Boeing reagirem. Os papéis fecharam com uma alta de 1,50% em Nova York.
  • Bradesco foi autorizado pelo Cade a vender 50% da sua participação na Crediare para a Jesema. Se o negócio for concretizado, a empresa passará a deter 100% do capital social.
  • A Petrobras irá desembolsar R$ 8,852 bilhões com a conclusão de um aditivo de um termo de compromisso com a Petros, fundo de pensão dos funcionários da petroleira
  • Segundo prévias, o banco Inter registrou a abertura de 807 mil novas contas no 4º trimestre, uma alta de 95% com relação a 2018.
  • Marcos Ross substituirá interinamente Zeina Latif como economista-chefe da XP Investimentos.
  • A companhia Mendes Junior será deslistada da B3 após não pagamento da anuidade de 2018. A medida valerá no dia 11.
  • A Notre Dame Intermédica aprovou o programa de recompra de até 3,4 milhões de ações ordinárias. O programa terá duração de seis meses.

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