🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Daniele Madureira

Daniele Madureira

Daniele Madureira é jornalista freelancer. Formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, tem pós-graduação em Jornalismo Social pela PUC-SP. Foi editora-assistente do site Valor Online, repórter dos jornais Valor Econômico, Meio & Mensagem e Gazeta Mercantil. Colaborou com as revistas Exame, Capital Aberto e com a edição do livro Guia dos Curiosos.

TENDÊNCIA NAS EMPRESAS

Carrefour largou atrás na corrida do supermercado online – e agora acelera para buscar a liderança

Depois de ficar de fora do e-commerce de alimentos por quatro anos, Carrefour coloca canal de vendas como prioridade em plano global. Rede investe para transformar lojas em pontos de retirada de compras na internet e se alia à startup Rappi para agilizar entregas

Daniele Madureira
Daniele Madureira
31 de maio de 2019
5:11 - atualizado às 12:24
Varejo de alimentos online
Imagem: Shutterstock

Um sonho recorrente de muitos neste mundo moderno é o teletransporte. Especialmente nas grandes capitais, ir de um lugar a outro em questão de segundos, sem enfrentar um trânsito desesperador e a estúpida perda de tempo dentro de um carro, ônibus ou trem, seria o suprassumo da conectividade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas enquanto o mundo de ficção científica não se torna real, gigantes do varejo como o Carrefour querem fazer você se sentir, pelo menos, como o Aladdin com o gênio da lâmpada. Basta fazer um pedido e, quase imediatamente, o seu objeto de desejo chega até você.

No varejo de alimentos, esse “quase imediatamente” é algo como 37 minutos ou uma hora (neste último caso, uma hora agendada, das 9h às 10h da manhã, por exemplo). A meta da rede francesa no Brasil, porém, é diminuir cada vez mais o tempo para atender o “seu amo”.

Há uma boa razão para isso: o site de comércio eletrônico do Carrefour Brasil, que representava 5,6% do faturamento da divisão Varejo (sem gasolina) no primeiro trimestre de 2018, passou a responder por 11% das vendas no país nos primeiros três meses deste ano, ou R$ 440 milhões.

No Carrefour Brasil, quem faz as vezes de “gênio da lâmpada” é o aplicativo de delivery Rappi. A startup colombiana iniciou sua parceria com a varejista no final de janeiro para entrega de alimentos e, ao fim do primeiro trimestre, já atendia 13 cidades e 56 lojas (18 hipermercados, seis supermercados, sete lojas do formato Market e 25 lojas do formato Express). Não se trata de uma parceria exclusiva para vendas de alimentos online – o Rappi atende outros concorrentes em seu marketplace, como Mambo, Saint Marche, Santa Luzia, Giga Atacado, entre outros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o acordo já é suficiente para mostrar bons resultados: as vendas do Carrefour via Rappi representaram mais de um terço (35%) dos pedidos de vendas online de alimentos no primeiro trimestre. E o melhor: quase metade dos pedidos são de novos clientes, que não compravam no Carrefour. Um resultado que animou a varejista francesa a estender a parceria para o negócio das drogarias Carrefour, cujos itens passam agora a ser vendidos pelo Rappi.

Leia Também

O Carrefour Varejo, onde é contabilizado o e-commerce, registrou vendas líquidas de R$ 4,22 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 0,5% sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto as despesas com vendas cresceram 2,6%, para R$ 873 milhões. Teria sido uma queda maior se não fosse pelo e-commerce. Para aumentar as vendas da divisão, o Carrefour testa novos formatos também no mundo físico, como a parceria fechada recentemente com o Magazine Luiza na área de eletrodomésticos.

Orientação global

O e-commerce ainda pesa pouco no resultado do Carrefour. O principal responsável continua sendo o Atacadão: 67% das vendas líquidas consolidadas do grupo, que somaram R$ 12,8 bilhões no primeiro trimestre. Na opinião de Luiz Escobar, diretor do e-commerce do Carrefour Brasil, o comércio eletrônico de alimentos é a última fronteira do e-commerce.

“Praticamente todas as outras categorias já se desenvolveram, mas o varejo de alimentos está adormecido no Brasil.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Todas as estratégias para exploração da venda online de alimentos fazem parte de um plano global do Carrefour, estruturado em duas frentes: realizar, até 2022, uma transição alimentar com foco em saudabilidade (os orgânicos e saudáveis não serão apenas um nicho na rede) e a transformação digital, que passa não só pelo e-commerce, mas por conhecer melhor o consumidor.

