Morte de general iraniano encerra chance de corte na Selic, diz economista-chefe da Necton
André Perfeito também afirma, em nota, que é preciso observar se o Planalto irá interferir em uma eventual alta da gasolina
As implicações da escalada das tensões entre Estados Unidos e Irã no preço do petróleo e na cotação do dólar "encerram", na opinião do economista-chefe da Necton, André Perfeito, as chances de haver novo corte da taxa básica de juros no Brasil devido às pressões inflacionárias "difusas".
O presidente americano, Donald Trump, autorizou um ataque ao aeroporto de Bagdá, no Iraque, na noite desta quinta-feira (2), que matou o general Qassim Soleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
Perfeito também afirma, em nota, que é preciso observar se o Planalto irá interferir em uma eventual alta da gasolina. Além disso, outro ponto a ser monitorado, completa, é se o governo brasileiro irá se alinhar a Washington nesse conflito.
"Além de não fazer parte das nossas tradições diplomáticas (que sempre foram neutras e ambíguas quando se trata de assuntos dessa natureza), pode atrapalhar mais ainda nossa balança comercial", avalia.
A escalada da tensão entre Estados Unidos e Irã influencia os mercados nesta sexta-feira (3). O Ibovespa começou o dia em queda de 1,03%, aos 117.354,48 pontos, perdendo o patamar dos 118 mil pontos atingido ontem. Acompanhe nossa cobertura de mercados.
*Com Estadão Conteúdo
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