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Estadão Conteúdo

Com a queda da Selic

Rentabilidade de títulos públicos de longo prazo ganha fôlego

De acordo com dados do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto tinha em julho passado 1,1 milhão de investidores ativos. A popularidade dos títulos públicos vem crescendo: no mês de julho, o Tesouro registrou 36.373 investidores novos

Baú de tesouro com moedas e bússola
Imagem: PaulPaladin/Shutterstock

Com o corte da Selic para 5,5% ao ano, anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana passada, os pequenos investidores já começam a temer a queda de rentabilidade de títulos atrelados à taxa de juros básica da economia brasileira.

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O cenário, porém, não é tão ruim para os títulos públicos prefixados de médio e longo prazos, que já registraram crescimento nos ganhos após a nova baixa da Selic. As informações são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que tem índices de acompanhamento para esse tipo de papel.

Os indicadores levam em conta a negociação de títulos no mercado secundário, ou seja, quando uma pessoa física vende seu título para outra. O índice IMA-B5+, formado por papéis de prazo superior a cinco anos, como o Tesouro Prefixado 2025, registrou alta de 1,54% até o meio-dia da última quinta-feira, dia seguinte ao anúncio do Copom. A variação do índice na manhã anterior ao anúncio foi bem mais modesta: ficou em 0,3%.

Os títulos prefixados com até cinco anos para resgate também tiveram ganhos. O IMA-B5, que acompanha o Tesouro Prefixado 2022, teve retorno de 0,59% após a queda da Selic, ante 0,07% do dia anterior.

De acordo com o professor de finanças do Insper Ricardo Rocha, a tendência é que os prefixados se valorizem. Como o rendimento do título é estabelecido no momento de compra do papel, o investidor fica sujeito a variações do mercado caso queira vendê-lo antes do prazo previsto. Na situação atual, a venda é bom negócio porque quem busca um título pode preferir comprar o mesmo papel no mercado secundário, emitido anteriormente e com rentabilidades mais altas. "Se você tem um título prefixado a 6,5% e a taxa caiu a 5,5%, esse 1 ponto porcentual de diferença faz com que seu título seja mais atraente aos olhos do mercado. Se você for vender seu papel, ele vale mais", explica.

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A professora da Fundação Getulio Vargas Myrian Lund diz que a diferença de preços vem da expectativa do mercado, que estima em quanto estarão as taxas no prazo de vencimento de cada papel. Esse valor varia de acordo com os fundos DI futuros, índice que serve de referência para os juros de empréstimos entre bancos.

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Segundo Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da Anbima, a negociação dos papéis pode ter levado em conta não apenas o corte do Copom, mas também o que os investidores esperam para os próximos meses. "O mercado vem trabalhando com taxas de juros ainda menores", explica. Analistas do mercado já estimam que taxa Selic pode fechar 2019 a 4,75% ao ano.

Popularidade

De acordo com dados do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto tinha em julho passado 1,1 milhão de investidores ativos. A popularidade dos títulos públicos vem crescendo: no mês de julho, o Tesouro registrou 36.373 investidores novos, número 3,39% maior do que no mês anterior. O título mais popular é o Tesouro Selic, com rentabilidade atrelada à taxa de juros básica, que representou 49,46% das vendas de títulos públicos naquele mês.

Site

A Secretaria do Tesouro Nacional lançou um novo site do Tesouro Direto, onde é possível simular ganhos a partir de variáveis como valor disponível e prazo para resgate. Segundo o gerente do Tesouro Direto, Diego Link, o portal promove a educação financeira. "O usuário pode conhecer conceitos básicos de renda fixa e indexadores. O Tesouro é como uma porta de entrada para o mundo dos investimentos."

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Atualmente o Tesouro Selic, o título mais popular, atrelado à taxa básica de juros, tem rendimento ligeiramente superior ao da poupança: no caso de aporte de R$ 1 mil aplicado durante um ano, o resgate seria de R$ 1.039,10. Na poupança, ficaria em R$ 1.033,19. O Tesouro faz a ressalva: as simulações não são garantia de rentabilidade, que muda conforme os índices econômicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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