Nesse sentido, a rede fechou a compra, em dezembro de 2018 no Brasil, da e-Mídia, empresa do segmento de foodtech que controla os sites Cyber Cook, Vila Mulher eMais Equilíbrio. Se antes o Carrefour ia até a porta de casa, agora tem a chance de saber o que o cliente está fazendo com a comida e influenciar seus hábitos, oferecendo receitas e dizendo o que fazer com as sobras, por exemplo.

“Vamos ser líderes na venda de alimentos pela internet. Não seremos como os nossos maiores concorrentes, que estão fazendo isso há 20 anos e têm uma participação pequena no setor, estão lá para porque dá para estar”, afirma o engenheiro de produção, no Carrefour desde agosto de 2017. Egresso do Buscapé, com passagens por Multiplus e Americanas.com, Escobar já integrou o time da Cnova – do mesmo grupo do rival Pão de Açúcar, atual líder na venda de alimentos pela internet.

O Carrefour busca recuperar o tempo perdido. “O Carrefour tinha um gap importante, a saída do e-commerce alguns anos atrás”, diz o consultor Alberto Serrentino, da Varese Retail. A rede decidiu encerrar a operação de venda online em dezembro de 2012, e só voltou em julho de 2016. “Voltaram com força, primeiro no não-alimentar, e há um ano no alimentar. Estão com suporte estratégico da matriz e visão de longo prazo, o que é fundamental para essa agenda. Não dá para fazer esse aporte imaginando retornos imediatos”, afirma Serrentino.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o consultor, de fato, as empresas estão tateando na venda online de alimentos e há todo um mercado a explorar. “É o setor mais atrasado na agenda de transformação digital e na penetração de vendas online por várias razões: a última milha é muito crítica, o fato de ter produtos perecíveis torna o custo de entrega muito alto e o cliente normalmente não aceita pagar por isso”, afirma. “Além disso, o varejo alimentar tem alta cobertura, está próximo do consumidor”.

Logística complicada, conta salgada

O Carrefour Varejo, onde é contabilizado o e-commerce, vendeu menos e as despesas subiram 2,6%, para R$ 873 milhões. Um combo que costuma significar uma margem mais apertada.

A varejista não dá detalhes de quanto investiu no comércio eletrônico. Mas o mercado está atento aos efeitos desses aportes sobre a rentabilidade. “A administração do Carrefour observou que uma maior participação de e-commerce e de eletrodomésticos no mix de vendas continuou a prejudicar a rentabilidade [no primeiro trimestre de 2019], e é provável que isso persista no futuro”, informou o analista Thiago Macruz, do Itaú BBA, em relatório sobre os resultados da rede no período. A recomendação do banco é de compra das ações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo Luiz Escobar, a maior dificuldade da venda online de alimentos é a qualidade da entrega. “Não dá para misturar amaciante com bife”, diz o executivo. Outro desafio é a agilidade. Afinal, você pode esperar um livro, uma calça ou uma cafeteira para daqui uma semana, mas não os ingredientes do jantar. Nesse sentido, a parceria com o Rappi promete se intensificar e se expandir para mais regiões do país, tanto com o aplicativo quanto com outras startups.

“Para crescer em alimentos, estamos endereçando várias coisas que impedem este segmento de deslanchar no comércio online no país”, diz Escobar. A estratégia da varejista passa pela criação de lojas no modelo “drive-thru”: o cliente faz a compra pela internet até as 11h da manhã e busca os produtos no ponto de venda a partir das 18h. Atualmente, 13 lojas de São Paulo têm o serviço, que deve chegar a 50 até o fim do ano, oito delas fora da capital paulista.

Para quem prefere a entrega agendada, o prazo para receber o produto é uma espera de uma hora (pelo Rappi) ou duas horas (pelo site do Carrefour), a partir do dia seguinte. “Na concorrência, eles pedem quatro horas de espera, manhã, tarde ou noite. Ninguém tem tempo para isso”, diz Escobar, que defende a redução dos prazos.

