Em seu Twitter, Donald Trump deu uma declaração no mínimo polêmica. O presidente destacou que venceu as eleições de 2016 parcialmente por conta de sua campanha de redução de impostos e que os eleitores não se "importariam" com a ocultação de Imposto de Renda. A discussão é porque o ato era uma prática comum feita pelos presidenciáveis de governos anteriores.
Ele completou desafiando os adversários. Trump disse "agora os democratas de esquerda querem voltar a esse tópico. Façam com que ele seja abordado nas eleições de 2020!".
I won the 2016 Election partially based on no Tax Returns while I am under audit (which I still am), and the voters didn’t care. Now the Radical Left Democrats want to again relitigate this matter. Make it a part of the 2020 Election!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 11, 2019
A declaração ocorre porque ontem (10) o deputado americano Richard Neal (democrata, Massachusetts) solicitou as declarações de imposto de renda de Donald Trump dos últimos seis anos.
Mas o presidente americano se recusa a divulgar os documentos. Segundo ele, eles estão sob auditoria e, por isso, não tem permissão para serem disponibilizados ao público.
O relatório
Depois, o presidente ainda comentou o relatório de Mueller sobre supostas ligações entre o presidente e os russos durante as eleições de 2016.
"Agora os democratas radicais de esquerda não falam mais sobre conluio porque o relatório de Mueller mostrou que isso não ocorreu. Eles apenas querem falar sobre obstrução ainda que isso não tenha ocorrido, assim como não ocorreu nenhum crime. Exceto aqueles cometidos pelo outro lado", desabafou Trump.
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1127283257383555072
Em março deste ano, o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, informou que não havia evidências suficientes para provar o conluio entre a campanha de Donald Trump e o governo russo.
A carta de Barr tornou pública a conclusão do relatório de Robert Mueller, conselheiro especial do Departamento de Justiça (DoJ), responsável pelas investigações.
No documento, o procurador ressaltou que não havia evidências suficientes para provar o crime de obstrução de justiça de Trump, de forma ilegal. Mas aponta que "apesar de o relatório não poder concluir que o presidente cometeu um crime, isso não o isenta", destacou Barr.