Índices de debêntures têm queda inédita em novembro
Segundo Anbima, queda reflete movimentação no mercado secundário. Índice ligado às debêntures incentivadas caiu 2,07% e índice ligado ao DI teve primeira queda da história

O mercado de crédito privado, notadamente as debêntures, tem deixado alguns investidores bastante preocupados em função de cotas negativas e elevados resgates. Sabemos que o mercado passa por um grande ajuste técnico, depois de uma disparada nas captações e consequente queda nos prêmios de risco, mas agora a Anbima nos dá uma dimensão dessa movimentação.
Pela primeira vez na história, o Índice de Debêntures Anbima – DI, que representa as debêntures remuneradas pela taxa DI, teve variação negativa de 0,07%, em novembro. O indicador é calculado desde 2009. Segundo a Anbima, a queda foi decorrente de ajustes de preços no mercado secundário.
Outros indicadores desse mercado também tiveram desempenho negativo: o mais significativo foi o IDA-IPCA Infraestrutura, formado por debêntures incentivadas, com recuo de 2,07%. Na sequência, está o IDA-IPCA, que representa as debêntures atreladas ao IPCA, com queda de 1,58%. Já o IDA-Geral, que espelha o comportamento de todas as debêntures, caiu 0,65%.
Ajuste
Já tratamos desse assunto nesse texto aqui, mas em resumo, esse mercado passa por um ajuste em função de questões técnicas. Não há problema de quebradeira generalizada de empresas que estão deixando de honrar suas dívidas – tivemos sim um evento com a Rodovias do Tiête.
Alguns fundos de crédito privado, notadamente os que aplicam em debêntures incentivadas, tem o apelo de isenção de Imposto de Renda e vinham atraindo enorme quantidade de investidores em função de retornos bem acima do CDI. Mais de 150 mil pessoas entraram para esses fundos em 12 meses terminados em setembro.
Esse acelerado crescimento levou o mercado a uma dinâmica de “bola de neve positiva”, com rentabilidade e baixa volatilidade chamando mais investidores para o produto. No entanto, chegou um ponto no qual a elevada demanda deprimiu tanto os prêmios de risco que a relação risco/retorno deixou de ser atrativa.
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Junto disso, houve firme movimentação de venda de papéis no mercado secundário, com alguns investidores realizando lucros, o que levou fundos a fazer marcação a mercado de seus ativos, o que se refletiu nas cotas dos fundos.
Toda essa movimentação serve de alerta para o investidor para que ele conheça bem o produto no qual está investindo e os riscos associados ao mercado de crédito privado. Fica a recomendação de leitura de outros materiais da equipe do Seu Dinheiro sobre o assunto.
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