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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Exterior positivo tenta aliviar nuvem de preocupação local com a situação fiscal

Situação em Brasília segue nos holofotes, com investidores acompanhando a instalação da Comissão Mista do Orçamento e novidades em torno do Renda Cidadã

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de outubro de 2020
8:16 - atualizado às 9:29
Carinha sorridente em meio à carinhas tristes

Enquanto no exterior os investidores aproveitam a nova sinalização de estímulos monetários adicionais para irem às compras, o mercado local segue acompanhando de perto a situação fiscal brasileira e sua possível deterioração com novas medidas do governo.

Na agenda, o destaque fica com os números do varejo brasileiro de agosto. Lá fora, o mercado espera novas sinalizações de estímulos na ata da última reunião do Banco Centrla Europeu.

Clima pesado

O Ibovespa não deu vida fácil para os investidores nesta quarta-feira (08). Descolando do cenário positivo observado no exterior, a preocupação com o cenário fiscal do país pesou e o principal índice da bolsa brasileira recuou 0,09%, aos 95.526,26 pontos - o índice chegou a avançar 0,8% na máxima do dia.

O dólar também passou o dia sob pressão e ao fim da sessão avançou 0,53%, a R$ 5,62.

Os agentes financeiros locais observam com desconfiança a situação das contas públicas do país em meio ao aumento de gastos para conter a pandemia do coronavírus.

Ontem, o governo correu para desmentir uma notícia da revista Veja, que dizia que o estava em estudo estender o auxílio emergencial até metade de 2021. Mesmo com a negativa do ministro Paulo Guedes, o rumor aumentou a percepção de incerteza dos investidores, que não tiveram força para retomar a alta vista no início do dia. O mercado local espera agora uma medida mais concreta de que o governo realmente irá respeitar o teto de gastos e controlar a situação.

Foco segue em Brasília

O olhar dos investidores deve seguir observando as negociações em Brasília e tudo o que pode mexer com o quadro fiscal brasileiro.

Responsável por parte da cautela vista ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa novamente de evento com profissionais do mercado.

O cenário doméstico também deve reagir aos atritos políticos entre membros do Centrão, que tem impedido que a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) seja realizada na Câmara. O impasse faz com que as discussões da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021 fiquem estagnadas, piorando o cenário para o governo.

Trégua parcial

Enquanto no Brasil a preocupação com o Orçamento e a saúde fiscal do país ficam em evidência e são gatilho para a cautela dos investidores, lá fora é Donald Trump que dá as cartas

Depois de derrubar as bolsas globais na terça-feira, ao anunciar a suspensão da negociação do pacote de estímulo fiscal trilionário que era discutido no Congresso, o presidente americano reanimou os mercados ontem ao voltar atrás (pelo menos em parte) da medida.

Trump recorreu mais uma vez ao Twitter para anunciar que estava pronto para apoiar medidas de socorro ao setor aéreo. Com a sinalização de novos estímulos, considerados essenciais para a recuperação econômica da maior economia do mundo, o mercado engrenou em um novo movimento de recuperação. A ata da última reunião do Federal Reserve, que mostrou desconforto com a falta de novos estímulos, também é bem recebida.

Na Ásia, a maior parte das bolsas fecharam em alta - com exceção de Hong Kong. Na China, os negócios estão parados para a celebração do feriado do Dia Nacional e só devem ser retomados na semana que vem.

Os investidores europeus pegam carona no sinal positivo dos índices futuros em Nova York e também operam no azul nesta manhã, já que não conseguiram aproveitar o movimento de recuperação ontem. Na região, os agentes financeiros aguardam a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE), de olho na sinalização de mais estímulos econômicos e as projeções para a inflação do bloco.

Agenda

O destaque do dia fica com os números do varejo brasileiro em agosto (9h). A previsão dos analistas é que o varejo restrito tenha alta de 3,2% na margem.

Os leilões de LTN, NTN-F e LFT (11h) feitos pelo Tesouro podem mexer com a curva de juros.

Na Europa, os investidores aguardam a sinalização de novos estímulos monetários na ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (8h30). Nos Estados Unidos, é dia de conhecer o número de pedidos de auxílio-desemprego da semana anterior (9h30).

Fique de olho

  • O Enjoei, site de venda de produtos usados, definiu a faixa indicativa do seu IPO entre R$ 10,25 e R$ 13,75. A oferta pode movimentar até R$ 1,7 bilhão.
  • A Tim aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 500 mi.
  • O Federal Reserve aprovou o pedido do Bradesco para a compra do banco americano BAC Florida

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