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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Mercado de capitais

Fila de ofertas de ações na bolsa volta a andar após emissão da Trisul

Incorporadora reabre mercado de ofertas com captação de R$ 405 milhões. Banco Pan e Banrisul vêm na semana que vem e IPOs devem acontecer em outubro

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
13 de setembro de 2019
13:01 - atualizado às 18:29
Ilustração relaciona IPO a casamento
IPOs devem voltar à bolsa com Vivara, BMG, Iguá Saneamento e C&A - Imagem: Pomb

A incorporadora Trisul reabriu a temporada de ofertas de ações na bolsa brasileira com uma captação de R$ 405 milhões fechada nesta quinta-feira. O sucesso da operação em meio ao ambiente ainda conturbado no exterior deve ajudar a fila de ofertas a andar por aqui.

Na semana que vem está prevista a conclusão das operações do Banco Pan e do Banrisul. Já outubro deve ser marcado pela volta dos IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações).

O preço por ação da Trisul foi definido em R$ 10,00, com um desconto de 2,5% em relação ao fechamento dos papéis (TRIS3) na bolsa ontem. Além do lote principal, a empresa vendeu as ações do lote adicional previsto na oferta, um sinal de que a demanda dos investidores foi boa.

A oferta da incorporadora foi exclusivamente primária, ou seja, todo o dinheiro captado vai para o caixa da incorporadora, que pretende usar os recursos para investir em novos empreendimentos e na aquisição de terrenos.

No pregão de hoje, as ações da Trisul eram negociadas em alta de 0,97% por volta das 12h25, cotadas a R$ 10,36. Leia também nossa cobertura completa de mercados.

Bancos na fila

Depois da incorporadora, dois bancos vão disputar as atenções (e o bolso) dos investidores. A oferta do Banco Pan pode movimentar até R$ 1,3 bilhão, mas parte desse dinheiro vai para a Caixa Econômica Federal, que vai aproveitar a disparada de 400% das ações só neste ano para vender parte de sua participação no banco, que também é controlado pelo BTG Pactual.

A oferta do Banrisul também será secundária, ou seja, haverá a venda de ações dos atuais acionistas – no caso, o Estado do Rio Grande do Sul. A operação pode render pouco mais de R$ 2 bilhões aos cofres do governo gaúcho, que vai se manter no controle do banco.

Tanto a oferta da Trisul como as do Banrisul e do Banco Pan são realizadas com a regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que dispensa o registro prévio na autarquia, desde que a emissão seja destinada a até 50 investidores e que possuam pelo menos R$ 10 milhões para investir.

IPOs chegando

Enquanto o ano foi profícuo para os chamados follow ons, que são as ofertas de ações de empresas já listadas na bolsa, as ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) patinaram.

Até o momento, apenas duas novas empresas estrearam na B3 neste ano: a rede de varejo de produtos esportivos Centauro e a holding de energia Neoenergia.

Mas aos poucos as empresas começam a tirar da gaveta os planos de lançar suas ações na bolsa. Quatro empresas entraram com pedido de registro na CVM para abrir o capital: a rede de joalherias Vivara, o Banco BMG, a companhia de saneamento Iguá e a varejista de moda C&A.

XP em Nova York?

A abertura de capital mais aguardada do ano, porém, deve acontecer fora do país. A XP Investimentos prepara a emissão de suas ações em Nova York, de olho nas avaliações mais generosas dos investidores gringos em empresas em fase de rápido crescimento.

Ontem, o site Brasil Journal informou que a avaliação da corretora no IPO, que deve acontecer no fim deste ano, pode chegar a R$ 60 bilhões.

Assim como outras empresas que optaram por abrir o capital em Nova York, a XP também se valer da possibilidade de emitir ações com "superpoderes", algo que não é permitido no Novo Mercado da B3, conforme me lembrou uma fonte.

No mercado, existe a expectativa de que a CVM flexibilize a regra que hoje impede empresas com operações majoritárias no país de listar recibos de ações (BDRs) na bolsa brasileira para possibilitar a negociação dos papéis da XP no país.

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