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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Novo normal?

A nova política de Bolsonaro intriga Brasília e os mercados

Atritos do presidente com Rodrigo Maia sugerem uma ruptura no modelo de relação entre Executivo e Legislativo e isso vai trazer instabilidade à política e aos preços dos ativos

Eduardo Campos
Eduardo Campos
25 de março de 2019
5:17 - atualizado às 17:16
Presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. - Imagem: Isac Nobrega/PR

“O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre eleitor e seus representantes.”

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A frase acima é do presidente Jair Bolsonaro e foi dita em sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lembrei desse ponto específico do discurso enquanto acompanhava a troca de farpas que se iniciou na sexta-feira entre o mandatário e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que reclama da articulação política do governo, externando não só a visão dele, mas sim ecoando uma insatisfação do Legislativo.

Esse mesmo discurso traz outra frase que ganha novo sentido sob a ótica de um conflito declarado entre os Poderes Executivo e Legislativo: “A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que, historicamente, retardaram o nosso progresso.”

O fim do que se conhece como “Presidencialismo de Coalizão” sempre esteve na fala do presidente, mas parece que ninguém (ou pouca gente) no mercado e na academia levou isso à risca.

A crença (minha inclusive) era de que Bolsonaro poderia sim fazer a clássica negociação de cargos e espaço no governo em troca de apoio parlamentar, mas de uma forma hígida e sem os vícios que marcaram esse modelo político, que descambou para o “Presidencialismo de Cooptação”, via compra de apoio e corrupção expressa, que já levou dois ex-presidentes à cadeia.

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Retroceder nunca, render-se jamais

Do Chile, Bolsonaro deixou claro que não vai ceder. Como militar imbuído de uma missão dada pelas urnas, ele vai para o combate contra a “velha política”, contra o “toma lá, dá cá”. “Nosso compromisso com a soberania do voto popular é inquebrantável”, disse o presidente, resgatando aqui mais uma passagem de sua fala no TSE.

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A questão é que ainda não está claro o que vem a ser a “nova política” proposta pelo presidente, temos apenas algumas pistas e suposições e, também, não sabemos se isso vai funcionar.

Enquanto estivermos nesse vácuo sobre como o Executivo vai dialogar com o Legislativo para que tenha suas propostas aprovadas, o que está claro é que teremos atrito, ruídos e “crises” no mundo político, gerando instabilidade no preço dos ativos.

O pregão de sexta-feira foi prova disso e se não bastasse as agruras locais, a economia mundial parece estar adoecendo, em um momento em que as tradicionais ferramentas monetárias e fiscais parecem perder efeito num mundo que escapa aos livros-texto de economia.

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O momento parece mais propício a estratégias de investimento que enfatizem a limitação de perdas em detrimento à plena obtenção de lucros. Estou adaptando aqui recomendação dada pelo lendário gestor da Oaktree Capital, Howard Marks, quando em setembro do ano passado anteviu problemas nos mercados americanos.

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A bola está com o Parlamento

Bolsonaro não explica literalmente o que ele entende por nova política. Para Maia, que falou em tom de provocação, seria não fazer nada e esperar aplausos nas redes sociais.

Depois, em tom mais duro, disse à "Folha de S.Paulo" que "não tem governo. É um governo vazio, que não tem ideia, proposta, articulação. Para dissimular, ele criou esse confronto do bem contra o mal, do bonito contra o feio, do quente contra o frio. Eles são o bem, os bonitos, os quentes. E nós, os políticos, somos os maus, os feios. É só para manter a base ultraconservadora na internet”.

Bolsonaro se defende jogando a pergunta de volta, questionado: “o que é articulação? O que é que está faltando eu fazer? O que foi feito no passado não deu certo e não seguirei o mesmo destino de ex-presidentes, pode ter certeza disso.”

Para o presidente, ele já fez a parte dele ao enviar o projeto de reforma da Previdência. Assim, a bola está com o Parlamento. “A responsabilidade no momento está com o Parlamento brasileiro. Eu confio na maioria dos parlamentares”, afirmou.

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O que transparece na fala do presidente é que a reforma da Previdência, sendo um assunto de Estado e não de governo, deve ser aperfeiçoada e aprovada por parlamentares pensando no “bem do país”.

A crítica a essa postura é que o Executivo deveria dialogar e articular a base de votos no Congresso, onde todos sabemos que não existe (ou menos não existia?) essa ideia de “projeto de Nação”, “pensar no Brasil”.

Aqui é que se encaixa a frase que abre esse texto, do fim da intermediação com o poder popular. Parece que Bolsonaro vai para o embate contra as práticas da velha política contanto com sua base de apoio popular e sua força nas redes.

