Mercado resgata cautela, à espera de decisão
Véspera de decisão do Fed e do Copom e contagem regressiva para prazo final de novas tarifas dos EUA contra a China deixam mercados na defensiva
A véspera de decisão do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) deve ser marcada por uma cautela ainda maior no mercado financeiro, com os investidores adotando uma postura defensiva e reforçando a oscilação lateral dos ativos de risco vista ontem. Isso porque os eventos envolvendo os bancos centrais devem determinar o cenário de curto prazo, mas é o desfecho da guerra comercial entre Estados Unidos e China que irá definir o rumo da economia global em 2020.
Aliás, o prazo final para a imposição de novas tarifas de importação norte-americanas em produtos chineses populares, como smartphones e laptops, está se aproximando e os investidores seguem em busca de pistas sobre a direção que as negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão tomando. A expectativa é de que haja um acordo antes da tarifação entrar em vigor, no domingo (dia 15).
A cinco dias do deadline, os ativos globais ainda esperam por um final feliz, o que pode ampliar o rali de fim de ano nos mercados, mas também já se preparam para o pior, com a imposição de tarifas adicionais sobre US$ 160 bilhões de produtos chineses podendo causar uma forte onda vendedora (selloff) pelo mundo, gerando estresse nos negócios.
Na Ásia, a proximidade do prazo final para um acordo sino-americano e a expectativa pela decisão do Fed e do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana deixaram as bolsas com leves oscilações. Tóquio e Hong Kong tiveram ligeira baixa, enquanto Xangai oscilou em alta, digerindo também o salto da inflação ao consumidor (CPI) chinês para o maior nível em oito anos em novembro, diante da alta dos preços da carne de porco.
Nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York também estão na linha d’água, assim como as principais praças europeias, que também monitoram as eleições do Parlamento britânico, na quinta-feira. Moedas e commodities estão de lado. O volume financeiro nos negócios já está mais fraco, com a sazonalidade de fim de ano enxugando a liquidez.
Fed, Copom e guerra comercial
Com o mercado de trabalho aquecido e o consumo sendo o principal impulso para o crescimento da economia norte-americana, o Fed não deve realizar novo corte na taxa de juros na última reunião deste ano. Aliás, a autoridade monetária deve indicar que não vê a necessidade de estímulo adicional tão cedo - salvo uma escalada da tensão comercial.
Leia Também
Aos poucos, porém, o mercado financeiro vai se dando conta de que é grande a chance de o conflito entre EUA e China mudar de fase, deixando de ser centrado em tarifas e em saldos comerciais e passando o foco para questões envolvendos propriedade intelectual, estratégia industrial e segurança nacional. Isso mesmo que haja um acordo de fase um.
Com isso, ainda que o ambiente positivo de curto prazo dure um pouco mais, os desafios de longo podem ficar mais evidentes, com um prolongamento da guerra comercial afetando ainda mais o crescimento da economia global. Assim, cabe uma postura cautelosa em relação ao cenário econômico, com o preço dos ativos tendo de justificar os fundamentos.
Já no Brasil, uma vez que o corte de 0,50 ponto na Selic amanhã, para 4,5%, “já está dado”, os investidores transferem a expectativa para o comunicado que acompanhará o anúncio da decisão. Nele, o Copom pode tanto indicar que o ciclo de queda está próximo do fim ou comunicar uma pausa já a partir neste mês.
A expectativa é por uma linguagem dura no texto, diante dos choques inflacionários recentes, do câmbio mais depreciado e da aceleração no processo de retomada da atividade econômica. Mas ainda que o tom seja hawkish, o Copom pode até deixar a porta aberta para possíveis cortes em 2020 - mas sem se comprometer com quedas adicionais.
Mas tudo isso é conversa para amanhã.
Agenda cheia, mas sem relevância
Hoje, a agenda econômica está carregada, porém sem grandes destaques. Por aqui, saem indicadores antecedente e coincidente do mercado de trabalho em novembro (8h), além de dados regionais sobre a inflação ao consumidor (8h) e a produção industrial (9h). Também será divulgada nova estimativa para safra agrícola neste e no próximo ano.
Já no exterior, o calendário norte-americano traz apenas dados revisados do custo da mão de obra e da produtividade no trimestre passado, às 10h30. Logo cedo, saem dados de atividade no Reino Unido. Ainda na Europa, também será conhecido pela manhã o índice ZEW de sentimento econômico na Alemanha e na zona do euro em dezembro.
Entre os eventos de relevo, merece atenção a posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. O governo brasileiro não enviará nenhum representante para a cerimônia, mas os investidores estrangeiros estarão atentos às relações entre os dois países, em um momento em que a região vive a chama “Primavera Latina”.
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis
Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários
Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são
Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa
Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente
