Investidor estrangeiro está indo de ações e fundos para a renda fixa, diz Banco Central
Dados do banco mostraram que, em maio, houve saída líquida de US$ 2,448 bilhões em ações e fundos

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, pontuou nesta segunda-feira, 24, que, aparentemente, os investidores estrangeiros estão trocando sua exposição em portfólio no País, de ações e fundos de investimento para títulos de dívida (renda fixa). Os dados do BC mostraram que, em maio, houve saída líquida de US$ 2,448 bilhões em ações e fundos.
No mesmo período, ocorreu entrada semelhante na renda fixa, de US$ 2,163 bilhões.
Com estes movimentos, o investimento total em portfólio no País apresentou resultado levemente negativo em maio, de US$ 285 milhões. Para Rocha, isso mostra que esta rubrica não se alterou de forma significativa, mas que houve "mudança de instrumento" no mês de maio, de ações para renda fixa.
Em meses anteriores, conforme Rocha, esta dinâmica já vinha sendo percebida. Em abril, houve saídas de US$ 316 milhões em ações e entradas de US$ 231 milhões em renda fixa. Em março, a saída em ações foi de US$ 1,3 bilhão, enquanto a entrada em renda fixa somou US$ 1,2 bilhão.
Mês de junho
Em junho até o dia 19, o investimento em ações e fundos está positivo em US$ 960 milhões, informou Rocha. No mesmo período, o investimento em renda fixa está negativo em US$ 418 milhões.
Taxa de rolagem
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central também informou que em junho, até o dia 19, a taxa de rolagem total das dívidas das empresas brasileiras está em 238%, porcentual que considera rolagem de 6% dos títulos de longo prazo e de 701% dos empréstimos diretos.
Leia Também
Esta dinâmica verificada em junho até o dia 19 - de rolagem substancialmente maior dos empréstimos diretos, em relação aos títulos - havia sido verificada também em meses anteriores. Nesta segunda-feira, o BC informou que a rolagem total de maio ficou em 86%, com 7% para títulos de longo prazo e 153% para empréstimos diretos.
De acordo com Rocha, os números mostram que as empresas brasileiras estão pagando dívidas em títulos no exterior e, ao mesmo tempo, pegando empréstimos diretos. "Estamos tendo uma diferença grande da taxa de rolagem entre títulos e empréstimos", afirmou.
Segundo ele, no entanto, os dados não mostram dificuldade de acesso aos recursos, mas sim uma opção pelos empréstimos diretos. "Isso vem de uma estratégia de mercado, de optar por não rolar a dívida em título", explicou.
De acordo com Rocha, se forem consideradas as rolagens de títulos e de empréstimos no ano até 19 de junho, o total rolado está próximo dos 79%. O porcentual, na visão do BC, não destoa tanto das projeções para o ano, de rolagem total de 100% das dívidas.
Pagamento de juros
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central afirmou que a redução no pagamento líquido de juros em maio deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado, deve-se à alta das receitas com as reservas internacionais.
No mês passado, houve pagamento líquido de US$ 775 milhões em juros, ante despesa líquida de US$ 1,102 bilhão em maio de 2018. Dentro desta rubrica, as receitas obtidas pelo País com juros - principalmente das reservas internacionais - somaram US$ 748 milhões no mês passado, ante US$ 633 milhões em maio do ano passado.
Remessas de lucros
Rocha pontuou ainda que a alta das remessas de lucros e dividendos por empresas brasileiras em maio deve-se à redução bruta das receitas nesta rubrica. Em maio deste ano, a remessa de lucros e dividendos ficou em US$ 1,702 bilhão, ante US$ 1,091 bilhão de maio do ano passado. No caso específico da receita bruta obtida pelas empresas com lucros e dividendos, ela somou US$ 524 milhões em maio deste ano, ante US$ 1,597 bilhão em maio do ano passado.
Mês de junho
Em junho até o dia 19, o pagamento líquido de juros soma US$ 595 milhões, informou Rocha. Já a remessa de lucros e dividendos está em US$ 1,439 bilhão no período.
Recuperação da economia
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central avaliou nesta segunda-feira que existe uma "gradual recuperação da economia", o que se transfere para a demanda por bens importados. Na prática, de acordo com Rocha, a demanda por importados não cresce tão rapidamente, o que implica em taxa de crescimento menor na busca por bens e serviços.
*Com Estadão Conteúdo.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas