A Neoenergia fechou nesta quinta-feira sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) com uma emissão de até R$ 3,744 bilhões.
O preço por ação da Neoenergia foi definido em R$ 15,65 - no centro da faixa indicativa, que variava entre R$ 14,42 e R$ 16,89. O volume final da oferta ainda depende do exercício do lote suplementar.
O IPO da Neoenergia é apenas o segundo na B3 neste ano, mas o mercado de ofertas de ações na bolsa como um todo está bem aquecido. Apenas nesta semana ocorreram as emissões da empresa de tecnologia Linx e da Petrobras. As três operações contaram com a venda de ações que pertenciam a bancos estatais.
No caso da Neoenergia, os papéis vendidos na oferta pertenciam ao grupo espanhol Iberdrola, ao fundo de pensão Previ e ao Banco do Brasil – que se desfez de toda a participação e, desse modo, deixa de ser sócio da empresa.
A oferta previa que entre 10% e 20% das ações seriam vendidas a investidores pessoas físicas. Como a demanda foi grande, os pedidos dos investidores acima de R$ 3 mil sofrerão rateio.
As ações da Neoenergia começam a ser negociadas na segunda-feira na B3, com o código "NEOE3". A empresa atua na distribuição, transmissão e geração de energia em 18 Estados brasileiros.
A oferta de ações foi coordenada pelo Banco do Brasil, em conjunto com BofA Merrill Lynch, J.P. Morgan, Credit Suisse, Citi e HSBC.