🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Ufa!

Passada a ressaca, Ibovespa fecha em alta e dólar cai com alívio na cena externa

Liquidez abundante foi apontada como motivo principal para que investidores ignorassem temores relacionados com paralisação dos testes com vacina da AstraZeneca

Ricardo Gozzi
9 de setembro de 2020
17:58
Placa indica alta no Ibovespa
Placa indica alta no Ibovespa - Imagem: Shutterstock

O antiácido receitado para a ressaca observada ontem nos mercados financeiros fez o efeito desejado e os investidores viveram nesta quarta-feira um dia de alívio para os ativos de risco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa operou em alta do início ao fim da sessão desta quarta-feira. Desde o princípio, os movimentos apontavam para uma recuperação pelo menos moderada dos preços dos ativos negociados na B3 diante da retomada do apetite por risco no exterior.

Enquanto as bolsas asiáticas repercutiram hoje a queda registrada ontem em Wall Street, os mercados de ações da Europa fecharam em alta consistente em meio à expectativa com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), amanhã, e à recuperação dos papéis do setor de tecnologia.

Em Nova York, depois de três sessões seguidas de queda, os principais índices da bolsa norte-americana recuperaram um pouco de terreno nesta quarta-feira. O índice Dow Jones avançou 1,60%, o S&P-500 subiu 2,01% e o Nasdaq fechou em alta de 2,71%.

Na B3, o Ibovespa ensaiou um avanço robusto na abertura, mas passou a andar em linha com o índice Dow Jones assim que o pregão teve início em Nova York.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Posteriormente, a alta se acelerou em Wall Street, mas sem uma maior repercussão no principal índice brasileiro de ações. Depois de muitas idas e vindas, o Ibovespa rompeu definitivamente a resistência na marca de 101 mil pontos apenas na reta final do pregão, fechando em alta de 1,24%, aos 101.292,05 pontos.

Leia Também

Liquidez abundante sustenta apetite por risco

A grande liquidez despejada pelos bancos centrais no decorrer dos últimos meses foi apontada como motivo principal para que os investidores ignorarem hoje os temores relacionados com a paralisação dos testes com a vacina contra o novo coronavírus produzida pela AstraZeneca e retomarem o apetite por risco. Os testes foram paralisados depois do surgimento de suspeita de efeitos colaterais em um dos participantes da pesquisa.

“A dificuldade em se promover uma correção mais profunda dos ativos vem necessariamente da contínua e forte liquidez promovida por bancos centrais, em especial o Fed”, observa Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

“Neste contexto, os investidores ignoram as decepcionantes notícias sobre a vacina contra a covid-19, a necessidade de correção dos valores diversas ações do mercado e se mantêm numa postura no mínimo propensa à volatilidade”, prossegue ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No caso brasileiro, uma atípica situação de taxa de juro real ex-post negativa reforça a percepção de que essa liquidez abundante ainda se manterá por um bom tempo, garantindo fôlego à busca por mais risco nos mercados financeiros.

Confira a seguir as maiores altas e quedas do dia entre os componentes do Ibovespa.

MAIORES ALTAS

  • Usiminas PN (USIM5) + 6,36%
  • CSN ON (CSNA3) +4,98%
  • Gerdau Metalúrgica PN (GOAU4) +4,93%
  • BTG Pactual Unit (BPAC11) +4,46%
  • Cemig PN (CMIG4) +4,38%

MAIORES BAIXAS

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Cogna ON (COGN3) -4,07%
  • IRB Brasil ON (IRBR3) -3,12%
  • Gol PN (GOLL4) 2-,70%
  • Yduqs ON (YDUQ3) -2,64%
  • Embraer ON (EMBR3) -2,31%

Inflação avança em agosto, mas dentro do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,24% em agosto na comparação com julho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Analistas esperavam um avanço de 0,25% da inflação em agosto na comparação mensal. Embora o índice tenha desacelerado em relação a julho (+0,36%), o IPCA de agosto foi o mais alto para o mês desde 2016.

Pesaram mais no bolso do consumidor a gasolina, que subiu pelo terceiro mês seguido, e os alimentos (+0,78%). Para as famílias de menor renda, o impacto é ainda maior.

Dólar e juro

O dólar fechou em queda com o real acompanhando a recuperação dos ativos locais. A moeda norte-americana também perdeu terreno ante divisas de outros países emergentes e de exportadores de commodities ao longo dia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Frente ao real, o dólar fechou em queda de 1,25%, cotado a R$ 5,2982.

Os contratos de juros futuros acompanharam a queda do dólar ao mesmo tempo em que refletiram a percepção de que os dados mais recentes de inflação apontam para o fim do ciclo de cortes na taxa Selic pelo Banco Central.

O economista-chefe da Necton Corretora, André Perfeito, aponta para a situação de juro real negativo no Brasil, calculado a partir da subtração da inflação de 2,44% no acumulado de 12 meses até agosto sobre uma taxa Selic de 2% ao ano.

"Temos desta forma uma taxa de juros real de -0,44% ex-post. Isto somado aos ruídos da agenda de reformas sugere que não teremos de fato corte da Selic na reunião que acontecerá entre os dias 15 e 16 de setembro", comenta Perfeito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2022: de 2,830% para 2,790%;
  • Janeiro/2023: de 4,040% para 4,000%;
  • Janeiro/2025: de 5,840% para 5,790%;
  • Janeiro/2027: de 6,790% para 6,740%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO

Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa

21 de outubro de 2025 - 12:10

Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP

BOLSA DOURADA

Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano

21 de outubro de 2025 - 9:03

Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

FIIS HOJES

FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso

20 de outubro de 2025 - 18:01

O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato

PRÉVIA OPERACIONAL 3T35

Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25

20 de outubro de 2025 - 11:55

BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida

BALANÇO SEMANAL

Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana

18 de outubro de 2025 - 15:40

Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA

ESTRATÉGIA

Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos

18 de outubro de 2025 - 14:25

Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos

DAY TRADE

De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”

18 de outubro de 2025 - 13:29

Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica

FORTALEZA SEGURA

Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008

17 de outubro de 2025 - 19:11

O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.

COPA BTG TRADER

Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”

17 de outubro de 2025 - 18:40

No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados

VAI COMEÇAR O BARATA-VOA?

Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro

17 de outubro de 2025 - 17:25

Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas

AUMENTOU O RISCO BRASIL?

Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras

17 de outubro de 2025 - 13:03

Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil

QUANDO HÁ UMA BARATA…

Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA

17 de outubro de 2025 - 9:49

O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje

REGIME FÁCIL

B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 —  via ações ou renda fixa

16 de outubro de 2025 - 0:05

Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança

INVESTIMENTO CONSCIENTE

Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco

15 de outubro de 2025 - 18:58

Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa

TOUROS E URSOS #243

Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras

15 de outubro de 2025 - 13:30

André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado

NOVIDADE NA APOSENTADORIA

A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo

15 de outubro de 2025 - 10:19

O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo

SD ENTREVISTA

De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente

15 de outubro de 2025 - 6:07

Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq

14 de outubro de 2025 - 17:55

A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar