Uma carteira bilionária – e quase nada de Brasil
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
A Copa América vai começar no próximo mês e vou vestir a minha camisa verde-amarela e torcer pela seleção brasileira. Por mais que eu tenha ficado decepcionada na Copa da Rússia, não vou deixar de apoiar o time - de preferência em algum barzinho, com uma cerveja gelada.
O mesmo vale para o Brasil da vida real. Sigo na torcida para que o pessoal lá de Brasília se acerte e consiga dar um jeito na economia do país. Nessa hora, vale tudo: reza, simpatia e até um pacto entre os jogadores. Espero que dê certo…

Mas uma coisa é vestir a camisa e torcer pelo Brasil. Outra é abrir a carteira e apostar seu dinheiro na vitória. Vou pensar muito bem na hora de fazer as minhas apostas no bolão. E talvez, dependendo do adversário, eu aposte contra. Faz parte…
Quando pesa no bolso, o melhor é seguir a razão e deixar a emoção de lado. É por isso que muitos empresários estão segurando os investimentos. Eles até querem acreditar que o país vai voltar a crescer, mas, depois de anos de crise, ainda falta confiança para embarcar nessa aposta.
No caso da bolsa brasileira, os investidores entraram numa onda de otimismo com o início do governo Bolsonaro. Logo viram que não será tão fácil assim implementar uma agenda liberal e reduziram sua euforia. Agora o mercado se divide entre os que ainda acreditam que o país pode virar o jogo e os que estão mais céticos.
Leia Também
Na turma dos que ainda não enxergam motivos para embarcar numa maré otimista com o Brasil no longo prazo está o economista-chefe da Rio Bravo, Evandro Buccini. Com quase R$ 13 bilhões sob gestão, a Rio Bravo disse que tem poucas posições em Brasil na bolsa. Há algumas exceções, motivadas por uma esperança de que as privatizações saiam do papel.
O Eduardo Campos conversou com Buccini e mostra nesta reportagem qual a estratégia da gestora na alocação de ativos. É sempre bom saber como pensam os grandes investidores, por isso, recomendo muito a leitura!
Pequenas vitórias
Uma vitória para o governo, que conseguiu na noite de ontem que o Senado aprovasse a medida provisória que reduz de 29 para 22 o número de ministérios. O presidente Jair Bolsonaro havia enviado até uma carta aos parlamentares pedindo para que mantivessem o texto da forma como foi aprovado na Câmara. Na prática, isso significou deixar o Coaf sob a alçada do Ministério da Economia - e não da Justiça, como defendeu o governo. Confira a análise do Edu sobre o saldo final desse episódio.
Follow the money...
Onde você gostaria de trabalhar? O LinkedIn fez uma pesquisa para entender quem são os empregadores dos sonhos dos brasileiros. O resultado traz o setor financeiro e de tecnologia entre os destaques. Confira a lista completa das 25 empresas que os brasileiros mais desejam trabalhar.
BTG traz reforço
Falando em seguir o dinheiro, Amos Genish, um super executivo de telecom, acabou de migrar para o mercado financeiro. O ex-presidente da Vivo e da Telecom Italia foi contratado pelo BTG Pactual para liderar suas iniciativas no varejo digital. Além da plataforma de investimentos que já está em operação, o projeto deve agregar uma conta digital completa para pessoas físicas e um sistema de serviços financeiros e crédito para pequenas e médias empresas. O Vinícius Pinheiro traz todas as novidades.
Centauro revida e anima torcida
A briga pela Netshoes só esquenta. Na noite de ontem, a Centauro apresentou uma nova proposta para comprar a varejista online de artigos esportivos. Agora, a empresa está disposta a desembolsar US$ 3,50 por ação, mais do que os US$ 2,80 que ofereceu anteriormente. Ao todo, o negócio custaria US$ 108,7 milhões.
Toda essa disputa só valoriza o passe da Netshoes. Apenas para relembrar, a primeira oferta do Magalu foi de US$ 2 por ação, número que subiu para US$ 3 para enfrentar a Centauro. O mercado faz a festa a cada lance novo. As ações da Netshoes já reagiram no pré-mercado de hoje. Por volta das 7h10, operavam em alta de 12% na bolsa de Nova York, cotadas a US$ 3,40.
‘Não’ para a Azul
A Azul bem que tentou, mas a sua segunda proposta para aquisição de partes da Avianca Brasil foi rejeitada pela Justiça. A companhia ofereceu US$ 145 milhões pelo negócio. Segundo o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª. Vara de Falência do Estado de São Paulo, a Azul não tem legitimidade para invalidar o plano de recuperação aprovado anteriormente. Plano esse que previa o leilão de sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs) — cada uma delas com parte das autorizações de pouso e decolagem nos aeroportos. Saiba mais
A Bula do Mercado: otimismo em Brasília

Enquanto o otimismo parece tomar conta dos negócios locais impulsionado pelos bons ventos na capital federal, uma nova onda de conservadorismo nos mercados internacionais pode testar os limites da boa fase.
Por aqui, o investidor se sente mais seguro, com confiança renovada na aliança dos três poderes e no pacto que deve ser assinado pelos presidentes do Legislativo, Executivo e Judiciário no mês que vem. O foco agora deve se manter na agenda reformista, com a Previdência em destaque.
Lá fora a guerra comercial acirrada leva os investidores a fugirem do risco. Sem sinal de que os ânimos entre Estados Unidos e China vão melhorar, os índices futuros em Nova York amanheceram em queda, penalizando as sessões na Ásia e Europa.
Ontem, o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,61%, aos 96.392,76 pontos, zerando as perdas acumuladas em maio. O dólar encerrou a sessão com queda de 0,29%, a R$ 4,0235. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- Tesouro Nacional publica resultado primário do governo central em abril
- Banco Central divulga dados do fluxo cambial semanal e dados de crédito de abril
- França divulga PIB do 1º trimestre
Política
- Bolsonaro se encontra com a bancada do Partido Novo
- Presidente do BC, Roberto Campos Neto, se encontra com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
- Comissão Especial da reforma da Previdência na Câmara debate sistema de capitalização
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
