🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Novela política perde audiência do mercado

Mercado financeiro quer se desviar dos ruídos políticos em Brasília e concentrar as atenções na questão econômica

Olivia Bulla
Olivia Bulla
26 de março de 2019
5:32 - atualizado às 8:44
Mercado
Destaque do dia fica com a presença do ministro Paulo Guedes na CCJ para falar da reforma da PrevidênciaImagem: Shutterstock

O mercado financeiro brasileiro quer se desviar dos ruídos políticos em Brasília e concentrar as atenções na questão econômica para seguir em lua de mel com o governo. Daí, então, a expectativa para que soe como melodia a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje, durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os investidores sabem que Guedes é apenas uma parte do governo - e a boa. Então, apesar do desastre na coordenação política, a expectativa é de que as palavras do ministro mostrem o bom senso que parece faltar no Executivo, povoado por uma discussão ideológica sobre “nova política versus velha política”.

Afinal, o que existe é a política - e é isso que o governo precisa fazer. Embora a sociedade esteja cansada de tanta corrupção e esquemas de desvio de dinheiro público, em uma democracia é preciso negociar. O presidente Jair Bolsonaro precisa entender que lidar com partidos políticos faz parte do sistema e o entendimento entre os poderes é fundamental.

Isso acontece em todo o mundo. Tanto que a primeira-ministra britânica, Theresa May, precisa negociar apoio do próprio partido para evitar uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia (UE) nesta semana, ao passo que o norte-americano Donald Trump teve de tolerar republicanos contrários à construção do muro na fronteira sul.

No caso brasileiro, o diálogo tem que partir em direção ao Congresso, de modo a aprovar as propostas do Executivo. E a obstrução nessa comunicação só gera instabilidade política, com efeitos no mercado financeiro. Aos olhos dos investidores, o foco deve estar centrado na Previdência para manter credibilidade e capital político do governo para outras reformas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Palavras ao vento

Por mais que o presidente tenha prometido que o foco agora estará na aprovação das novas regras para aposentadoria, o núcleo político e a equipe econômica sabem que não é muito difícil o chefe de Estado (e seus filhos) desviar o radar para outros pontos. Por isso, o mercado financeiro vai cobrar mais do que meras palavras.

Leia Também

A torcida é por uma pacificação do ambiente político, com o governo orquestrando uma trégua com os parlamentares e formando uma base aliada sólida, com mais de dois terços da Câmara e do Senado. O problema é que esse desafio pode esbarrar na inabilidade do presidente em lidar com o Congresso e na falta de traquejo político do ministro economista.

Sem não houver diálogo entre o Executivo e o Legislativo, corre-se o risco de não avançar na agenda de reformas, emperrando a tramitação da Nova Previdência e ressuscitando até o projeto do ex-presidente Michel Temer, agora solto. O que o mercado quer ver é os dois poderes caminhando lado a lado em uma mesmo direção - e isso ainda não aconteceu.

Com isso, a política vai continuar sendo o foco dos ativos locais. Se não baixar a temperatura, o tom negativo tende a prevalecer. Mas se o clima melhorar, pode haver uma melhora no humor dos investidores, retomando a confiança na aprovação da reforma da Previdência. Mas como não tem nada ainda alinhavado, o prazo final até junho parece justo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Guedes rouba a cena

A participação do ministro Paulo Guedes na CCJ, a partir das 14h, rouba a cena da agenda de indicadores e eventos econômicos desta terça-feira. O ministro foi convidado a participar da sessão da CCJ para esclarecer a proposta do governo de reforma da Previdência dos civis e dos militares.

Ainda assim, a participação de Guedes na CCJ é atípica e reflete a desarticulação política do governo com o Congresso. Afinal, não é objetivo da comissão analisar o mérito da proposta, apenas se ela fere alguma cláusula pétrea da Constituição. Porém, tal convite ao ministro tornou-se imprescindível para a definição do relator da matéria na CCJ.

Ainda assim, merece atenção a ata da reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), a primeira sob o comando do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O mercado espera encontrar, no documento, pistas sobre os próximos passos na condução da taxa básica de juros.

No encontro de março, o Copom melhorou a avaliação sobre a inflação, considerando o balanço de riscos simétrico - ou seja, com fatores mais equilibrados tanto de alta quanto de recuo nos preços. Apesar da menção, não houve qualquer sinalização quanto a uma possível redução na Selic nos próximos meses.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O documento será divulgado logo cedo, às 8h. Os investidores ainda estarão lendo com lupa a ata do Copom, à procura das digitais de Campos Neto no texto, quando receberão a prévia deste mês da inflação oficial ao consumidor (IPCA-15), às 9h. A previsão é de uma leitura novamente salgada, de 0,5%, com a taxa acumulada em 12 meses subindo a 4,1%.

