‘O país balança, mas não cai’, diz fundador da Cyrela
Elie Horn, fundador de uma das maiores incorporadoras do Brasil, afirmou que as “intempéries políticas” são “um problema menor” e que as mudanças promovidas farão com que a economia “seja mais respeitada” no futuro
Avesso a entrevistas, o empresário Elie Horn, fundador da Cyrela, uma das maiores incorporadoras do Brasil, tornou suas aparições diante de jornalistas mais frequentes após deixar a presidência da empresa e passar a dedicar dois terços de seu tempo à filantropia. Apoiador do governo de Jair Bolsonaro, o empresário de 74 anos afirmou que as "intempéries políticas" são "um problema menor" e que as mudanças promovidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, farão com que a economia "seja mais respeitada" no futuro. "Tudo vai no bom caminho. Falta só aprovar as reformas para se tirar o véu da escuridão", disse. A seguir, os principais trechos da entrevista.
O fundo Abaporu, da sua família, planeja ampliar a atuação na área de saúde e ter 15 hospitais. Isso pode mudar com o desempenho fraco da economia?
Acho que estamos no começo de uma época pujante. Sou muito otimista. Tem a ação e a reação. Houve a crise durante cinco anos, agora virá uma época boa. Tudo vai no bom caminho. Falta só aprovar as reformas para se tirar o véu da escuridão.
No setor imobiliário, o sr. já sente melhora?
O setor imobiliário segue o País. O País vai em uma direção boa, o setor imobiliário melhorou demais. Tem altos e baixos, mas estamos muito melhor que em 2017 e 2018. Não tem nem comparação. O mercado está mais comprador. Tem mais demanda, menos medo e mais otimismo.
O sr. acha que o País também está nessa situação melhor?
Leia Também
Pena que estamos procrastinando as reformas, mas elas vão ter de passar e o País vai ter de melhorar. É como se fosse uma lei obrigatória.
O sr. também está otimista com a reforma da Previdência?
Vai passar. Não tem solução. O País balança, mas não cai. Na hora em que tiver em uma situação de perigo, (os políticos) vão acordar e vão fazer acontecer.
O País está há cinco anos em crise. Já não está numa situação de perigo?
Daqui a pouco vai se resolver. Sou otimista por natureza.
O sr. se diz otimista com o País, mas o desemprego não cede e o PIB recuou no primeiro trimestre...
Eu vejo o macro, não o micro. Vejo o todo. O todo está bem.
O que vai bem?
O presidente é honesto e quer fazer o bem. O superministro (Guedes) é competente. Conheço poucos do governo, mas esses poucos são bons. O (presidente do) Banco Central, (Roberto Campos Neto), é gente boa. Do BNDES também...
Mas o presidente do BNDES se demitiu semana passada...
Mas ele (Joaquim Levy) era bom e o novo cara (Gustavo Montezano) também é. Conheço poucas pessoas, mas os que conheço são bons. Isso me inspira a dizer que tem um bom ministério. Intempéries políticas são um problema menor. Quando você lê o jornal, poder ler duas coisas: o macro ou o micro. Eu detesto o micro. Fofocas e conversas bobas não levam a nada. O importante é a direção. No macro: tem um bom presidente, um bom ministro, bons técnicos no ministério (da Economia). Eles querem fazer o bem e vão poder fazer o bem. O único problema agora é a reforma da Previdência. Passando, acabaram os problemas macros.
O governo tem realmente conseguindo implementar coisas boas?
No todo, com certeza, tem mudança em curso. A economia vai ser muito mais respeitada que antes. Podemos ir melhor, mas estamos indo bem. Com a crise do passado, a diferença é brutal.
O sr. tem contato com o governo? O sr. é próximo do secretário da Comunicação, Fábio Wajngarten...
Ele é amigo (do presidente). Eu não. Fizemos um evento social para arrecadar recursos para a Unibes (União Brasileira Israelita do Bem Estar Social), com a primeira-dama (Michelle Bolsonaro). Eles (Michelle e Bolsonaro) nos prestigiaram.
E com Guedes? O sr. continua conversando sobre as políticas?
Infelizmente não porque ele se afastou da Bozano (gestora de recursos da qual o ministro era sócio e com a qual Horn fez parcerias). Ele se afastou, com razão, de tudo que era do passado, até para não falarem que tem interesse. Ele está fazendo a coisa certa. É acadêmico, não é empresário.
Antes das eleições, o sr. falou que não declarava voto, mas disse ser antirradical e antiextremista. Bolsonaro é apontado por muitos como radical...
O partido oposto é mais radical ainda.
Isso significa que ele também é radical?
Não vou falar mais do que devo falar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026