O executivo também critica a concorrência que oferece produtos similares na falta do original pedido. “É como se eu quisesse comprar um iPhone, mas a loja me manda um Galaxy S10 porque o iPhone estava em falta”, diz ele. Para evitar essas trocas, o Carrefour precisa manter um “estoque dedicado”, com atualização em tempo real. “Se no momento que você fechar a compra no site não houver algum dos produtos escolhidos, você será avisado no mesmo instante, e irá decidir se quer ou não um similar”, afirma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Três hipermercados da rede hoje têm uma “sidestore”, com estoque dedicado apenas ao e-commerce – as lojas da Marginal Tietê, Butantã e Anchieta, todas na capital paulista. Mas a meta é que, este ano, ao menos 15 hipermercados tenham este espaço e, no longo prazo, todos sejam equipados para abastecer o comércio eletrônico.

“Os hipermercados têm em média 8 mil metros quadrados. A área reservada ao e-commerce tem 1,2 mil metros, o que faz com que os produtos sejam separados para a venda eletrônica de uma maneira muito mais rápida”, afirma o executivo, que garante ainda exibir diferencial no preço. “Praticamos na venda online de alimentos o mesmo preço do hipermercado, só cobramos o frete”.

O avanço na área digital passa ainda pela criação de uma unidade própria em fevereiro deste ano, o Carrefour eBusiness Brasil. O comando da unidade está a cargo de Paula Cardoso, que era presidente do Banco Carrefour. Luiz Escobar se reporta a ela.

Pedras no caminho

Se fosse fazer os seus próprios pedidos ao gênio da lâmpada, o Carrefour de certo iria enumerar, além da entrega cada vez mais rápida, o reaquecimento da economia e uma trégua da concorrência no setor de alimentos online. O primeiro, realmente, tem grandes chances de ser atendido pelo Rappi e outras startups. Já os outros dois...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre no Brasil caiu 0,2%, segundo o IBGE. A concorrência, por sua vez, está longe de ficar parada. O Pão de Açúcar, que até ano passado estava no marketplace do Rappi, desfez a parceria e partiu para a compra do aplicativo brasileiro James Delivery. A ideia é criar o próprio marketplace alimentar. Ao investidor, resta acompanhar atento a ginástica das varejistas para avançar no e-commerce de alimentos e torcer para o esforço valer a pena.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O IMPÉRIO BATISTA

Do “Joesley Day” à compra da Eletronuclear: como os irmãos Batista se reergueram de escândalo e ampliaram seu império

16 de outubro de 2025 - 13:42

Após o escândalo do “Joesley Day”, os irmãos Batista voltam aos holofotes com a compra da Eletronuclear e ampliam o alcance da J&F no setor de energia nuclear

RISCO DE CALOTE

Moody’s Analytics já estava prevendo a crise na Ambipar (AMBP3) desde 2024… foi só o mercado que não viu

16 de outubro de 2025 - 11:44

De acordo com o diretor Tadeu Marcon Teles, o modelo da companhia já indicava “mudanças notáveis no perfil de risco” da Ambipar desde dezembro

HORA DE COMPRAR?

O gatilho ‘esquecido’ que pode impulsionar as ações da Usiminas (USIM5) em até mais de 60%, segundo o UBS BB

16 de outubro de 2025 - 10:49

Segundo o UBS BB, o mercado ignora um possível gatilho para a Usiminas (USIM5): a aprovação de medidas antidumping contra o aço chinês, que pode elevar as margens da companhia e impulsionar as ações em mais de 60%

COMPRA ELÉTRICA

Weg (WEGE3) fortalece presença no setor elétrico com compra 54% da Tupi Mob, de gestão de redes de recarga de veículos, por R$ 38 milhões

16 de outubro de 2025 - 9:47

Weg (WEGE3) compra 54% da Tupi Mob, dona de plataforma que conecta motoristas a redes de recarga de veículos elétricos, para fortalecer sua presença no setor de mobilidade elétrica

SAÍDA DE FUNDO

Mais um fundo deixa a PDG Realty (PDGR3): incorporadora anuncia que FIDC Itamaracá vendeu toda sua participação na empresa

16 de outubro de 2025 - 9:32

FDIC Itamaracá vendeu todas as ações que detinha na PDG Realty, cerca de 35,1% do capital social; fundo VKR já havia vendido sua participação

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Vulcabras (VULC3): CFO expõe estratégia que fez a dona da Olympikus e da Mizuno cair nas graças de analistas e gestores

16 de outubro de 2025 - 6:01

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da empresa, Wagner Dantas, sobre a estratégia que tem impulsionado os resultados da companhia e quais são os desafios pela frente

A quem pertence

De quem é o restaurante Jamile, com cardápio assinado pelo chef Henrique Fogaça e palco de tragédia em SP