Os números podem esfriar as apostas de queda na Selic ainda neste ano - ao menos até que surjam sinais mais firmes de aprovação da reforma da Previdência em breve, com a atividade econômica seguindo fraca e os preços, controlados. Já no exterior, o calendário do dia traz dados do setor imobiliário norte-americano e sobre a confiança do consumidor.

Exterior preocupado

A preocupação com o crescimento da economia global continua no radar dos mercados internacionais e é mais evidenciada nos negócios com bônus, que passaram a prever que o próximo movimento do Federal Reserve será de corte na taxa de juros. As apostas são de que a queda ocorra ainda neste ano, sob risco de recessão nos EUA em 2020.

Porém, os investidores avaliam que ainda é prematuro discutir sobre a inversão da curva de juros norte-americana e os reflexos na economia real. Afinal, há chances de que o movimento no mercado de bônus tenha sido muito rápido - e exagerado. Tanto que o juro projetado pelo título dos EUA de 10 anos (T-note) recuperou a faixa de 2,4% hoje.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com isso, os ativos de risco tentam recompor o fôlego e ensaiam uma recuperação. As principais bolsas da Ásia fecharam sem uma direção definida. Tóquio subiu (+2,15%), após as fortes perdas ontem, enquanto Hong Kong ficou de lado e Xangai caiu 1,5%. Já as praças europeias ensaiam alta na abertura, embaladas pelo sinal positivo em Nova York.

Nos demais mercados, o barril do petróleo tipo WTI volta a ser negociado acima de US$ 59, em meio às tensões crescentes na Venezuela, após aviões militares russos pousarem no país. Entre as moedas, destaque para a queda da libra, que é pressionada pelas chances crescentes de um Brexit sem acordo nesta sexta-feira.

Ao que tudo indica, May perdeu o controle em torno da votação no Parlamento britânico e pode ter de apresentar um plano B radical, que incluiria um novo referendo, cancelando a saída do Reino Unido da UE. A nova votação-chave acontece amanhã, quando será decidido quais passos a ilha deve tomar em relação ao bloco comum europeu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MARKET MAKERS

Bitcoin deixa de ser ‘ilha’ e passa a se comportar como mercado tradicional — mas você não deve tratar criptomoedas como ações de tecnologia

3 de agosto de 2022 - 15:47

Os convidados do Market Makers desta semana são Axel Blikstad, CFA e fundador da BLP Crypto, e Guilherme Giserman, manager de global equities no Itaú Asset

SÓ O AMOR…

Entenda o que são as ‘pontes’ que ligam as blockchains das criptomoedas; elas já perderam US$ 2 bilhões em ataques hackers

3 de agosto de 2022 - 14:35

A fragilidade desses sistemas se deve principalmente por serem projetos muito novos e somarem as fraquezas de duas redes diferentes

DESVIANDO DO FOGO

Mesmo em dia de hack milionário, bitcoin (BTC) e criptomoedas sobem hoje; depois de ponte do ethereum (ETH), foi a vez da solana (SOL)

3 de agosto de 2022 - 11:36

Estima-se que cerca de US$ 8 milhões (R$ 41,6 milhões) tenham sido drenados de carteiras Phantom e Slope, além da plataforma Magic Eden

CRIPTO-GUERRA

Em 6 meses de guerra, doações em criptomoedas para Rússia somam US$ 2,2 milhões — mas dinheiro vai para grupos paramilitares; entenda

2 de agosto de 2022 - 15:48

Esse montante está sendo gasto em equipamentos militares, como drones, armas, coletes a prova de balas, suprimentos de guerra, entre outros

EXCLUSIVO

Bitcoin (BTC) na origem: Conheça o primeiro fundo que investe em mineração da principal criptomoeda do mercado

2 de agosto de 2022 - 11:41

Com sede em Miami, a Bit5ive é uma dos pioneiras a apostar no retorno com a mineração de bitcoin; plano é trazer fundo para o Brasil

PONTES DESTRUTÍVEIS

Mais um roubo em criptomoedas: ponte do ethereum (ETH) perde US$ 190 milhões em ataque; porque hacks estão ficando mais frequentes?

