🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Estadão Conteúdo
Nem tudo está ganho

Fracasso em aprovar a reforma da Previdência não pode ser descartado, diz Fitch

Avaliação da agência de risco é que a proposta de reforma apresentada por Bolsonaro será diluída durante a tramitação no Congresso

Estadão Conteúdo
2 de abril de 2019
14:30 - atualizado às 14:19
Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O governo de Jair Bolsonaro tem uma agenda ambiciosa de reformas, mas a implementação das medidas e o timing da aprovação no Congresso permanecem sem clareza, avalia a agência de classificação de risco Fitch Ratings, nesta terça-feira.

"O fracasso em aprovar a reforma [da Previdência] não pode ser descartado e pode representar um desafio para as finanças públicas, bem como prejudicar a recuperação econômica", afirma a analista de rating soberano para Brasil, Shelly Shetty. "A reforma é politicamente impopular e o governo tem ainda que formar uma coalizão firme no Congresso para aprová-la."

A avaliação da Fitch é que a proposta de reforma da Previdência apresentada por Bolsonaro ao Congresso é um "elemento central" para o ajuste das contas públicas. Mas a analista acredita que provavelmente o texto será diluído durante a tramitação no Congresso.

A não aprovação da reforma, além de prejudicar o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pelos próximos anos, teria impactos negativos para a trajetória de médio prazo da dívida pública.

Crescimento na América Latina

A Fitch afirmou também que o crescimento econômico na América Latina "provavelmente permanecerá modesto e altamente desigual" este ano à medida que algumas economias maiores permanecerão em um caminho de crescimento "razoavelmente lento", enquanto a Argentina registrará outra contração econômica anual.

De acordo a agência, os riscos externos, os riscos políticos e os desafios de consolidação fiscal são os três principais desafios para os países da América Latina.

Entre os riscos externos, a Fitch aponta para a volatilidade dos preços das commodities, uma desaceleração mais rápida do que o esperado na China, tensões no comércio internacional e um aperto mais rápido do que o previsto das condições de financiamento internacional.

Já os riscos políticos citados pela agência estão relacionados à aprovação de reformas no Brasil e um ambiente político "potencialmente menos favorável para investimento e crescimento sob o novo governo no México", enquanto um ciclo eleitoral incerto e imprevisível na Argentina também é lembrado como um possível cenário que atraia mais volatilidade na América Latina.

Em relação ao México, a Fitch pontua que há riscos para as finanças públicas do país. "Medidas de apoio do governo para a estatal petrolífera Pemex anunciadas até hoje tiveram um impacto menor nas finanças públicas e sugerem que o governo está preocupado em proteger seu próprio perfil de crédito. No entanto, essas medidas são insuficientes para permitir que a empresa invista o bastante para estabilizar a produção de petróleo."

Já o processo de ajuste econômico da Argentina é visto pela agência como "misto", tendo em vista que "o balanço de riscos ainda se inclina para o lado negativo". A Fitch ressalta que o governo de Mauricio Macri cumpriu a meta de déficit primário de 2018 acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI), mas lembra que "a consolidação adicional poderia ser desafiada pela contínua contração econômica".

Compartilhe

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas estrangeiras iniciam semana no azul, mas ruídos políticos locais seguem causando interferência

18 de julho de 2022 - 6:32

Bolsas sobem lá fora com expectativa de bons resultados trimestrais; no Brasil, partidos se preparam para convenções

VITÓRIA PARA O GOVERNO

Câmara aprova ‘PEC Kamikaze’ em 2º turno após manobras de Lira e uma visita da Polícia Federal; veja os próximos passos da proposta

13 de julho de 2022 - 19:07

O deputado prometeu que quem faltasse na votação ganharia uma falta administrativa e lançou mão de outras manobras para garantir o quórum

LDO 2023

Caiu e passou: Congresso aprova Lei das Diretrizes Orçamentárias sem emendas impositivas de relator; texto vai à sanção presidencial

12 de julho de 2022 - 17:28

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) retirou do texto a execução obrigatória das emendas de relator, identificadas como RP 9

ACERTO DE CONTAS

Com teto do ICMS em 17% sobre energia e combustíveis, Câmara propõe compensar arrecadação dos estados; entenda se será suficiente

25 de maio de 2022 - 7:21

A proposta acontece em meio a embates do governo federal contra os estados pela arrecadação do ICMS

Privatização à vista?

Novo ministro de Minas e Energia quer privatizar a Petrobras (PETR4), mas presidente do Senado afirma que as negociações não estão na mesa

12 de maio de 2022 - 14:06

Pacheco avaliou que a desestatização da empresa não é uma solução de curto prazo para o problema da alta dos combustíveis

FOCO NO CENTRO

Com Lula ou Bolsonaro na Presidência, o próximo Congresso será de centro-direita e reformista, diz Arthur Lira

10 de maio de 2022 - 15:04

Em evento em Nova York, presidente da Câmara volta a defender a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e as reformas no país

ATÉ 2023

Alívio no bolso vem aí? Conheça a PEC que pode zerar impostos sobre combustíveis e gás

3 de fevereiro de 2022 - 20:42

A matéria dispensa o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige que o governo compense a perda de arrecadação ao cortar impostos com a elevação de outros

RAIO-X DO ORÇAMENTO

Fundo eleitoral, emendas do relator e reajuste dos servidores: 3 pontos do Orçamento para 2022 que mexem com a bolsa esta semana

22 de janeiro de 2022 - 14:45

Entre emendas parlamentares superavitárias e reajuste dos policiais federais, o Orçamento deve ser publicado no Diário Oficial na segunda-feira (24)

PEC DOS COMBUSTÍVEIS

Tesouro pode perder até R$ 240 bilhões com PEC dos Combustíveis e inflação pode ir para 1% — mas gasolina ficará só R$ 0,20 mais barata; confira análise

22 de janeiro de 2022 - 10:58

Se todos os estados aderirem à desoneração, a perda seria de cifras bilionárias aos cofres públicos, de acordo com a XP Investimentos

DE OLHO NAS DÍVIDAS JUDICIAIS

Além do furo no teto: como a PEC dos precatórios afeta os credores, mas abre uma grande oportunidade de investimento

20 de janeiro de 2022 - 7:03

Com a regra fiscal ameaçada, o motivo inicial para a criação da emenda acabou sendo relegado a segundo plano, mas seus desdobramentos podem beneficiar os investimentos alternativos

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies