🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

A estrela solitária

Denúncia contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, revela origem do mal-estar nos bastidores da política entre Legislativo e Executivo

Olivia Bulla
Olivia Bulla
12 de abril de 2019
5:42 - atualizado às 9:23
Sob o codinome “Botafogo”, Maia teria recebido repasse de R$ 1,4 milhão da Odebrecht

Uma denúncia contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, revela a origem do mal-estar recente nos bastidores da política entre o Legislativo e o Executivo e ainda explica a dificuldade na tramitação da reforma da Previdência. Perícia em sistemas da Odebrecht indica repasse de R$ 1,4 milhão para campanhas do “Botafogo” e “Inca”, codinomes atribuídos respectivamente a Maia e seu pai, César Maia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A procuradora-geral da República, Raquel Dogde, pediu mais 60 dias para concluir um inquérito que investiga o presidente da Câmara. Caberá ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, decidir se prorroga ou não o prazo. Segundo a PGR, a Polícia Federal ainda precisa dar continuidade às investigações e levantar informações conclusivas.

Ao que tudo indica, já era sabido entre a elite da classe política que o cerco estava se fechando em torno do presidente da Câmara, indo muito além da prisão do ex-presidente Michel Temer e seu ex-ministro, sogro de Maia, Moreira Franco. Mais que isso, tal hipótese explica a relação difícil entre Maia e o presidente Jair Bolsonaro. Não se tratava, portanto, apenas de uma incapacidade do governo na articulação política com o Congresso.

Mas, principalmente, de um “jogo duro” por parte de Maia, que poderia ter buscado respaldo do Palácio do Planalto, em troca de apoio no andamento da proposta de reforma da Previdência e de facilidade na negociação com os parlamentares. Maia, porém, viu-se sozinho, na mira direta da Lava Jato e, agora, pode trabalhar contra o governo, tocando a agenda econômica de modo a usá-la a seu favor.

Pressão política na reforma

Essa tensão política pode aumentar nos próximos dias, travando o andamento da reforma da Previdência na Câmara, que já vinha encontrando obstáculos. A posição do Centrão, de inverter a pauta de votação na CCJ, com a proposta do Orçamento impositivo sendo colocando à frente da análise do parecer da Previdência, compromete o calendário na semana que vem, com a apreciação do texto ocorrendo somente após a Semana Santa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É válido lembrar que a proposta que engessa ainda mais as contas do governo foi votada às pressas no plenário da Câmara e foi vista como uma resposta do Congresso ao mal-estar com o presidente Bolsonaro, em meio à imposição da “nova política”, sem a troca de cargos ou liberação de verbas. Contudo, parece que a “velha política” irá se alinhar a Maia, uma vez que os casos de propina são generalizados e o governo segue sem base aliada.

Leia Também

Com isso, as discussões sobre a reforma da Previdência ganham certo nível de indefinição. E o mercado financeiro brasileiro tende a colocar no preço dos ativos o risco de atraso no cronograma - não apenas da votação da reforma na CCJ. Essa demora reduz a confiança dos investidores, que já estão está cada vez mais descrentes na capacidade do governo em angariar apoio para acelerar a tramitação da proposta.

Ao que tudo indica, o encaminhamento da reforma da Previdência para a comissão especial se dará já no início de maio, após mais um feriado, prolongando a discussão sobre o assunto ainda nas fases iniciais. É bom lembrar que é nessa comissão, com até 40 sessões, que podem haver mudanças no texto original do governo, “desidratando” a proposta da equipe econômica e reduzindo a economia fiscal.

Exterior pode trazer alívio

Apesar do ambiente político mais tenso em Brasília, o cenário externo pode trazer algum alento aos negócios locais. Os mercados internacionais recebem com alívio a recuperação da balança comercial chinesa em março, após o tombo em fevereiro, em meio às distorções por causa do feriado do Ano Novo Lunar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As exportações da China subiram 14,2% no mês passado, em base anual, depois de cair 20,7% no mês anterior. A previsão era de alta bem menor, de 8,7%. Já as importações recuaram 7,6%, na mesa base de comparação, intensificando o ritmo de queda, após ceder 5,2% em fevereiro. A estimativa era de baixa menor, de -1,2%.

Com isso, o superávit da balança comercial chinesa alcançou US$ 32,64 bilhões em março, ficando bem acima do resultado positivo de US$ 4,12 bilhões em fevereiro e da previsão de +US$ 6 bilhões. Ainda assim, as bolsas asiáticas encerraram a sessão com um desempenho misto, contaminadas pela comportamento lateral em Wall Street na véspera.

Hong Kong e Tóquio subiram 0,3% e +0,7%, ao passo que Xangai ficou de lado, com -0,04%. No Ocidente, porém, os índices futuros das bolsas de Nova York têm alta firme, tentando embalar a abertura do pregão na Europa, que é pressionada pelas ações de bancos e montadoras.

Nos demais mercados, o dólar perde terreno para as moedas rivais, de países desenvolvidos e emergentes, ao passo que o título norte-americano de 10 anos (T-note) volta a ser negociado acima de 2,50%. Entre as commodities, o petróleo avança, com o barril do tipo WTI caminhando para a sexta semana seguida de alta. O cobre também sobe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como pano de fundo, o mercado financeiro ainda ecoa os alertas dos bancos centrais dos Estados Unidos (Fed) e da zona do euro (BCE) sobre a perda de tração da economia global e o desempenho sem brilho da atividade neste início de ano. Ao mesmo tempo, a política monetária está pouco estimulativa, com capacidade limitada para minimizar tal efeito.

Assim, cresce a cada dia o sentimento de que a economia mundial está se desacelerando. E o fim das incertezas em relação às negociações comerciais entre EUA e China e sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) ganha importância, pois esses focos de tensão têm potencializado o impacto na economia global.

Agenda segue fraca

A semana chega ao fim com uma agenda econômica mais fraca. No Brasil, destaque apenas para o desempenho do setor de serviços em fevereiro (9h). Os números, combinados com os dados sobre o varejo e a indústria no mesmo período, tendem a lançar luz sobre o ritmo da atividade doméstica no início deste ano.

Aliás, no exterior, merece atenção o resultado da produção industrial na zona do euro em março, logo cedo. Pela manhã, saem os preços de importação e exportação nos Estados Unidos em março (9h30), além da leitura preliminar deste mês sobre a confiança do consumidor norte-americano (11h).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na safra de balanços nos EUA, destaque para os resultados dos bancos JP Morgan e Wells Fargo referentes ao primeiro trimestre deste ano, antes da abertura do pregão em Wall Street.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar