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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

mercado otimista

Ibovespa sobe 1% na semana, com avanço de vacinas e entrada estrangeira

Sexta-feira foi de maior aversão ao risco, com mercado local repercutindo mau humor externo e fala de Guedes, mas desempenho não foi o suficiente para apagar ganhos de uma semana marcada por anúncios sobre vacina

Kaype Abreu
Kaype Abreu
20 de novembro de 2020
18:16 - atualizado às 18:39
covid-19 correndo da vacinas
Imagem: Shutterstock

O Ibovespa terminou mais uma semana em alta, de 1,26%. Os mercados sustentaram o otimismo com base nos avanços na produção de vacinas contra a covid-19. O interesse por ativos de maior risco fez o dólar cair 0,95% nos últimos cinco dias, para R$ 5,38.

A busca por risco foi amenizada no pregão desta sexta-feira (20), com os investidores recupercutindo a indicação do secretário do Tesouro do dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, de que deixará expirar diversos programas de emergência do Federal Reserve (banco central americano, o Fed).

Com o mau humor externo, o Ibovespa recuou 0,59% nesta sexta, marcando 106.042,48 pontos. O dólar subiu 1,3%, no primeiro pregão após o Ministro da Economia, Paulo Guedes, levantar a possibilidade de usar reservas para abater dívida pública.

Vacina pauta a semana

Apesar do dia de maior aversão ao risco, o que marcou a semana foi mesmo a possibilidade de uma cura para a covid-19 em breve.

Na segunda-feira (16), a farmacêutica americana Moderna atestou que seu imunizante tem 94,5% de eficácia. Dois dias depois a Pfizer informou uma eficácia de 95%.

Ambos os resultados são da terceira fase do desenvolvimento das vacinas e foram anunciados em meio a um avanço da covid-19 no hemisférios norte, após a baixa da doença nos últimos meses.

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O sócio e líder de operações da mesa de renda variável da BlueTrade, Abner Maciel Gonçalves, disse ao Seu Dinheiro que o mercado está dividido entre a possibilidade de ter uma vacina efetiva no primeiro trimestre de 2021 e a chance de restrições mais fortes de circulação.

Volta do estrangeiro

Por ora, o pêndulo está mais para o lado do otimismo, a julgar pelo avanço de 12,7% do Ibovespa em novembro. A bolsa brasileira tem sido palco de um forte fluxo estrangeiro, com a entrada de R$ 25,7 bilhões no mês - maior nível da série de dados mensais, que vem desde o ano de 1995.

Os estrangeiros têm aproveitado algumas pechinchas - que ganharam esse status diante da baixa por conta da crise e agora a perspectiva da vacina. Petrobras e Vale se destacaram em alguns dias pelo grande volume financeiro movimentado.

As companhias aéreas, grandes perdedoras no mercado acionário no ano, avançaram de forma expressiva na bolsa durante a semana.

Veja as maiores altas do Ibovespa na semana:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
AZUL4Azul PN34,6919,48%
GOLL4Gol PN22,1213,09%
CVCB3CVC ON16,0911,20%
VALE3Vale ON68,097,65%
BRAP4Bradespar PN50,937,34%

Veja as maiores baixas do Ibovespa na semana:

CÓDIGO EMPRESA PREÇO (R$) VARIAÇÃO
BRKM5Braskem PNA23,08-6,56%
GNDI3Intermédica ON70,09-5,92%
NTCO3Natura ON48,28-5,39%
MULT3Multiplan ON21,42-4,59%
KLBN11Klabin units23,35-4,50%

Fique de olho

Segundo especialistas, o movimento do exterior para a bolsa brasileira não tem garantia de continuidade - em especial porque o ambiente segue de deterioração fiscal e incerteza a respeito dos planos do governo com as contas públicas.

Além disso, há chances de novas medidas restritivas exigirem uma renovação do auxílio emergencial. O ministro Guedes disse no último dia 12 que poderia voltar a adotar a medida financeira. Algumas capitais brasileiras têm apresentado tendência de alta nos casos de covid-19.

Mais sensíveis ao risco fiscal, os juros futuros com vencimentos mais longos subiram hoje. Veja as taxas dos principais indicadores:

  • Janeiro/2021: de 1,93% para 1,92% (estável em uma semana)
  • Janeiro/2022: estável em 3,29% (estável em uma semana)
  • Janeiro/2023: de 4,98% para 5,00% (4,89% há uma semana)
  • Janeiro/2025: de 6,76% para 6,80% (6,71% há uma semana)

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