De fato, suas manifestações nas redes e lives no “Facebook” são feitas para manter uma militância inflamada e pronta para atacar a política, os políticos e as instituições. Algo que já acontece, pois tenho recebido e visto vídeos atacando Maia, por exemplo. Ponderei aqui que esse trabalho com as bases é necessário e válido, mas não precisa agredir aliados para fazer isso.

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Uma leitura possível é que Bolsonaro vai jogar o povo contra o Congresso, dizendo que ele enviou a reforma para o bem do país, mas os congressistas são contra o Brasil, que não querem largar a velha política.

A ideia que ganha corpo é que o Congresso quer acabar com a Lava-Jato (como se fosse possível parar a operação ao desligar de um botão) e impedir o projeto contra corrupção de Sérgio Moro, em troca da reforma. Devaneios e teorias da conspiração são sempre mais deliciosos que a insossa realidade e seus infinitos tons entre os puros e os ímpios.

Os novos Cruzados

Outra indicação de que vamos para a ruptura vem de manifestações de gente próxima ao presidente. Em seu “Twitter”, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe G. Martins, fala que há uma tentativa de isolar a ala anti-establishment, como forma de quebrar a mobilização popular.

Há e sempre houve um viés um pouco messiânico no próprio presidente e em boa parte de sua equipe, que se colocam como Cavaleiros Templários em uma cruzada contra o mal que tomou conta do Brasil nas esferas econômica, moral e ética.

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Deixo aqui dois tuítes do Filipe Martins, mas para quem se interessar vale ler o “fio” todo.

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Um tuíte do secretário especial da Receita, Marcos Cintra, que também se espinhou com Maia, resume bem qual seria a ideia dessa “nova política”.

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Para não ser taxado de “velha política”, “inimigo da Lava-Jato” ou “viúva do Lula”, deixo claro que não faço juízo de valor sobre o que está acontecendo. Tenho a impressão que estamos vendo um processo novo ainda com lentes antigas. Estamos em uma curva de aprendizado e sem conseguir enxergar direito em que ponto estamos e onde vamos parar.

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Um novo Jânio Quadros?

Voltando a Howard Marks e sua célebre avaliação de que a história não se repete, mas rima (frase atribuída a Mark Twain), em conversa com amigos da academia e do mercado, a figura que surge é a do ex-presidente Jânio Quadros.

Simplificando ao máximo todo o contexto político da época, o quadro que se desenha agora “rimaria” com o de Jânio no sentido de termos um presidente que vai ao embate com o Congresso achando que voltaria nos braços do povo. O fim de Jânio e o resto da história é sabida por todos.

https://twitter.com/PedroCerize/status/1109588339148107777

Para descontrair um pouco, vale lembrar de um episódio envolvendo Jânio e Roberto Campos, que se preparava para virar político e foi pedir conselhos sobre como se portar.

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Disse Jânio, que segundo Campos era proprietário de carisma e inquilino do exótico: “Faça coisas chocantes e inesperadas. Por exemplo: dê caneladas na imprensa bisbilhoteira, maltrate os funcionários públicos que tiranizam os contribuintes e passe pito nos bispos que se metem na política em vez de cuidar das almas. Na televisão, fale com voz escandida, como se fosse dono da verdade.”

Outras teorias

Como não se sabe direito o que está acontecendo, tudo cabe sobre os mais diversos prismas. Para uma ala, Bolsonaro nunca acreditou na reforma da Previdência e agora cria esse caso todo para jogar a “culpa” da não aprovação no Congresso. Ou que mesmo sabendo da necessidade da reforma, não quer o ônus político dela.

Há teorias de que Maia foi para o ataque por estar acuado, temendo que seja o próximo alvo do “Partido da Justiça”, já que seu nome aparece em delação premiada da construtora OAS.

Há quem espere que o Congresso, uma vez abandonado por Bolsonaro, vá reagir como “corpo”, tocando o terror com pautas bombas e inatividade.

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Já para alguns, a alta popularidade do governo é algo que só ele enxerga, pois boa quantidade dos votos obtidos por Bolsonaro não foram exatamente votos para ele, mas sim para derrotar a engrenagem do PT e acabar com a recessão de Dilma e seus ortodoxos progressistas. Como o embate com o Congresso resultaria em paralisia e reflexos negativos na economia, esse apoio também se esvaziaria.

Encerro esse texto na noite de domingo, com muitos conhecidos do mercado temendo a abertura do pregão desta segunda-feira. "Hope for the best, prepare for the worst", ou torça pelo melhor, se prepare para o pior, parece ser uma boa frase para o momento. Ou de forma mais descontraída, "bunda na parede e boca fechada".

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