2 de agosto de 2022 - 11:39

Os hacks estão ficando cada vez mais comuns ou os métodos para rastreá-los estão cada vez mais sofisticados? Entenda

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas preparam-se para brilhar no último pregão de julho; Ibovespa repercute hoje dados da Vale e Petrobras

29 de julho de 2022 - 8:03

Mercados repercutem balanços de gigantes das bolsas e PIB da Zona do Euro. Investidores ainda mantém no radar inflação nos EUA e taxa de desemprego no Brasil

ESQUENTA DOS MERCADOS

Somente uma catástrofe desvia o Ibovespa de acumular alta na semana; veja o que pode atrapalhar essa perspectiva

22 de julho de 2022 - 7:24

Ibovespa acumula alta de pouco mais de 2,5% na semana; repercussão de relatório da Petrobras e desempenho de ações de tecnologia em Wall Street estão no radar

Esquenta dos mercados

Bolsas amanhecem sob pressão do BCE e da renúncia de Draghi na Itália; no Ibovespa, investidores monitoram Petrobras e Vale

21 de julho de 2022 - 7:21

Aperto monetário pelo Banco Central Europeu, fornecimento de gás e crise política na Itália pesam sobre as bolsas internacionais hoje

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Dirigente do Fed traz alívio aos mercados e bolsas sobem com expectativa por balanços de bancos

15 de julho de 2022 - 7:06

Hoje, investidores mostram-se animados com os balanços do Wells Fargo e do Citigroup; por aqui, repercussões da PEC Kamikaze devem ficar no radar

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação após corte de juros na China; Ibovespa acompanha reunião de Bolsonaro e Elon Musk

20 de maio de 2022 - 8:11

Por aqui, investidores ainda assistem à divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas pelo Ministério da Economia

DESTAQUE NEGATIVO DO DIA

Hapvida (HAPV3) decepciona e tomba 17% hoje, mas analistas creem que o pior já passou — e que as ações podem subir mais de 100%

17 de maio de 2022 - 13:29

Os números do primeiro trimestre foram pressionados pela onda da variante ômicron, alta sinistralidade e baixo crescimento orgânico, mas analistas seguem confiantes na Hapvida

SEU DIA EM CRIPTO

Oscilando nos US$ 30 mil, bitcoin (BTC) mira novos patamares de preço após criar suporte; momento é positivo para comprar criptomoedas

17 de maio de 2022 - 11:49

Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo

SEU DIA EM CRIPTO

Bitcoin (BTC) permanece abaixo dos US$ 30 mil e mercado de criptomoedas está em estado de pânico com stablecoins; entenda

16 de maio de 2022 - 11:16

Entenda porque a perda de paridade com o dólar é importante para a manutenção do preço das demais criptomoedas do mundo

SEU DIA EM CRIPTO

Terra (LUNA) não acompanha recuperação do bitcoin (BTC) neste domingo; criptomoedas tentam começar semana com pé direito

15 de maio de 2022 - 10:20

Mesmo com a retomada de hoje, as criptomoedas acumulam perdas de mais de dois dígitos nos últimos sete dias

MERCADOS HOJE

Bolsas no exterior operam em alta com balanços melhores que o esperado; feriado no Brasil mantém mercados fechados

21 de abril de 2022 - 11:54

Investidores também digerem inflação na zona do euro e número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

BITCOIN (BTC) HOJE

Em recuperação, bitcoin (BTC) sobe mais de 4% hoje, mas Solana (SOL) é destaque entre criptomoedas e dispara 17% após anúncio do Solana Pay; entenda

1 de fevereiro de 2022 - 11:58

Os dados internos da blockchain do bitcoin mostram que a maior criptomoeda do mundo permanece no meio de um “cabo de guerra” entre compradores e vendedores

BITCOIN (BTC) HOJE

Bitcoin (BTC) cai após um final de semana de recuperação e criptomoedas esperam ‘lei Biden’ esta semana, mas ethereum (ETH) se aproxima de ponto crítico

31 de janeiro de 2022 - 11:46

A segunda maior criptomoeda do mundo está em xeque com o aprofundamento do ‘bear market’, de acordo com a análise gráfica

semana em cripto

Bitcoin (BTC) cai mais de 6% em sete dias, de olho no Fed e na próxima lei de Joe Biden; confira o que movimentou o mercado de criptomoedas nesta semana

28 de janeiro de 2022 - 9:56

Putin a favor da mineração de criptomoedas, Fed e Joe Biden no radar do bitcoin, Elon Musk e Dogecoin e mais destaques

BITCOIN (BTC) HOJE

Bitcoin (BTC) recua com aumento de juros do Fed no horizonte e investidores de criptomoedas esperam por lei de Joe Biden; entenda

27 de janeiro de 2022 - 13:28

O plano do presidente americano pesava a mão na taxação de criptomoedas e ativos digitais, no valor de US$ 550 bilhões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar