Após comprar fábrica da Ford, Caoa deve produzir carros da chinesa Changan
Seria um retorno da empresa ao Brasil, que já esteve no país com veículos importados, mas acabou desistindo do mercado
A compra da fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, pela Caoa já tem objetivo definido: produzir automóveis da Changan, uma das cinco maiores montadoras da China, apurou o Estado. Seria um retorno da empresa ao Brasil, que já esteve no país com veículos importados, mas acabou desistindo do mercado.
Na cerimônia do anúncio do negócio, no Palácio dos Bandeirantes nesta terça-feira, 4, havia pelo menos dois representantes da marca chinesa. Um deles, que preferiu não se identificar, disse que há uma comitiva da empresa no Brasil acertando os detalhes da parceria.
Na coletiva de imprensa sobre a aquisição da fábrica pelo grupo brasileiro, o presidente do , Carlos Alberto de Oliveira Andrade confirmou que pretende usar a fábrica do ABC para fazer carros “de uma marca chinesa”, sem citar nomes.
Fim das incertezas
O acordo encerrou sete meses de incertezas em relação à unidade. A compra da fábrica da Ford pela Caoa passará agora para a fase de due dilligence - em que detalhes financeiros são analisados - por 45 dias. Depois disso, a aquisição deve ser oficializada.
O negócio ocorrerá menos de dois anos depois de a Caoa assumir as operações da Chery no Brasil. Em novembro de 2017, o grupo brasileiro, que já detinha as marcas Subaru e Hyundai, comprou metade da operação da marca chinesa, por US$ 60 milhões, criando a Caoa Chery.
Com expansão de 131%, a Caoa Chery foi a marca que mais avançou no Brasil em 2018. A empresa vendeu 8.640 carros no País no ano passado, ante 3.734 de 2017.
Leia Também
Retorno
A Changan está entre as cinco maiores montadoras chinesas. Em 2017, teve o melhor resultado histórico, ocupando o quarto lugar no seu mercado de origem, com mais de 2,8 milhões de veículos vendidos.
Segundo fontes do setor, a Changan deverá produzir principalmente SUVs (utilitários esportivos) no ABC Paulista. Os modelos, porém, deverão ser mais baratos do que os produzidos pela Caoa Chery.
A Changan já atuou no Brasil. A empresa chegou ao País em 2006, por meio de um importador, e ficou até 2016. Durante esse período, vendeu veículos comerciais da subsidiária Chana Motors - que, assim, como a Hafei, pertence à Changan. À época, oferecia três modelos: uma picape e duas vans, uma de carga e outra de passageiros.
Em 2011, a marca passou a se chamar Changan no Brasil e anunciou a importação de automóveis de passeio. No entanto, a promessa - que incluía o hatch compacto Ben Ben, o crossover CX20 e o sedã Yuexiang - nunca se concretizou.
Procurada, a Caoa disse que não há nenhum tipo de acordo firmado com uma marca chinesa para a fábrica do ABC. “Caso isso ocorra, o grupo fará um anúncio público e comunicará a imprensa a respeito.”
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo Estadão Conteúdo
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente
Desdobramentos da falência: B3 suspende negociações das ações Oi (OIBR3)
Segundo o último balanço da companhia, referente ao segundo trimestre, a empresa tinha 330 mil ações em circulação, entre ordinárias e preferenciais