Bom para o meu cabelo e para o seu dinheiro
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã

Como você vê na fotinho ao lado, sou adepta dos cachos. É bem verdade que agora estou ruiva e preciso atualizar essa foto aí, mas quem me conhece há anos sabe que sempre mantive as ondas na cabeça mesmo quando todo mundo fazia chapinha. Não critico quem alisou. Antigamente você quase não encontrava produtos para cabelo cacheado no supermercado. O que tinha nas prateleiras eram simples variações de “normal, oleoso ou ressecado”. Naquela época domar os cachos era quase uma missão impossível. Frequentemente o tratamento dava errado e você saia de casa com uma “juba de leão” na cabeça.
O mercado começou a mudar lá no fim dos anos 90. Lembro claramente do lançamento de uma linha para cabelo cacheados da Seda, amplamente divulgada com um comercial embalado pela música do Roberto Carlos “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”. Foi a primeira de muitas. Hoje você encontra opções para todos os bolsos e gostos no supermercado. Nada como a concorrência para estimular a inovação e a queda de preços. Meus cachos agradecem…
O que aconteceu com os xampus lá atrás está ocorrendo agora com o setor financeiro. E isso é uma ótima notícia para você. As fintechs e os bancos digitais estão chegando no mercado com inovações e custos menores. É bem verdade que tem muita firula, como cartão colorido, que até agrada um certo público descolado. Mas o que importa mesmo é a simplificação dos serviços e a redução de custos que essas novidades trazem. E, claro, a pressão que fazem nos grandes bancos, que tendem a melhorar seus serviços para não perder clientes.
Estamos de olho aqui no Seu Dinheiro para te apresentar o que vem pela frente. O Vinícius Pinheiro conversou com o Eduardo Prota, executivo responsável pelo N26 no Brasil, um banco digital que vem sendo chamado de “Nubank alemão”. Ele conta os planos desse banco novo e o que acha que pode ser fundamental para conquistar a preferência dos brasileiros na batalha dos bancos digitais que se forma.
A Bula do Mercado: no aguardo dos BCs
Os investidores seguem de olho no que pode acontecer com a política monetária do Brasil e dos Estados Unidos. A expectativa é que as quedas nas taxas de juros finalmente se concretizem. Será que o Federal Reserve cederá à pressão de Donald Trump e cortará mais de 0,25 ponto percentual? Tanto o Copom quanto o Fed divulgam amanhã suas resoluções, mas a cautela deve ditar o tom dos mercados hoje.
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Enquanto os bancos centrais decidem, a temporada de balanços e as negociações entre China e EUA continuam mexendo com a cabeça dos investidores. Na Ásia, os mercados mostraram otimismo e quase todas as bolsas fecharam em alta. Em Nova York, os índices futuros amanheceram no vermelho, refletindo também no mercado europeu.
Ontem, o Ibovespa fechou com alta de 0,65%, aos 103.482,63 pontos. O dólar subiu 0,28%, para R$ 3,7831. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
De olho nos balanços
A temporada de balanços segue firme. Ontem à noite saíram os números de Itaú, Multiplan e Beyond Meat. Você também pode acompanhar um compilado com os resultados divulgados ao longo do dia neste link.
Itaú Unibanco: o bancão “pintou o sete” - R$ 7 bilhões de lucro, uma alta de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, manteve por mais um trimestre a posição de banco mais rentável entre os grandes do varejo, com retorno sobre o patrimônio de 23,5%. O crédito, no entanto, segue patinando. O Itaú aumentou em 12,3% as despesas para cobrir os custos com crédito, como as provisões para calotes, e ainda anunciou um programa de desligamento voluntário (PDV).
Beyond Meat: é o primeiro balanço divulgado pela companhia que produz hambúrguer vegano desde que estreou na bolsa de Nova York. A empresa, que se valorizou mais de 780% em três meses, divulgou um prejuízo de US$ 9,4 milhões no segundo trimestre, por conta da alta dos custos. Ela ainda informou que fará uma oferta subsequente de 3,25 milhões de papéis. As ações caem no pré-mercado de Nova York.
Encomenda a fusão
O mercado de entregas anda quente por aqui, com a atuação de empresas como iFood e Rappi. Mas hoje o que chama atenção é uma grande negociação na Europa. Você já ouviu falar da Takeaway.com? Pois é, a empresa holandesa acertou a compra da dinamarquesa Just Eat, por U$ 10 bilhões. A fusão deve criar uma das maiores plataformas online de entrega de alimentos do mundo. Saiba mais.
Ninguém sai
Os saques liberados do FGTS ainda nem começaram, mas já movimentam os corredores da Caixa Econômica Federal. Para atender a demanda extra de atendimento, o banco estatal vai ter de adiar parte dos desligamentos previstos no seu programa de demissão voluntária (PDV). Segundo o Estadão de hoje, alguns funcionários estão buscando até aconselhamento jurídico sobre o tema. Confira.
Primeiro os cabelos…
Eu me importo bastante com o meu cabelo, como você deve ter percebido. Bolsonaro também… Alegando falta de tempo, o presidente cancelou a reunião que teria na tarde de ontem com o ministro de Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian. Mas conseguiu encaixar na sua agenda um espaço para cortar o cabelo. Enquanto recebia o barbeiro, Bolsonaro fez uma live no Facebook. Na ocasião, falou de Le Drian e deu novas declarações envolvendo o presidente da OAB. Saiba mais.
Agenda
Índices
- FGV divulga IGP-M de julho
- França publica resultado de seu PIB no 2º trimestre
- Estados Unidos divulgam dados semanais de petróleo
- NBS divulga PMI da China de julho
Balanços 2º trimestre
- No Brasil: CSN, Lojas Renner, Smiles e TIM
- No exterior: Apple, ConocoPhillips, Mastercard, Pfizer, P&G, Sony e Samsung
- Teleconferências: Itaú Unibanco
Bancos Centrais
- Copom inicia reunião de política monetária
- Fed inicia reunião de dois dias sobre juros
- Japão anuncia decisão de política monetária
Política
- Estados Unidos e China fazem novas negociações sobre comércio entre os países
Petrobras (PETR4) nada contra a maré, amplia ganhos e termina entre as maiores altas do Ibovespa
Prio e Brava não acompanham o ritmo de alta e encerram a última sessão da semana no vermelho, acompanhando o recuo do Brent no mercado internacional
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