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Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

IPCA e payroll dividem atenção com guerra comercial

Dados de inflação no Brasil e emprego nos EUA devem agitar o mercado financeiro hoje, que segue atento ao noticiário sobre a guerra comercial

Olivia Bulla
Olivia Bulla
6 de dezembro de 2019
5:23 - atualizado às 6:24
IPCA e payroll calibram apostas sobre juros pelo Copom e Fed

A semana chega ao fim com o mercado financeiro ainda se movimentando ao sabor do noticiário sobre um acordo comercial entre Estados Unidos e China, alternando altas e baixas, diante da proximidade do prazo final para novas tarifas de importação norte-americanas contra produtos chineses, no dia 15. E os investidores apostam em um desfecho favorável.

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Porém, a retórica de Washington de que as negociações estão “indo bem” não tem consonância com as declarações de Pequim, que reitera que as taxações devem ser reduzidas proporcionalmente como parte da fase um. Além disso, a China começa a responder às restrições dos EUA a diplomatas chineses, o que eleva o temor de retaliação diante da tensão envolvendo as regiões autônomas de Hong Kong e Xinjiang.

Mas hoje a agenda de indicadores econômicos pede passagem e pode ser capaz de agitar os ativos de risco pelo mundo. Isso porque os dados sobre a inflação no Brasil (IPCA) e emprego nos EUA (payroll) calibram as expectativas sobre as taxas de juros nesses países, às vésperas da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed) neste ano, na semana que vem. 

As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão de hoje em alta, reagindo às declarações do ministro do Comércio chinês, Gao Feng, de que as negociações com os EUA estão progredindo, mas aguardando os dados de emprego nos EUA. Xangai subiu 0,4% e Tóquio avançou 0,2%, sendo que Hong Kong liderou os ganhos, com +1%. 

Em Nova York, os índices futuros das bolsas amanheceram em alta, em meio às especulações de que o governo Trump não irá taxar US$ 160 bilhões em produtos populares feitos na China, como smartphones e laptops. As principais bolsas europeias também devem abrir no positivo, à espera do payroll para firmar a direção do pregão.    

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Payroll define o dia

Após o Fed ter indicado uma pausa no “ciclo preventivo”, com uma linguagem menos suave (“dovish”) no comunicado em outubro, será difícil o payroll mudar a postura da autoridade monetária - apesar do clamor de Trump por mais cortes. Mas depois dos dados fracos da ADP sobre o emprego no setor privado norte-americano, o sinal de alerta pode ser aceso.

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A previsão é de que os EUA tenham criado 179 mil vagas no mês passado, após a abertura de 128 mil postos em outubro e apesar da geração de apenas 67 mil vagas nas empresas privadas em novembro. Já a taxa de desemprego deve ficar estável em 3,6%, enquanto o ganho médio por hora deve subir 0,3% em base mensal, com +3% no confronto anual.  

Aliás, o crescimento dos salários nos EUA é um ponto-chave na economia norte-americana, pois pode indicar sinais de pressão inflacionária, levando o Fed a uma guinada nos juros, apertando o custo do empréstimo no país. Por ora, a previsão é de que a autoridade monetária mantenha a taxa atual entre 1,50% e 1,75% ao menos até o fim de 2021.   

Por isso, a depender dos números efetivos, o relatório oficial do mercado de trabalho nos EUA em novembro, a ser divulgado às 10h30, pode definir o rumo dos ativos de risco hoje.

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IPCA calibra Selic

No Brasil, após os números surpreendentes da economia (PIB) no trimestre passado, que ainda devem ser modificados por causa da revisão das exportações em setembro, e também do avanço dentro do esperado da produção industrial em outubro; hoje é a vez dos dados da inflação oficial ao consumidor brasileiro. 

A expectativa pelo IPCA é ainda maior, com os investidores atentos à possibilidade de uma postura mais cautelosa do Banco Central na condução da Selic, diante dos sinais de fortalecimento da atividade econômica. Não há dúvida de que o BC irá entregar o corte prometido de meio ponto no juro básico na semana que vem.

O principal debate é se o Copom irá deixar a porta aberta para cortes adicionais, de menor magnitude, no início de 2020, derrubando a taxa para até 4%. Há quem defenda o fim do ciclo de cortes neste mês, de modo a evitar uma pressão adicional sobre o real, que já é uma das moedas com o pior desempenho no mundo. 

Além disso, o próprio IPCA deve ter vindo mais “salgado” no mês passado. Após passar boa parte do segundo semestre registrando taxas mensais próximas a zero, o índice deve subir 0,5% em relação a outubro, em meio à pressão nos preços das carnes diante da demanda chinesa e na conta de luz por causa da bandeira tarifária vermelha.

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Com isso, a taxa acumulada em 12 meses deve ganhar força e avançar 3,25% - portanto voltando a ficar dentro do intervalo de tolerância do BC, após ter encerrado o período anterior abaixo do piso da meta de inflação, de 2,75%, pela primeira vez neste ano. Os números efetivos serão divulgados às 9h.

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A agenda econômica desta sexta-feira traz também, às 12 horas, os estoques no atacado dos EUA em outubro e a leitura preliminar de dezembro do índice de confiança do consumidor norte-americano. À tarde, às 17 horas, saem os dados sobre o crédito ao consumidor em outubro.  

Entre os eventos de relevo, termina hoje a reunião dos maiores exportadores de petróleo (Opep). A decisão do cartel sobre cortes adicionais na produção da commodity deve mexer com os preços do barril de petróleo e das ações de petrolíferas. Por ora, o petróleo tipo WTI e Brent está de lado, em meio à falta de direção definida do dólar, antes do payroll.

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