Um banco na briga dos super apps
Meu celular pifou recentemente e recorri a um aparelho antigo provisoriamente para não ficar incomunicável. Loguei no meu perfil do Google e recebi como sugestão que eu instalasse novamente os apps que eu tinha no outro celular. Mas a memória não é lá essas coisas e não tem espaço para todos. Precisei decidir quais apps realmente não posso ficar sem até eu comprar um celular novo.
Os aplicativos das companhias aéreas foram os primeiros a dançar. Só vou baixar quando tiver que fazer o check in para uma viagem. Ficaram de fora também os apps de aluguel de bicicleta e vários outros que eu nem sabia que estavam no meu celular. Sem contar as soluções concorrentes como os apps de transporte Uber, Cabify e 99 ou os que uso para pedir comida - Rappi e iFood. Essa é a hora que os preferidos se sobressaem.
Ficaram ainda na lista de “essenciais” o Whatsapp, sem dúvida o mais importante hoje em dia, o Spotify e o aplicativo do banco que eu uso mais.
A experiência que descrevi acima mostra um pouco da briga que está rolando entre as empresas por um espaço nobre no seu celular. Existem muitos apps e não tem espaço para todos na sua vida.
O que está em jogo agora é quem terá o app definitivo. As varejistas já viraram “market place” (ou seja, vendem de tudo, inclusive produtos de outros sites) e agora tentam virar banco. As empresas de delivery seguem a mesma toada (já falamos do Rappi nesta reportagem). E ao menos um banco já mostrou que também vai entrar nesta briga.
O banco Inter está preparando um super app para oferecer mais do que produtos bancários. A Bruna Furlani conversou com o presidente do Inter, João Vitor Menin, e conta o que vem pela frente nesta reportagem.
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Recomendo que você leia e te dou três motivos: 1) se você é ou pensa em ser cliente do Inter, é bom saber quais são as novidades. 2) se você tem ou pensa em comprar ações do banco, é bom se informar sobre o que eles estão fazendo. 3) o que está rolando é a transformação de toda uma indústria e vale a pena você ficar ligado. Saiba mais.
Agenda cheia
Atento ao que pode acontecer com os juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o mercado financeiro fica de olho na série de índices econômicos divulgados hoje, principalmente os dados oficiais sobre o emprego nos EUA (payroll) e da inflação brasileira.
Os números podem ajudar os investidores a calibrarem suas expectativas. Por aqui, um cenário de atividade fraca e inflação confortável aliados à queda do dólar para perto de R$ 4,10 praticamente consolida a chance de novos cortes na Selic. Já nos Estados Unidos, as incertezas em torno dos futuros impactos da guerra comercial geram dúvidas sobre a postura do Federal Reserve. Na tarde de hoje, o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, deve dar dicas do caminho a ser seguido pela entidade.
Mesmo com a cautela que toma conta dos mercados antes da fala de Powell, as bolsas ainda repercutem a confirmação da retomada de negociações entre EUA e China. Ontem, o Ibovespa encerrou a sessão com alta de 1,03%, aos 102.243 pontos. O dólar avançou 0,11%, a R$ 4,1100. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Garimpo das criptos

Mesmo o maior entusiasta de criptomoedas pode ficar perdido entre tantas opções. Hoje mesmo vi um ranking que traz uma relação de mais de 2.500 delas. No seu último vídeo, o colunista Fausto Botelho dá algumas dicas para você ficar por dentro desse mercado e conseguir encontrar a bola da vez. Recomendo muito que você assista!
Os primos do Ibovespa
Se você acompanha o mercado de ações, certamente conhece o Ibovespa, o principal indicador da bolsa brasileira. Mas ele não é a única referência. Além dele, a B3 conta com mais de 20 outros indicadores de desempenho que também atuam como referência para os investidores. Quer saber mais sobre os outros índices? A Julia Wiltgen te conta tudo neste vídeo.
Dólar a R$ 4: vamos comemorar?
Você pode achar estranho a frase acima, mas tem gente grande no mercado financeiro comemorando a alta do dólar. A Persevera Asset divulgou sua carta de gestão de agosto e nela defende que o brasileiro mude sua maneira de ver o câmbio, sobretudo diante do cenário de juros baixos. Quem analisou o documento e explica esse raciocínio é o Eduardo Campos.
Quebra de tradição na PGR
No campo político, o noticiário do dia traz como destaque a escolha do novo procurador-geral da República. A tradição é que o presidente da República escolha o novo chefe do Ministério Público Federal a partir de nomes indicados pelos próprios procuradores em uma lista tríplice. Jair Bolsonaro quebrou a tradição - e ignorou a recomendação do ministro Sergio Moro - e indicou um nome que não constava na lista : o do subprocurador-geral Augusto Aras. Em reportagem de hoje, o Estadão traz um perfil de Aras e conta como ele se alinhou a Bolsonaro mesmo e foi alçado à chefia da PGR.
Oferta restrita
Com uma valorização de 200% na bolsa só neste ano, a provedora de tecnologia para o sistema financeiro Sinqia quer mais dinheiro no caixa e lançou uma oferta de ações. Mas quem vai poder comprar os papéis da empresa serão apenas os acionistas controladores e investidores profissionais. Com o dinheiro, a Sinqia quer ampliar a participação no mercado de aplicativos, expandir o portfólio e analisar potenciais aquisições. Saiba mais.
Um grande abraço e ótima sexta-feira!
Agenda
Indicadores
- IBGE divulga inflação de agosto
- Alemanha divulga produção industrial de julho
- Zona do euro divulga prévia do PIB do 2º trimestre
- Estados Unidos publicam dados semanais de emprego
Bancos Centrais
- BC russo anuncia decisão de política monetária
Política
- Governos do Brasil e da Argentina anunciam acordo automotivo
- Câmara dos Lordes do Reino Unido conclui tramitação de projeto de lei para barrar Brexit sem acordo
- Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, continua visita oficial à China
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
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O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
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Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
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