NotreDame Intermédica compra operadora de saúde Ecole por R$ 49 milhões
A empresa paulista Ecole hoje conta com cerca de 45 mil beneficiários. Por volta das 13h, os papéis ON da NotreDame subiam 1,7%, cotados a R$ 64,06

A operadora de saúde NotreDame Intermédica (GNDI3) divulgou nesta quarta-feira (18) a assinatura de um acordo de intenção de compra da Ecole Serviços Médicos, sua quinta aquisição no ano. A transação deve movimentar cerca de R$ 49 milhões e ainda está sujeita a ajustes.
Após a conclusão da operação, a NotreDame Intermédica passará a deter 100% das cotas da empresa paulista. Hoje, a Ecole é uma operadora de saúde com aproximadamente 45 mil beneficiários no estado de São Paulo. Em 2018, seu faturamento líquido foi de R$ 68 milhões, com sinistralidade caixa de 76,8%.
Após o anúncio da compra, as ações ordinárias (ON) da NotreDame Intermédica apresentaram um movimento de alta. Os papéis fecharam em alta de 3,70%, cotados a R$ 65,33.
O valor total do acordo ainda está sujeito a ajuste frente ao endividamento líquido da companhia. O pagamento do valor será realizado em partes. A primeira delas será quitada na data do fechamento. O saldo restante será destinado a contingências, para pagamento em seis anos, se apurado saldo em favor dos vendedores.
A cifra de R$ 49 milhões corresponde a 4,1x o Ebitda estimado para 2020, após feitas as sinergias dos negócios. A NotreDame Intermédica planeja associar os setores operacionais, administrativos e o operacional ambulatorial e hospitalar em São Paulo.
Segundo a companhia, a aquisição está diretamente ligada ao interesse em continuar expandindo a operação da NotreDame em São Paulo, além de reforçar seu "compromisso com a criação de valor para seus acionistas, clientes e sociedade".
Leia Também
Somando cada vez mais
A NotreDame Intermédica está se tornando figurinha carimbada quando o assunto é aquisições.
Recentemente, a companhia anunciou a compra do grupo Clinepam, dono de uma carteira de 333 mil clientes, um dos maiores grupos da área de saúde da região Sul do país. O negócio foi fechado por R$ 2,6 bilhões.
Na época do anúncio, a NotreDame Intermédica declarou que a aquisição iria fortalecer a rede própria da operadora e impulsionar a presença da marca nos Estados do Paraná e Santa Catarina.
Além da Clinipam, só em 2019 a companhia também adquiriu o hospital Amiu, no Rio de Janeiro, a operadora de planos odontológicos Belo Dente, de Minas Gerais e o Grupo Ghelfond, em São Paulo.
Para engordar o caixa e levantar recursos para novos investimentos, a operadora realizou recentemente uma oferta subsequente de ações. Na oferta, que levantou R$ 5 bilhões, os papéis da NotreDame Intermédica saíram por R$ 57.
Além de pagar a aquisição do grupo Cliniplam, o recurso extra também será utilizado para liquidar debêntures.
Nova York vai às máximas, Ibovespa acompanha e dólar cai: previsão do Fed dá força para a bolsa lá fora e aqui
O banco central norte-americano manteve os juros inalterados, como amplamente esperado, mas bancou a projeção para o ciclo de afrouxamento monetário mesmo com as tarifas de Trump à espreita
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim
Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês
Vivara (VIVA3) brilha na B3 após praticamente dobrar lucro no 4T24 e anunciar expansão de lojas em 2025. É hora de comprar as ações?
Junto ao balanço forte, a Vivara também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025, com a previsão de 40 a 50 aberturas de unidades das marcas Vivara e Life
Nem os dividendos da Taesa conquistaram o mercado: Por que analistas não recomendam a compra de TAEE11 após o balanço do 4T24
O lucro líquido regulatório da empresa de energia caiu 32,5% no quarto trimestre. Veja outros destaques do resultado e o que fazer com os papéis TAEE11 agora
O que o meu primeiro bull market da bolsa ensina sobre a alta das ações hoje
Nada me impactou tanto como a alta do mercado de ações entre 1968 e 1971. Bolsas de Valores seguem regras próprias, e é preciso entendê-las bem para se tirar proveito
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
B3 convoca empresas para nova votação para aprovação de mudanças no Novo Mercado. O que está em discussão agora?
A expectativa da B3 é encerrar o processo em abril, com aval de pelo menos dois terços das companhias listadas no Novo Mercado
Yduqs nas alturas: YDUQ3 sobe forte e surge entre as maiores altas do Ibovespa. O que fazer com a ação agora?
A empresa do setor de educação conseguiu reverter o prejuízo em lucro no quarto trimestre de 2024, mas existem pontos de alerta nas linhas do balanço
JBS (JBSS3) de malas prontas para Nova York: Com BNDES ‘fora’ da jogada, frigorífico avança em planos de dupla listagem
A controladora J&F Investimentos e a BNDESPar firmaram acordo que elimina o principal risco para a aprovação da dupla listagem do frigorífico nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Felipe Miranda: Vale a pena investir em ações no Brasil?
Dado que a renda variável carrega, ao menos a princípio, mais risco do que a renda fixa, para se justificar o investimento em ações, elas precisariam pagar mais nessa comparação
Frigoríficos no vermelho: por que as ações da Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa hoje
O desempenho negativo do setor deve-se principalmente à confirmação de surto da gripe aviária mortal H7N9 nos EUA; entenda
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
JP Morgan rebaixa Natura (NTCO3) após tombo de 30% das ações; empresa lança programa de recompra
Para o banco, tendências operacionais mais fracas de curto prazo e níveis elevados de ruídos devem continuar a fazer preço sobre as ações NTCO3; saiba o que fazer com os papéis agora
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Depois de sofrer um raro ‘apagão’ e cair 20% em 2024, o que esperar de uma das ações preferidas dos ‘tubarões’ da Faria Lima e do Leblon?
Ação da Equatorial (EQTL3) rendeu retorno de cerca de 570% na última década, bem mais que a alta de 195% do Ibovespa no período, mas atravessou um momento difícil no ano passado
Ibovespa tem melhor semana do ano e vai ao nível mais alto em 2025; Magazine Luiza (MGLU3) e Natura (NTCO3) destacam-se em extremos opostos
Boa parte da alta do Ibovespa na semana é atribuída à repercussão de medidas adotadas pela China para impulsionar o consumo interno
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Eztec (EZTC3) sobe forte com balanço do 4T24 e previsões ainda mais fortes para 2025. É hora de comprar ações da construtora?
Analistas destacam os resultados positivos em meio a um cenário macroeconômico deteriorado. Saiba de é hora de investir em EZTC3
Prio (PRIO3) sobe mais de 7% após balanço do quarto trimestre e fica entre as maiores altas do dia — mas ainda há espaço para mais
Os resultados animaram os investidores: as ações PRIO3 despontaram entre as maiores altas do Ibovespa durante todo o dia. E não são apenas os acionistas que estão vendo os papéis brilharem na bolsa