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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
contrariando percepções

Relação do Planalto com parlamentares está melhor e 80% dos deputados concordam com aprovação de alguma reforma da Previdência

Pesquisa XP com deputados mostra que 49% deles classificam como ótima ou boa a relação pessoal com o Palácio do Planalto, contra 34% em abril

Eduardo Campos
Eduardo Campos
28 de junho de 2019
12:16 - atualizado às 16:58
Bolsonaro tô casando com vocês congresso
Presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados no dia de sua posse. "Tô casando com vocês", disse. - Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Mesmo com o presidente Jair Bolsonaro reclamando que querem transformá-lo na rainha da Inglaterra, ou até por causa disso, uma pesquisa feita pela XP com deputados mostra uma melhora na percepção do relacionamento da Câmara com a Presidência da República. Também segue elevada a percepção quanto à necessidade de uma reforma da Previdência.

Começando pela relação pessoal entre os membros do Executivo e Legislativo, subiu para 49% o percentual de deputados que classificam como "bom ou ótimo" a relação pessoal com o Palácio do Planalto, contra 34% que tinham a mesma percepção na última pesquisa realizada em abril. A avaliação "péssimo ou ruim" foi de 27%, contra 30% na sondagem anterior.

A situação é ainda melhor quando consideramos apenas os deputados que não podem ser classificados como de oposição. Nesse grupo, 68% classificam a relação como ótima ou boa em comparação com 48% em abril.

No relacionamento institucional dos Poderes, também há melhora de percepção, já que 28% dizem que a interação entre o Congresso e o governo é ótima ou boa, enquanto 16% tinham essa mesma avaliação em abril. Caiu de 55% para 33% a avaliação de que essa relação estaria ruim ou péssima.

Previdência

A pesquisa também mostra que se mantém elevado o percentual de deputados que entende como necessária a aprovação da reforma da Previdência, mesmo que em termos gerais.

Aumentou de 76% para 80% o grupo de parlamentares que compartilha dessa opinião. Entre os parlamentares não identificados como oposição, essa percepção representa a quase totalidade dos entrevistados (99%).

Comparando o texto apresentado pelo governo e o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentado na Comissão Especial, o grupo de deputados que concorda em parte, mas admite a necessidade de alterações, passou de 42%, em abril, para 56%.

considerando somente os deputados não identificados como oposição, 73% defendem algumas alterações no texto, mesmo concordando em parte com o conteúdo. Vale lembrar que Moreira já prometeu novas alterações em seu texto.

Quando perguntados sobre os pontos da reforma que deveriam ser flexibilizados, a maioria dos deputados concorda com mudanças nas regras de aposentadoria para professores (57%), transição do regime geral da previdência e para agentes de segurança (53%), e na transição de servidores públicos (50%).

Entre os deputados que não podem ser classificados como oposição, 50% dos entrevistados defendem flexibilização para professores e outros 47% para agentes de segurança.

Tal resultado mostra o poder do lobby sobre o restante da sociedade, que é quem paga e continuará pagando a conta. É o famoso todos são iguais, mas uns mais iguais que os outros. Alguns minutos caminhado pelo Congresso e é fácil de ver "categorias" fazendo o "convencimento" de deputados sobre quão importantes são as regras especiais para seu grupo.

Como já dissemos outras vezes, um grupo de professores, juízes, ou mesmo determinado grupo industrial, tem todos os incentivos para se reunir em associações, cobrar mensalidades de seus membros, financiar políticos, advogados, estudos e outros materiais para defender seus interesses.

Enquanto isso, a maioria da população está dispersa e sem incentivos ou mesmo pensando que “alguém não vai deixar isso acontecer”. A lógica aqui é a dos benefícios concentrados e custos difusos. Algo estudado na economia e na política (referência aqui à Mancur Olson).

*Foram consultados 236 deputados, entre os dias 18 a 26 de junho.

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