15 de outubro de 2025 - 19:02

O restaurante Jamile, cujo cardápio é assinado pelo chef Henrique Fogaça, esteve no centro de uma investigação após a morte de uma funcionária

PODE SUBIR AINDA MAIS

RD Saúde (RADL3) já se valorizou, mas pode subir ainda mais: JP Morgan projeta salto de mais de 44%

15 de outubro de 2025 - 18:15

RD Saúde, antiga Raia Drogasil: Para o JP Morgan, empresa de redes de farmácia se destaca no setor de varejo brasileiro mais amplo, dado o desempenho das ações (RADL3)

INSTABILIDADE

99 fora do ar? Usuários do aplicativo de caronas reclamam de instabilidade

15 de outubro de 2025 - 15:47

Usuários do 99 relatam dificuldades para utilizar aplicativo de caronas e banco

GIGANTE DOS ARES

Céu de brigadeiro: Embraer (EMBR3) conquistou Itaú BBA e BTG Pactual com novos pedidos bilionários

15 de outubro de 2025 - 14:45

Terceira maior fabricante de aviões do mundo, Embraer conquistou Itaú BBA e o BTG Pactual, que reiteraram a recomendação de compra para as ações (EMBR3; NYSE: ERJ)

POTENCIAL NO SETOR IMOBILIÁRIO

Cyrela (CYRE3) tem vendas aceleradas mesmo em momento de juros altos; veja por que ações podem subir até 35%, segundo o BB Investimentos

15 de outubro de 2025 - 14:02

A incorporadora, cujas ações estão em alta no ano, mais que dobrou o volume de lançamentos, o que fez o BB Investimentos elevar o preço-alvo para os papéis

MAIS VALOR AO ACIONISTA

Ação ficou barata? Por que Hapvida (HAPV3) vai recomprar até 20 milhões de ações na bolsa

15 de outubro de 2025 - 12:09

O conselho de administração da Hapvida aprovou a criação de um programa para aquisição de até 20 milhões de ações HAPV3

PARA SAIR DO BURACO

Governo Lula entra em campo para salvar os Correios e busca empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União

15 de outubro de 2025 - 11:07

Desde 2022, a estatal apresenta prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando semestre a semestre

AQUISIÇÃO NUCLEAR

J&F, dos irmãos Batista, compra participação da Eletrobras (ELET3) na Eletronuclear por R$ 535 milhões e estreia no setor de energia nuclear

15 de outubro de 2025 - 10:44

O acordo também prevê que a holding dos Batista assumirá garantias e adotará as providências necessárias com os credores e parceiros da Eletronuclear

DEPOIS DO ESCÂNDALO

Reag oficialmente troca de mãos, e novo controlador revela planos. Agora, o que falta é uma OPA

15 de outubro de 2025 - 9:17

Com a operação, a holding Arandu Partners comprou cerca de 87,4% do capital total da Reag. Veja os próximos passos

RESPOSTA

BRB rebate acusações de negócios com Master “às margens do Banco Central”; confira os detalhes

14 de outubro de 2025 - 20:00

Segundo o documento, as operações realizadas pelo BRB seguem a dinâmica natural do mercado financeiro, “sempre com o objetivo de gerar eficiência, rentabilidade e crescimento”

TIJOLO POR TIJOLO

Moura Dubeux (MDNE3) ainda pode subir mais de 50%, na visão do Bradesco BBI; veja o novo-preço alvo da construtora nordestina

14 de outubro de 2025 - 18:55

Banco revisou estimativas após balanço do terceiro trimestre e destaca que companhia superou as expectativas

REBRANDING PRA QUÊ?

Streaming famoso vai mudar de nome e você vai ficar com cara de tacho quando souber qual é

14 de outubro de 2025 - 16:59

Menos “+”, mais confusão: a Apple rebatiza seu streaming para parecer simples, mas o nome agora vale por três

ADEUS À B3?

Gol (GOLL54): o que acontece com as 100 mil pessoas físicas que têm a ação com a proposta de fechar o capital?

14 de outubro de 2025 - 16:56

Com 99% das ações já nas mãos do Grupo Abra, a Gol quer encerrar o capital e comprar a fatia que ainda pertence aos minoritários; veja as condições

VENDE-SE

R$ 1 bilhão em jogo? Guararapes contrata BTG Pactual para ajudar na venda do shopping Midway Mall e ações sobem

14 de outubro de 2025 - 15:57

Shopping de Natal, no Rio Grande do Sul, teve Ebtida de R$26,9 milhões no trimestre passado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar