Um balde de água fria nos brasileiros
Um balde de água fria cai semana após semana na cabeça dos brasileiros. Os primeiros números da economia e os entraves para emplacar a reforma da Previdência levam as expectativas de crescimento para 2019 cada vez mais para baixo. A projeção atual é de uma alta de 1,7% no PIB do ano, um número modesto para uma economia que cresceu 1,1% nos últimos dois anos e viveu uma recessão nos dois anos anteriores.
Se o Brasil ficar no “Pibinho”, a retomada do emprego, da renda e dos investimentos ainda vai patinar. E aquela sensação de que ainda vivemos uma crise permanece. E como ficam seus investimentos se a economia brasileira tiver mais um ano perdido?
Lembre-se que as principais apostas dos analistas para este ano eram de ações de empresas ligadas a setores que se beneficiam mais quando a economia cresce, como bens de consumo. É o caso de mudar o seu portfólio de investimentos?
Pedi para a repórter Naiana Oscar investigar as consequências da redução de expectativas de crescimento da economia para o investidor e apontar um caminho a seguir em um cenário de Pibinho. O resultado está nesta reportagem, que mostra também o que aconteceu com a bolsa quando a economia do país patinou.

Um recado ao trabalhador brasileiro
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o Dia do Trabalhador para mandar um recado para a população. Em pronunciamento, admitiu "dificuldades" iniciais no governo, mas evitou temas como desemprego e reforma da Previdência. Em vez disso, enalteceu a teoria da "liberdade econômica". Confira a mensagem de Bolsonaro.
Leia Também
Tchau, Pasadena!
A Petrobras, finalmente, vira a página e se livra de Pasadena. A estatal finalizou a venda de 100% de suas ações nas empresas que compõem o sistema de refino. Você deve lembrar da refinaria porque ela virou um símbolo de corrupção e desvio de recursos da estatal durante os governos do PT. Saiba mais sobre o negócio
Sobrou para você...
A Avianca é um paciente terminal sem chance de despertar, mas que ainda respira com a ajuda de aparelhos. Falta alguém decretar oficialmente a sua morte. Na prática, ela já aconteceu e o mercado aéreo brasileiro deixou de ter 4 empresas para ter apenas 3. O efeito da redução da concorrência é imediato. Os preços das passagens aéreas nas principais rotas da companhia subiram 140%, como mostra reportagem do Estadão de hoje.
US$ 1 trilhão na mira da Apple

Os tempos sombrios da Apple ficaram para trás? A empresa ascendeu e caiu do posto de companhia “trilionária” e agora se aproxima novamente do valor de mercado de US$ 1 trilhão. O Nicolas Gunkel relembra a trajetória da Apple do céu ao inferno, e ao céu novamente, em pouco menos de um ano. Saiba como está a maçã mais valiosa do mundo.
Palavras indigestas
Em pleno feriado, quando os mercados de quase todos os países estavam parados, os olhos dos investidores se voltaram para o Federal Reserve, o banco central dos EUA, e o discurso do seu presidente, Jerome Powell. O BC americano manteve a taxa de juros entre 2,25% e 2,5%. As bolsas americanas reagiram bem de cara, mas na sequência um jogo de palavras no comunicado enviado ao mercado confundiu os investidores e fez a bolsa virar. O Eduardo Campos acompanhou o anúncio e explica o que está em jogo.
A Bula do mercado: suspense na pausa da Previdência
A decisão do Fed abalou os negócios em Nova York ontem, mas os índices futuros amanheceram em alta, influenciando as bolsas asiáticas. Na Europa, as principais praças trabalham sem uma direção definida, ainda repercutindo a decisão do banco central americano. A atenção do mercado internacional está dividida entre os novos dados econômicos americanos e o avanço das negociações entre China e EUA.
Por aqui, os investidores aguardam ansiosos por novidades sobre a reforma da Previdência. Por conta do feriado no meio da semana, a primeira sessão da comissão especial deverá acontecer somente no dia 7. O suspense em torno da desidratação do texto e o número de votos garantidos pelo governo mantém os ativos locais vulneráveis ao cenário político.
Antes do feriado, na terça-feira, o Ibovespa fechou o dia com alta de 0,17%, aos 96.353,33 pontos. O ganho acumulado do mês foi de 0,98%. O dólar encerrou com queda de 0,5%, a R$ 3,9212, um avanço de 0,13% no mês. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Um grande abraço e ótima quinta-feira!
Agenda
Indicadores
- FGV divulga IPC-S de abril
- IHS Markit: PMI industrial de abril, às 10h
- MDIC: balança comercial, às 15h
- Fenabrave: vendas de veículos de abril
- EUA: encomendas à indústria, março, às 11h
Bancos Centrais
- BC faz leilão de até 5.050 contratos de swap cambial (R$ 252,5 milhões) para rolagem dos vencimentos de julho. Resultados a partir das 11h50
- BC faz leilão de até R$ 3 bilhões em operações compromissadas de seis meses, às 12h
Balanços 1º trimestre
- Antes da abertura: Klabin, Odontoprev
- Após o fechamento: Itaú Unibanco, IRB Brasil e Natura
Política
- Reino Unido promove reunião de política monetária
- Reino Unido: primeira-ministra, Theresa May, responde a questionamentos no Parlamento, às 10h
- Presidente Jair Bolsonaro participa da abertura do 37º Encontro Internacional de Missões dos Gideões, em Balneário Camboriú (SC), às 18h
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
