Não era amor, era…

De todos os meus namoros que deram errado, teve um em particular que me fez entender na prática o significado do verso “Não era amor, era cilada”, do grande grupo de pagode Molejo (com ou sem ironia, dependendo de qual seja a sua praia). A ponto de os meus amigos, depois, fazerem piada com isso.
Sabe quando a pessoa parece sensacional no início, mas depois de um tempo revela um lado tão surpreendente que você nem a reconhece mais? Eu sei que você sabe. Acho que a maioria de nós já passou por isso.
Em relacionamentos amorosos isso é muito comum, mas não só. Quem nunca aceitou uma proposta de emprego que parecia superlegal e depois se mostrou uma tremenda armadilha? E aquela viagem, que gerou tanta expectativa, e no fim virou um pesadelo?
Às vezes, há sinais, às vezes não. Mas a verdade é que frequentemente, com as informações que temos disponíveis na hora da decisão, fazemos a escolha que parece a mais acertada, mas o que não sabemos ou não controlamos nos pega pelo pé.
Até porque, nem tudo depende de nós, não é mesmo? Tenho um farol tatuado no braço para me lembrar de que a vida é como navegar: você está no controle do timão e das velas, mas nunca do vento e da maré.
A vida é assim mesmo, uma montanha-russa feita de erros e acertos - um dia você está por cima, no outro, por baixo. Nos investimentos não é diferente. Até o Alexandre Mastrocinque, o Grande, teve lá as suas decepções com ações em que apostou.
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Na última terça, ele nos contou a história de uma ação que o surpreendeu positivamente em 2018: a Randon. Mas hoje não é dia de cantar vitória, até porque isso aqui não é Instagram pra gente falar só dos bons momentos. O Alê traz a história de uma ação que era cilada e o decepcionou no ano passado. Recomendo muito a leitura!
A saga das reformas, parte 2
Pressionado por líderes partidários, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), Felipe Francischini, admitiu ontem a possibilidade de pautar a emenda à Constituição do Orçamento impositivo antes de continuar com o debate da reforma da Previdência no colegiado. Segundo o deputado, o governo não vê problema na inclusão da PEC do Orçamento, “desde que agilize a Previdência”.
Enquanto isso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já enviou ontem para a CCJ a proposta de emenda à Constituição que trata da reforma tributária, apresentada pelo líder do MDB, Baleia Rossi, na semana passada. Maia disse que dará prosseguimento à matéria mesmo que o governo esteja preparando uma proposta própria sobre o tema. Mais detalhes sobre o projeto você vê no Seu Dinheiro.
Mau começo
As movimentações para a compra da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobras, seguem a todo vapor. Empresas e investidores financeiros, como a Itaúsa e o grupo Ultra, estão se estruturando para formar consórcio e fazer propostas pela companhia.
Mas o dia não começou bem para a Petrobras. Os ADRs da companhia operavam em baixa de 4,68% no pré-mercado em Nova York, por conta dos sinais de interferência do governo na sua política de preços. Ontem à noite, horas depois de anunciar o aumento do preço do diesel, a estatal voltou atrás e informou que manteria "por mais alguns dias" o preço praticado desde 26 de março. Saiba mais sobre essa história.
Enfim 1 milhão!
O número de investidores na bolsa atingiu uma marca histórica em março. O mês passado fechou com mais de 1 milhão de investidores ativos, segundo a B3. Nem todos pessoas físicas, é bom frisar. Trata-se de um crescimento de impressionantes 49,4% em 12 meses. Tudo indica que foi um reflexo do rali Bolsonaro, que levou o Ibovespa a atingir os 100 mil pontos pela primeira vez. O Vinícius Pinheiro conta os detalhes dessa história.
Driblando o leão
Em um país de carga tributária tão alta, qualquer maneira legal de reduzir um pouco o imposto de renda a pagar é mais do que bem-vinda. Existe uma série de regras no Brasil que permitem ao contribuinte pessoa física ficar isento ou pagar menos IR. Neste vídeo, eu abordo algumas delas.
Guerra das maquininhas
A agressividade da GetNet, do Santander Brasil, no mercado de microempreendedores individuais (MEI) e pessoas físicas deve acirrar ainda mais a “guerra das maquininhas”. No fim de semana, a empresa anunciou cortes nas taxas das transações de débito e crédito e derrubou o prazo de pagamento. Agora, outros adquirentes se movimentam para anunciar, em breve, novos posicionamentos. A SafraPay é uma que já vem contra-atacando. A tendência é uma redução geral nas taxas cobradas pelas credenciadoras a MEI e pessoas físicas. Confira no Seu Dinheiro os detalhes e a análise dessa história.
A Bula do Mercado: a estrela solitária
Uma denúncia contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pode ajudar a explicar o mal-estar entre o Executivo e Legislativo que tomou conta do noticiário político nas últimas semanas. A análise do sistema de propinas da Odebrecht indica pagamentos que chegam a R$ 1,4 milhão para codinomes que se referem a Maia e seu pai.
O novo cenário mostra que a tensão em torno da Previdência não esteve relacionada somente à falta de articulação política do governo. Maia pode ter passado a fazer "jogo duro" após procurar respaldo do Palácio do Planalto e se ver sozinho. Agora, pode trabalhar para usar a agenda econômica a seu favor, o que faz as discussões sobre a reforma ganharem indefinição. O mercado financeiro tende a colocar no preço dos ativos o risco de atraso no cronograma.
O alívio nos negócios locais pode vir do exterior. O sentimento de que a economia mundial está se desacelerando cresce, e com isso ganha importância o fim das incertezas em torno da guerra comercial entre EUA e China e do Brexit. Porém, dados que mostram a melhora da balança comercial chinesa animam os investidores.
Ontem, o Ibovespa fechou em baixa pelo terceiro dia consecutivo, com queda de 1,25%, aos 94.754,70 pontos. O dólar encerrou com alta de 0,86%, a R$ 3,8564. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar bolsa e dólar hoje.
Um abraço e uma ótima sexta!
Agenda
Índices
- IBGE divulga dados de fevereiro sobre serviços
- China divulga sua balança comercial em março
- Zona do euro divulga sua produção industrial de fevereiro
Balanços 1º trimestre
- Lá fora: JPMorgan, Wells Fargo
Política
- FMI e Banco Mundial realizam reunião de primavera com os membros do G20 nos Estados Unidos
- Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20 se reúnem nos Estados Unidos
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“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
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A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
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