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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Situação difícil

Nem tudo são rosas… S&P revisa perspectiva da Oi de estável para negativa

A agência citou que a mudança na perspectiva é um reflexo dos desafios que a companhia enfrenta para voltar a crescer e gerar fluxo de caixa operacional

Bruna Furlani
Bruna Furlani
13 de setembro de 2019
15:11 - atualizado às 15:20
oi orelhão
Imagem: Divulgação Oi

A agência de rating S&P revisou ontem (12) a perspectiva da Oi de estável para negativa e rebaixou o rating de crédito em moeda local de "brA" para "brA-". Apesar disso, a agência manteve a classificação global em "B", segundo relatório enviado a imprensa.

Com o rebaixamento, a agência acredita que há menor capacidade e vontade do emissor em honrar suas obrigações financeiras, de forma integral e em um prazo determinado.

Em sua justificativa, a S&P citou que a mudança na perspectiva é um reflexo dos desafios que a companhia enfrenta para voltar a crescer e gerar fluxo de caixa operacional.

A agência comentou ainda que a empresa sofreu com uma perda de usuários maior que a esperada e que isso impactou bastante as receitas, especialmente com serviços fixos no segundo trimestre do ano.

Por conta disso, a S&P estima que a Oi terá uma queda no faturamento tanto em 2019 quanto em 2020. A retomado crescimento de fato só deve ocorrer em 2021. com retomada do crescimento somente em 2021.

Mudanças para voltar a crescer

Depois de apresentar mudanças no planejamento para os próximos anos, a companhia terá que investir R$ 7 bilhões por ano para honrar com o que se comprometeu com o mercado.

Para fazer isso, a companhia pretende vender ativos nos próximos dois anos e o montante pode chegar a R$ 7,5 bilhões. Mas, como a própria agência reforçou, isso não será fácil.

"Essa estratégia depende de fatores fora do controle da companhia. O montante e o tempo de cada venda são incertos, o que pode atrasar os investimentos, piorando a situação operacional", pontua a S&P.

Impacto nas ações

Como os papéis ordinários da Oi (OIBR3) estão valendo muito pouco na bolsa, é difícil "cravar" que a queda de mais de 10% por volta das 14h47 desta sexta-feira (13) é por conta do rebaixamento da S&P. Por volta desse horário, essas ações estavam sendo negociadas a R$ 1,05.

Isso ocorre porque o valor de negociação já é bastante baixo, logo qualquer alteração pode provocar uma alta ou queda significativas.

Apesar de ter despencado no pregão de hoje, as ações ordinárias da Oi vivem uma dicotomia. Enquanto há analistas que apostam em uma alta, há outros que recomendam a venda do papel.

Segundo os analistas consultados pela Bloomberg, há quatro recomendações de venda e quatro recomendações de compra para os papéis.

Na média, os especialistas entrevistados acreditam que o preço-alvo da ação em 12 meses pode chegar a R$ 1,63, o que representaria uma alta de mais de 56% em relação ao valor negociado nesta tarde.

Da mesma forma, os papéis preferenciais da companhia apresentavam queda de 6%, cotados em R$ 1,53.

Marco das teles

Mas as notícias não são apenas negativas para a Oi. O Senado aprovou na última quarta-feira (11) o projeto que atualiza o marco legal das telecomunicações no País. A proposta segue agora para sanção presidencial.

O texto deve beneficiar, principalmente a operadora de telefonia Oi. A avaliação é que o encaminhamento do novo marco legal tende a desencadear diferentes ondas de investimentos no setor.

Em relatório divulgado a clientes, os analistas do BTG pontuaram que "a nova legislação é um gatilho importante para a Oi [...] Acreditamos numa economia na ordem de R$ 1 bilhão com despesas regulatórias da companhia".

Outro ponto importante ressaltado pelos analistas é de que o marco regulatório pode aumentar também as chances de fusões e aquisições.
Entre os nomes que aparecem na lista está o da TIM. Ela seria uma possível candidata no caso de uma fusão com a Oi.

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