O ano do touro

O título parece místico, mas o tema não é o horóscopo chinês, muito menos o destino dos nascidos sob o signo de Touro do zodíaco ocidental, como eu. O assunto hoje, como em tantos outros dias (corremos o risco de nos repetir aqui nessa newsletter), é outro tipo de previsão: o futuro do Ibovespa.
Apesar da pausa no caminhar da reforma da Previdência no Congresso em razão do recesso parlamentar, que tem deixado a bolsa meio chocha nos últimos dias, os avanços recentes da pauta levaram diversas instituições financeiras a revisar para cima as suas perspectivas para o principal índice da bolsa brasileira em 2019.
Hoje foi a vez do Itaú BBA, para quem o Ibovespa não deve continuar em alta somente neste ano, mas também no próximo. Em relatório, a instituição cravou uma meta de nada menos que 132 mil pontos ao final de 2020. Vivemos o chamado bull market - “mercado do touro”, em tradução livre - o mercado de alta do animal feroz que chifra para cima.
Portanto, se você estava se perguntando se ainda havia espaço para lucrar na bolsa agora que o Ibovespa está um pouco acima dos 100 mil pontos, nas suas máximas históricas nominais, saiba que o mercado acredita que ainda tem espaço para muito mais.
E o Itaú BBA aconselha: não vá contra o fluxo. Mesmo quem ainda não aproveitou a valorização das ações pode e deve nadar a favor dessa maré - ou melhor, agarrar o touro pelos chifres. O Victor Aguiar conta todos os detalhes do relatório nesta matéria, com os motivos da possível valorização e a indicação das ações mais interessantes para surfar a onda.
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Por enquanto, frustração
Apesar das previsões brilhantes para o seu futuro, porém, o Ibovespa por ora segue desanimado. Depois de ensaiar uma leve alta nos primeiros minutos do dia, o índice não aguentou e fechou em queda, retornando ao patamar dos 102 mil pontos. Os investidores ficaram frustrados com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a taxa de juros, ainda que a instituição tenha deixado a porta aberta para novos cortes num futuro próximo. Nem mesmo os resultados fortes de grandes empresas dos setores cervejeiro, bancário e varejista conseguiram animar os mercados por aqui. O Victor também traz para você tudo que mexeu com os mercados nesta quinta-feira.
O impacto da tragédia
Em 29 de outubro de 2018, um Boeing 737 MAX da companhia aérea indonésia Lion Air mergulhou nas águas do Mar de Java, levando à morte seus 189 ocupantes. No dia 10 de março deste ano, foi a vez de um avião da Ethiopian Airlines, do mesmo modelo, cair apenas seis minutos após a decolagem, matando todas as 157 pessoas a bordo.
Além da imensa tragédia humana, a queda das duas aeronaves impactou, e muito, as ações da gigante Boeing, levantando suspeitas sobre a segurança do modelo 737 MAX. Mas essa não foi a primeira vez que surgia, no mercado de aviação comercial, um avião-problema.
Hoje, o mestre Ivan Sant’Anna, que entende muito de ações e também de aviação, conta as histórias desses modelos e estima o que pode acontecer com a Boeing enquanto a companhia corre contra o relógio para descobrir, afinal, qual é o problema do modelo no qual ela apostou quase todas as suas fichas. Confira tudo neste texto imperdível!
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Marcha à ré
Quando nem inovação nem tradição têm impacto positivo nos números de uma companhia, o resultado pode ser o que os acionistas da Tesla e da Ford viram hoje. As duas empresas divulgaram números bem mais fracos do que o mercado esperava, o que levou os investidores a engatar a marcha à ré. Mas não foi só isso. No caso da Tesla, alguns detalhes envolvendo inclusive o seu criador, Elon Musk, deixaram os acionistas temerosos em relação ao futuro da companhia. Saiba tudo que aconteceu na matéria do Victor Aguiar.
O piloto
Em um projeto que pode ser visto como piloto para outras estatais, a BR Distribuidora inaugurou, nesta semana, um novo modelo de negócios: o de empresa de controle pulverizado, mas com um sócio estatal como principal acionista. Após realizar uma oferta subsequente de ações, a Petrobras se desfez de 30% do capital da BR, reduzindo sua participação a pouco mais de 40%. Porém, esse percentual deve cair ainda mais, com a venda de um lote residual de ações. Com isso, a petroleira deixa de ser a controladora da distribuidora, embora se mantenha como maior acionista. Tal configuração é inédita e pode inspirar a redução do Estado na participação de outras companhias. Confira os detalhes dessa história nesta reportagem.
Otimismo na veia
Se alguém contasse para o meu eu do passado que os bancos continuariam a ter retornos extraordinários depois da chegada das fintechs, talvez eu pensasse umas duas vezes antes de acreditar. Mas a verdade é que eles permanecem extremamente lucrativos e rentáveis.
Depois de o Bradesco apresentar uma rentabilidade de 20,6% no segundo trimestre deste ano, três vezes mais que a Selic de 6,5%, seu presidente, Octavio de Lazari, deu a entender que o banco pode ainda mais. O Vinícius Pinheiro acordou hoje bem cedinho para acompanhar os resultados da instituição e a posterior teleconferência com jornalistas. Ele conta todos os detalhes das perspectivas para o Bradescão nesta matéria.
Não vacile! Use… um seguro
No último mês, os Estados Unidos e o Reino Unido andaram se estranhando com Irã, justo na região por onde transita cerca de um terço do petróleo do mundo. O presidente americano Donald Trump chegou a falar em ataque à terra dos aiatolás, mas felizmente acabou recuando. Esse tipo de conflito geopolítico costuma deixar os investidores de cabelo em pé. Some a isso a perspectiva de desaceleração econômica global e pronto: você tem um prato cheio para uma corrida para o ouro. Esse seguro contra o risco é o tema da coluna de hoje da Angela Bittencourt, que te convida a dourar um pouquinho a sua carteira com essa proteção milenar. Recomendo muito a leitura!
Um grande abraço e tenha uma ótima noite!
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