Você pode gastar mais milhas do Smiles para comprar passagens da Gol
Os novos valores ainda devem ser calculados e submetidos à aprovação do Comitê Independente e do Conselho de Administração da Smiles, e só assim informados ao mercado

Uma negociação entre Smiles e Gol vai influenciar a quantidade de milhas que você desembolsa para comprar uma passagem aérea da Gol. O conselho de administração da Gol deu o sinal verde para a empresa reajustar os preços que cobra do Smiles cada vez que um cliente troca suas milhas por passagens aéreas, segundo fato relevante divulgado pelo Smiles nesta segunda-feira (29).
Como o Smiles é uma empresa independente da Gol, a troca de pontos por passagem envolve uma operação comercial entre as empresas, regida em contrato firmado em 2012. Ou seja, o Smiles paga para a Gol cada vez que você troca seus pontos por passagem aérea. O que está em jogo é justamente esse montante. O preço ao consumidor da relação de troca de passagens aéreas por milhas hoje é definido pelo Smiles. Mas, geralmente, quando o preço de custo sobe, as empresas repassam a conta (total ou parte dela) no preço final.
Ainda é cedo para calcular quanto exatamente será o impacto no seu bolso. O tamanho do reajuste de preços ainda não foi divulgado e ele só passa a valer após a aprovação de um comitê independente do Smiles.
Gol não quer mais Smiles independente
O Smiles está em processo de incorporação pela Gol. A companhia caminha para deixar de ser uma empresa independente, com capital aberto e outros acionistas, para se tornar uma empresa fechada, 100% controlada pela Gol. O processo está em curso e depende de uma série de aprovações.
Essa decisão foi tomada também pela Latam em relação à Multiplus e mostra uma mudança de estratégia das empresas aéreas. Antes elas viam seus programas de fidelidade como uma "vaca leiteira" dentro de casa, capaz de gerar caixa e trazer lucros expressivos. Como empresas independentes, chegaram a valer mais que as próprias companhias aéreas controladoras.
De uns tempos para cá a visão é de que essa estrutura gera uma pressão de custo para a companhia aérea, que precisa comprar milhas para dar aos seus clientes quando eles voam e deixa de ter controle total do preço pago pelos clientes nas transações envolvendo pontos. Isso passou a ser encarado como uma desvantagem competitiva em relação a empresas aéreas que mantém seus programas de fidelidade dentro incorporados - caso da Azul, por exemplo.
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