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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
E você, está de fora?

Pelo segundo mês seguido, mais de 50 mil novos investidores negociaram no Tesouro Direto

Nos dois primeiros meses do ano, mais de 110 mil investidores passaram a operar títulos da dívida pública

Eduardo Campos
Eduardo Campos
26 de março de 2019
12:33
Imagem: Pomb

O número de investidores operando títulos públicos dentro do Tesouro Direto voltou a crescer de forma acentuada em fevereiro. Foram 51.161 novos investidores ativos, depois de um recorde de quase 59 mil em janeiro. No total, são 896.330 pessoas investindo, novo recorde.

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No primeiro bimestre já são 110 mil novos entrantes, contra apenas 15.657 em igual período do ano passado. Para dar outro parâmetro, ao longo de todo o segundo semestre de 2018 foram 167 mil, período que já captou um movimento dos grandes bancos e corretoras de zeragem das taxas cobradas para utilização do sistema. No primeiro semestre do ano passado, a número tinha sido de 53,6 mil.

Em janeiro, parte do salto foi atribuído à decisão da B3 de promover uma redução da taxa de custódia no fim de dezembro, de 0,30% para 0,25% ao ano, movimento que parece continuar rendendo frutos. Como já dissemos outras vezes, incentivos importam.

No total, o programa fechou o segundo mês do ano com 3,590 milhões de investidores cadastrados, o que representa aumento de 80,9% nos últimos 12 meses. Já o número de 896 mil investidores ativos, representa um salto de 54% em 12 meses.

Número de operações

Ao longo mês foram realizadas 422.626 operações de venda de títulos a investidores. Segundo o Tesouro, a utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo número de vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 85,1% das vendas ocorridas no mês. O valor médio por operação foi de R$ 5.452,24.

Vendas e resgates

As vendas líquidas no mês somaram R$ 714,4 milhões, resultado de colocações de R$ 2,304 bilhões e resgates de R$ 1,589 bilhão, sendo R$ 1,453 bilhão em recompra e outros R$ 136,9 milhões em vencimentos.

O papel mais demandando no mês foi o Tesouro Selic (LFT), com participação de 45,7% das vendas. Os papéis atrelados à inflação responderam por 32,9% e os prefixados 21,4%.

Em relação ao prazo, as vendas de títulos com vencimento entre cinco e dez anos representaram 75,2%. Acima de dez anos, ficaram com 16,3%.

Estoque

O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 56,1 bilhões, aumento de 2,08% em relação ao mês anterior (R$ 54,9 bilhões) e aumento de 18,50% sobre fevereiro de 2018 (R$ 47,3 bilhões).

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