As ações da mineradora Vale fazem parte dos principais índices da bolsa brasileira. E neste ano foram incluídas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que, em tese, deveria reunir apenas empresas com práticas mais rigorosas de sustentabilidade.
Os papéis da Vale possuem o maior peso no ISE, com 15,343% da carteira teórica do índice, que reúne 35 ações de 30 companhias. Depois de abrir em leve queda, o ISE ampliou as perdas ao longo da manhã e operava em baixa de 2,67% por volta das 11h15. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 1,87%.
Depois da Vale, as ações com maior peso no índice são Lojas Renner ON (8,062%), Vivo PN (6,552%), Itaú Unibanco PN (5,076%) e Weg ON (4,603%)
A mineradora voltou ao índice de sustentabilidade da B3 depois de três anos. As ações deixaram o ISE em 2016, depois do desastre do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). A barragem pertence à Samarco, empresa controlada pela Vale.
Eu procurei a B3 para saber quais os procedimentos a serem adotados nesse tipo de situação. Mas a bolsa informou que não se manifesta sobre empresas individualmente.
"O ISE possui um sistema de gerenciamento de crises que vai de leve a gravíssima e que prevê interações com as empresas dependendo de cada caso", acrescentou a B3, na resposta encaminhada por e-mail.
Em casos considerados gravíssimos, o sistema prevê o contato com solicitação de esclarecimento, com prazo de 5 dias úteis para retorno.