Depois da polêmica no Senado que estabeleceu ontem (1) voto aberto para a eleição da presidência da Casa, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu neste sábado (2) atender um pedido formulado pelos partidos Solidariedade e MDB para que a votação volte a ser secreta.
No mês passado, Toffoli já havia determinado que a votação não fosse aberta, afastando decisão do também ministro do STF Marco Aurélio de Mello, que era desfavorável a isso.
O MDB, que é o partido de Renan Calheiros, e o Solidariedade fizeram três pedidos ao STF. Na decisão, Toffoli disse que deferia o pedido incidental formulado, de modo que as eleições para os membros da Mesa Diretora do Senado Federal fossem realizadas por escrutínio secreto.
A polêmica envolvendo a votação teve início porque a abertura dos votos poderia coibir alguns senadores e possíveis aliados de Renan Calheiros de votar no candidato a presidência da Casa.